sexta-feira, 31 de maio de 2013

Atenção Alunos do Química Integral !!!



Aula Extra Sábado 01 de Junho de 13:30h até 15:50h para as turmas da manhã e da noite no BioS Petrolina

Universidade Católica abre inscrições para vestibular

Os interessados têm até o dia 7 de julho para se efetuar a inscrição

Do JC Online

 / Foto: Bernanrdo Soares/JC Imagem

Foto: Bernanrdo Soares/JC Imagem

A Universidade Católica de Pernambuco (Unicap) dá início neste sábado (1) às inscrições para o vestibular do meio do ano da instituição de ensino. Os interessados têm até o dia 7 de julho para se efetuar a inscrição. 
Serão oferecidas vagas para cursos de Arquitetura e Urbanismo, Direito, Engenharia Civil, Fisioterapia, História, Jornalismo e Publicidade e Propaganda. As notas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2010, 2011 ou 2012 também podem ser usadas para ingresso na Universidade.
A inscrição deve ser feita pelo site www.unicap.br/vestibular. O valor da taxa de inscrição será de R$ 90,00, mas quem efetuar o pagamento até o dia 14 de junho terá direito a um desconto e pagará  R$ 70,00. Para quem estudou o ensino médio em escola pública, será oferecido um desconto de 505 na inscrição.
O boleto bancário deverá ser pago até o dia 14 na sede da Comissão de Vestibular (Coave), localizada na própria Católica, no caso dos alunos com desconto. Os demais deverão pagar em qualquer agência bancária.
As provas do Vestibular serão realizadas no dia 13 de julho, das 8h às 13h.

MEC admite que pergunta sobre doméstica em questionário do Enem é inadequada

Do NE10
Foto: reprodução
A questão de número 7 incluiu a profissão de empregada doméstica na lista de patrimônio material da residência do candidato

O Ministério da Educação (MEC) admitiu, através de nota enviada à imprensa nesta sexta-feira (31), que uma das perguntas do questionário socioeconômico do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) foi inadequada. A pergunta, de número 7, tinha como objetivo identificar itens que o candidato possui em sua residência. Entre os objetos relacionados na lista, como televisão, geladeira, aspirador de pó, automóvel e computador, estava a opção de "empregada mensalista".

"O ministro Aloizio Mercadante considera que a forma da pergunta que se refere a trabalhadores domésticos é inadequada, e vai encaminhar a necessidade de sua adequação, preservando os critérios técnicos, mas garantindo integralmente o respeito àqueles trabalhadores", traz a nota enviada à imprensa.

O MEC informou ainda que o questionário é baseado no Critério de Classificação Econômica Brasil (CCEB), organizado pela Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa (ABEP), e busca mensurar as classes sociais dos participantes.

Como se forma o pum?

Em condições normais, a maior parte dos gases que formam o peido vem da nossa boca. Apenas 10% desses gases surgem na fermentação do alimento ao longo do nosso intestino grosso. O resto nada mais é do que ar que engolimos sem querer durante a alimentação ou mesmo bolhinhas de ar presente na saliva ou em bebidas gaseificadas (refrigerantes e cerveja, principalmente). Esses gases percorrem todo o tubo digestivo até encontrarem os gases produzidos pela ação de bactérias sobre a comida. Juntos, esses gases chegam à ampola retal - a última parte do tubo digestivo, que termina no ânus - e ali ficam comprimidos até você abrir uma brecha para eles saírem e empestarem o ambiente. Isso acontece de 12 a 25 vezes ao dia (você peida dormindo, sabia?), liberando ao todo de 1 litro a 1 litro e meio de gases. E se você pensa que homens peidam mais do que as mulheres, está redondamente enganado. Peido não escolhe sexo, mas mulheres, de uma forma geral, têm mais vergonha de aliviar seus gases em público. Cheiro e som tampouco escolhem sexo. O cheiro depende do que você comeu e o barulho é uma junção de fatores. "É uma correlação entre a velocidade de liberação, a contração do esfíncter (a válvula que controla o abre e fecha do ânus), a umidade local e a quantidade de gordura das fezes, que lubrifica o tubo digestivo", afirma a gastroenterologista Luciana Camacho-Lobato, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).
A todo vapor!Comendo repolho ou não, você libera pelo menos 1 litro de gases todo dia
1. Ao longo do dia, enquanto falamos, mascamos chiclete e, principalmente, durante as refeições, engolimos, sem querer, pequenas porções de ar. Pessoas que fumam, se alimentam muito avidamente e falam enquanto comem, engolem ainda mais ar. Além disso, bebidas gaseificadas e a própria saliva levam um pouco de ar em pequenas bolhas
2. O ar engolido (cerca de 80% de nitrogênio e 20% de oxigênio) passa pela faringe, pelo esôfago e chega ao estômago, onde forma uma espécie de câmara gasosa. Parte desse ar faz o caminho de volta e é expelida pela boca: é o arroto. Outra parte é absorvida pelo organismo, e o resto segue pelo tubo digestivo, junto com a comida
3. As paredes do tubo digestivo absorvem porções de gases que interessam ao nosso corpo, junto com nutrientes retirados do alimento. Nesse processo algumas moléculas de gás ficam presas nas paredes e não são absorvidas. Remédios para gases atuam retirando essas bolhinhas, que se juntam ao resto dos gases
4. A comida só é atacada por bactérias no intestino grosso. A acidez inviabiliza a vida delas em outros órgãos. A parte final do intestino delgado até poderia recebê-las (ela não é nem ácida, nem alcalina) mas a região é rica em células de defesa, que destroem as bactérias que pintam por ali
5. No intestino grosso, bactérias fermentam o alimento, produzindo vários tipos de gases e compostos. Bactérias aeróbicas (que precisam de oxigênio) produzem gás carbônico e as anaeróbicas, metano. Além disso, dependendo do alimento, elas geram alguns compostos - sulfetos, ácidos graxos e enxofre - que dão cheiro aos gases, naturalmente inodoros
6. Há trilhões de bactérias de diversos tipos no intestino grosso. Isoladamente algumas delas poderiam nos fazer mal, mas outras bactérias impedem que elas existam em número exagerado. Esse equilíbrio é importante: além de gerar doenças, o desequilíbrio gera produção exagerada de gases
7. O ânus é como um anel, com uma válvula (chamada esfíncter) de cada lado. A do lado de dentro abre-se involuntariamente, quando a ampola retal fica cheia (de fezes ou de gases). A de fora você controla e pode abrir de pouquinho em pouquinho. Mas quando a pressão gasosa é muito forte, não tem jeito: o barulho é inevitável
Cheiro de quê?Feijão gera mais gases, mas carnes fedem mais
O cheiro do pum depende do que você come. A fermentação de certos alimentos produz substâncias malcheirosas que se unem aos gases inodoros (nitrogênio, gás carbônico, oxigênio, hidrogênio e metano) e fazem uma mistura ficar fedida:
• Feijão, assim como ervilha, grão-de-bico, repolho e outros, contém rafinose, um açúcar que não conseguimos digerir. Por isso, uma grande parte desses alimentos é fermentada, produzindo muitos gases
• A fermentação de proteína gera enxofre e sulfetos de hidrogênio e carbono. Gordura gera ácidos graxos. Por isso, carnes e ovos causam os pums mais fedorentos
• Laticínios causam muitos gases em pessoas que não têm a enzima que digere lactose, o açúcar do leite. Nesse caso, a lactose chega intacta ao intestino grosso
MUNDO ESTRANHO

Maioria dos inscritos no Enem 2013 é da região Sudeste

São Paulo foi o estado que registrou o maior número de inscrições, mais de 1,2 milhão

As inscrições para o Enem 2013 terminaram na última segunda-feira (27) com um número recorde de inscritos de 7.834.024, um crescimento de 20,6% em relação a 2012. Somente no último dia, 1.718.144 pessoas se inscreveram no sistema, registrando até 3 mil por minuto. Os dados foram publicados Ministério da Educação (MEC). 

A região Sudeste foi a que registrou a maior taxa de inscrição, 36%, seguida do Nordeste, com 32% dos inscritos. São Paulo foi o estado com o maior número de inscritos, 1.238.441 candidatos, seguido de Minas Gerais (870.782) e Bahia (576.851). 

A faixa etária de 21 a 30 anos é a maior entre os inscritos do Enem, com 30%. Em seguida, o grupo de pessoas maiores de 30 anos é de 15% do total de inscritos do Enem. Dos mais de 7,8 milhões de inscritos, 4.548.470 já concluíram o ensino médio, enquanto cerca de 1,6 milhão concluirão em 2013.

De acordo com o ministro da Educação, Aloísio Mercadante, o crescimento no número de inscritos no Enem mostra uma maior confiança dos jovens em relação ao exame. 

O Enem, que neste ano será aplicado em 26 e 27 de outubro, avalia o desempenho escolar e acadêmico do estudante ao fim do ensino médio. O resultado no exame permite ao candidato a participação no Sistema de Seleção Unificada (Sisu), que oferece vagas em instituições públicas de educação superior. 

O desempenho no Enem é também requisito para participação do estudante nos programas Universidade para Todos (ProUni) e Ciência sem Fronteiras e para receber o benefício do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). Estudantes maiores de 18 anos que ainda não obtiveram a certificação do ensino médio podem fazê-lo por meio do Enem.

GUIA DO ESTUDANTE

quinta-feira, 30 de maio de 2013

UVA (CE) divulga locais de prova do vestibular 2013/2

Prova acontece em 2 de junho

A Universidade Estadual do Vale do Acaraú (UVA), no Ceará, divulgou ontem, 27 de maio, o cartão de informação com os locais de prova do vestibular 2013/2. Os testes serão aplicados em 2 de junho, nos períodos da manhã e da tarde.



Das 8h às 12h, os estudantes devem responder 60 questões objetivas de conhecimentos gerais. À tarde, das 14h às 17h, o caderno de provas terá uma proposta de redação e 20 questões objetivas de duas disciplinas específicas, de acordo com o curso escolhido. Foram recebidas 6.687 inscrições para as 905 vagas oferecidas na cidade de Sobral. O curso mais concorrido é Direito, com 26,7 candidatos por vaga.


Os candidatos devem comparecer ao local de prova com uma hora de antecedência, portando original do documento de identidade e cartão de inscrição impresso. O resultado final do Vestibular 2013/2 será divulgado em 4 de junho, a partir das 17h, com matrículas nos dias 15 e 16 seguintes. Outras informações podem ser consultadas no site da UVA.

GUIA DO ESTUDANTE

Descubra os 10 melhores métodos de estudo para se preparar para o vestibular e Enem

Grupo de psicólogos norte-americanos analisou 10 técnicas de estudo de acordo com o nível de eficiência de cada uma

Você é desses que estuda sempre com uma caneta em mãos para grifar tudo o que vê pela frente, ou adora fazer resumos para fixar o conteúdo da matéria? Mesmo assim, não acha que está rendendo nas provas o quanto gostaria? Pois é, talvez você esteja estudando errado. Isso foi o que mostrou uma pesquisa desenvolvida por um grupo de psicólogos nos Estados Unidos.
De acordo com os pesquisadores norte-americanos, hábitos como grifar textos ou fazer resumos, por exemplo, têm pouca eficácia na hora dos estudos. De acordo com a análise, as técnicas mais úteis são a realização de testes práticos, como os simulados, e a distribuição organizada dos estudos, ou seja, não deixar tudo para a véspera das provas.
A pesquisa analisou, no total, a utilidade de dez métodos de estudo e dividiu cada um deles em três categorias, de acordo com a sua eficiência: utilidade baixa, moderada e alta. O trabalho foi publicado pela Association for Psychological Science, uma organização norte-americana não lucrativa.
Os especialistas tiveram a preocupação de escolher técnicas que pudessem ser implantadas sem nenhum tipo de assistência adicional, ou seja, sem a necessidade de equipamentos de última geração ou sem a ajuda de um professor particular, por exemplo. "Pode requerer algum treinamento para aprender a usar as técnicas com fidelidade, mas, a princípio, os estudantes estão aptos a usar as propostas sem supervisão", explicam os pesquisadores.
Veja abaixo como você pode usar cada método para aperfeiçoar seus estudos!
UtilidadeTécnica
AltaTestes práticos

O que é: Responder a questões sobre um assunto, como, por exemplo, fazer um simulado para testar seus conhecimentos sobre as matérias estudadas. 

Os pesquisadores apontam que as qualidades dessa técnica estão justamente na variedade de formatos que ela pode tomar: questões de múltipla escolha, testes do tipo "preencha a lacuna", questões dissertativas, entre outras. Duas variáveis aumentam a eficiência da técnica. A primeira: quanto mais testes, melhor. A segunda diz respeito a repetir o teste aplicado quando você não acerta a questão. Ver a mesma pergunta, mas depois de um tempo e não logo depois de tê-la visto pela primeira vez (isso ajuda na fixação do conteúdo).
AltaPrática distribuída de estudos 

O que é: Programar um cronograma de estudos distribuídos ao longo do tempo. 

Muitos estudantes acham que estudar tudo de uma vez, durante horas seguidas, pode ser eficiente, mas pesquisas indicam que, a longo prazo, deixar tudo pra última hora não funciona. Os especialistas identificam o padrão de "procrastinação" na maioria dos estudantes, por isso, apesar da prática distribuída dos estudos ser muito eficiente, ela quase nunca é usada por conta desse comportamento natural dos alunos, de só estudar quando as provas estão chegando.
MédiaElaboração de perguntas

O que é:
 Criar perguntas que expliquem os "porquês" de um fato: "por que isso é verdade?", "por que isso faz sentido?". 

No momento que você elabora essas questões enquanto estuda, você adiciona novas informações a conhecimentos que você já possuía. Desse modo, essa técnica se mostra mais eficiente entre os estudantes mais velhos, principalmente do ensino superior e do Ensino Médio. Para elaborar perguntas relevantes, é preciso estar minimamente familiarizado com o assunto, por isso esse método não é muito útil para estudantes das primeiras séries do Ensino Fundamental, por exemplo. Quando você já conhece o tema, você consegue criar questões mais aprofundadas, que geram explicações mais complexas sobre a veracidade do fato.
MédiaExplicar o conteúdo para si mesmo

O que é: É como pensar em voz alta. Trata-se de explicar como as novas informações se relacionam a conteúdos já aprendidos ou explicar o passo a passo da lição. 

A técnica só dá certo se você entender o assunto e conseguir decodificar o que está aprendendo. Isso significa que não adianta apenas falar em voz alta o texto fazendo uma paráfrase, ou seja, trocando algumas palavras.
MédiaEstudo intercalado de diferentes conteúdos

O que é: Misturar diferentes matérias em uma mesma sessão de estudos. 

Geralmente, o aluno estuda um conteúdo até terminar todos os itens que fazem parte do assunto. Uma das justificativas para a eficiência do método é que o estudante, ao retomar um tema visto anteriormente, acessa a memória de longo prazo e força o cérebro a lembrar de algo que não foi visto nos últimos minutos, ajudando a fixar o conteúdo.
BaixaResumo

O que é: Reescrever um texto, colocando apenas o essencial e o que é mais importante sobre o conteúdo. 

O grande problema para a implementação dessa técnica é que nem sempre o estudante consegue saber quais são as ideias principais de um texto. Isso pode acontecer tanto por não ter feito uma boa interpretação durante a leitura, como por não saber extrair o essencial em um resumo e, com isso, acabar apenas reescrevendo o texto todo com outras palavras.
Baixa
Grifar textos

O que é: Marcar porções importantes do texto enquanto está lendo o material (vale tanto sublinhar quanto usar marcadores coloridos).
Os problemas dessa técnica estão relacionados em parte à de resumo: é preciso saber o que é importante grifar. Outra questão é a quantidade de texto sublinhado. Muitos estudantes grifam grandes blocos, de modo que não se consiga distinguir muito bem o que está destacado. Esse "excesso" prejudica a capacidade de lembrar o que foi selecionado.
BaixaAssociação mnemónica

O que é: Usar palavras-chave mnemônicas (para recordar) na aprendizagem de vocabulário em língua estrangeira ou o uso de imagens mentais associadas a um conteúdo verbal específico. Por exemplo, para lembrar a ordem dos planetas, usar frases como "Minha Vó Tem Muitas Jóias; Só Usa No Pescoço". 

Essa prática, no entanto, apresenta algumas limitações: não são todos os conceitos que podem se transformar em imagens e, segundo estudos, esse método pode não ser muito eficiente para a memorização a longo prazo.
BaixaAssociação de imagens com textos

O que é: Tentar formar imagens mentais ou fazer desenhos enquanto estuda ou escuta o professor na aula. 

A técnica pode ajudar a formar uma narrativa, de modo a organizar o assunto de uma maneira mais clara a partir das imagens. A associação de imagens foi classificada como de baixa utilidade porque os pesquisadores não conseguiram identificar com clareza em quais situações o método dá certo.
BaixaReleitura

O que é: 
Depois de uma leitura inicial, reler o texto para relembrar os detalhes. 

Estudos analisados revelaram que é melhor dar uma pausa maior entre a leitura e a releitura do que já reler logo após terminar o texto (esperar 2 ou 4 dias para retomar o material). No entanto, apesar da "facilidade" de se executar essa técnica (não requer muita habilidade, você só precisar ler de novo), a técnica é muito ineficaz quando comparada a outras citadas por aqui, segundo os pesquisadores. 

GUIA DO ESTUDANTE

USP é a melhor universidade da América Latina


Pelo terceiro ano seguido, a Universidade de São Paulo foi eleita a melhor de toda a América Latina, pela consultoria QS Quacquarelli Symonds. A Unicamp ficou em terceiro lugar e a UFRJ aparece em oitavo.
No ranking mundial, a USP aparece em 139º lugar. Em segundo na lista das latino-americanas está a Pontifícia Universidade Católica do Chile.
O ranking avalia diversos critérios das instituições: a reputação acadêmica, a reputação com empregadores, a média de artigos por professor, citações por artigo, docentes com pós-doutorado e impacto na internet.
O Brasil é o país com mais universidades na lista de 300 melhores: foram 81 no total. Depois, aparece o México (49), Colômbia (42) e Chile (30)
GUIA DO ESTUDANTE
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Atenção Alunos do Química Integral !!!



Para hoje, quinta - feira, 30 de Maio...turma da manhã aula normal das 11:10h até 13:00h e turma da noite aula de 14:00h até 16:00h.

Sem Sair de Casa: Sites auxiliam preparação para vestibular

Thaís Seixas
  • Salomão Alves | Secom Vieira
    Beatriz e Luiz Eduardo buscam novos conhecimentos pela internet
"Saia do computador e vá estudar". A ordem dita pela maioria das mães de adolescentes, que parecia ser incontestável, perdeu força com as novas possibilidades de utilização da internet. Atualmente, inúmeros sites estão disponíveis na rede com o objetivo de auxiliar os estudantes na preparação para o vestibular e o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).
A web se consolidou como uma nova forma de adquirir conhecimentos e complementar os estudos em determinadas áreas. No caso dos estudantes que estão concluindo o ensino médio, ela pode se transformar em uma grande aliada na preparação para a nova fase de estudos.
"Nós estamos em um momento de muita informação e altas tecnologias. O aluno de hoje, principalmente os adolescentes, são filhos desta era. Por isto, a busca por sites temáticos e objetos educacionais catalogados na internet é um incentivo, já que o estudantes têm contato com conteúdos digitais que contemplam todas as áreas do conhecimento", afirma a socióloga e professora Ana Rita Medrado.
Um dos sites voltados para os pré-vestibulandos e estudantes que vão realizar o Enem é oDescomplica. Através dele, os internautas podem assistir aulas ao vivo, usufruir do serviço de correção de redações e navegar por conteúdos relacionados a todas as disciplinas. Para ter acesso a todo o conteúdo disponibilizado, basta um simples cadastro, que é gratuito. Todas as atividades realizadas são organizadas em um calendário, para que o aluno possa planejar os estudos a partir dos temas discutidos.
Já no Guia do Estudante, o internauta pode realizar testes vocacionais, ter acesso a material de estudos, resumos, conteúdos especiais e indicação de livros, além de obter  informações sobre carreira e cursos. Existem também páginas específicas para quem tem dúvidas sobre uma determinada área, como o portal Só Física. A partir de um cadastro simples, é possível conhecer a história da disciplina e de físicos famosos, aprender as principais fórmulas, assistir vídeos explicativos e participar de jogos online.  
Há ainda versões pagas, como o site Só Vestibular. Com um plano mensal de R$ 29,90, o usuário pode responder a simulados online, testes vocacionais e provas de vestibular, visualizar fórmulas de matemática e física, informar-se sobre instituições de ensino de todo o país e até receber dicas sobre alimentação.  
Visão de mundo - Para a estudante Beatriz Esslinger, de 17 anos, que cursa o 3º ano no Colégio Antônio Vieira, o contato com os conteúdos disponibilizados na internet, como textos críticos, contribui para ampliar os conhecimentos fora da sala de aula. "Ter uma visão de mundo mais abrangente ajuda também na prova de redação, porque temos de ser capazes de expressar diferentes pontos do mesmo tema. Como somos uma geração que já nasceu conectada, a internet é fundamental para dinamizar o aprendizado", ressalta a aluna, que vai prestar vestibular para o curso de psicologia.
Além do site do colégio, que disponibiliza para os alunos cadastrados exercícios e questões de vestibulares, conteúdos das aulas e material produzido pelos professores, Beatriz também busca outras fontes de informação na internet, entre elas a página da biblioteca da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
A prática da estudante é compartilhada pelo colega Luiz Eduardo Romano, de 17 anos, que procura na web questões de vestibulares anteriores para ajudar no seu aprendizado durante o ano letivo e também para conhecer o formato das provas. "A tecnologia contribui muito para o processo educacional. Há um leque de opções que contribuem para a formação do aluno e para o desenvolvimento de outro tipo de saber. É uma ferramenta indispensável", enfatiza.
Assim como as universidades, outras instituições públicas também oferecem serviços educacionais gratuitos, como a Secretaria da Educação do Estado da Bahia (SEC). Por meio do Portal da Educação, estudantes de todos os municípios baianos podem visualizar conteúdos contextualizados no estado.
O primeiro projeto criado pela instituição, por meio do Instituto Anísio Teixeira (IAT), foi o "Física e o cotidiano", que inseria elementos da Bahia nas aulas online - como personagens com sotaque característico - para que os estudantes se enxergassem dentro daquele contexto.
Em seguida, surgiu o Ambiente Educacional Web, que reúne quatro espaços destinados a estudantes e professores, com a oferta de conteúdos educacionais, links de sites temáticos que auxiliam os estudos, downloads de programas de edição de vídeo ou áudio e, por último, uma rede social com fins educacionais, onde os professores podem compartilhar metodologias e materiais de apoio.
Há ainda o Professor Web, personagem do blog que produz conteúdos pouco abordados em sala de aula e discute temas transversais, como consciência negra, música na escola e ciência e saúde.
Com tantas opções de complementação dos estudos, a tendência é que as mães façam o caminho inverso e insistam para que os filhos adolescentes permaneçam cada vez mais na frente do computador. 

Confira algumas dicas de estudo pela internet

- Saiba bem o que pretende achar, para que a procura nos sites de busca seja mais eficiente. Quanto mais palavras forem incluídas no mecanismo de busca, mais provável que a informação desejada apareça;
- Aproveite os links indicados pelos sites que você considera bons;
- Procure disciplinar seus estudos. Não fique pulando de link em link sem se concentrar em nenhum site. Quando achar um texto interessante, leia-o atentamente até o final e procure entendê-lo;
- Se realmente quiser estudar, não fique conversando por meio dos bate-papos ou redes sociais;
- Algumas instituições disponibilizam em seus sites provas antigas de vestibular, o que pode ser um ótimo treino;
- Se um site tiver muitas informações interessantes e você não conseguir ver tudo durante as horas de estudo, inclua-o em seus favoritos para que possa achá-lo sem dificuldades no dia seguinte.
Fonte: http://www.profcardy.com 

Estreantes na Ufba contam como é a "vida de calouro"

Murilo Melo
  • Edilson Lima | Ag. A TARDE
    Calouros do curso de jornalismo se aglomeram em frente à Faculdade de Comunicação da Ufba
O ano letivo na Universidade Federal da Bahia (Ufba), principal instituição pública de ensino da capital baiana, começou há uma semana. Esse ano, são mais de 3.600 novatos matriculados, espalhados nos 95 cursos que a instituição oferece. Se você é um calouro, já deu tempo de limpar toda a sujeira provocada pela mistura de farinha de trigo com ovos, lama e tinta, materiais frequentemente usados nos polêmicos trotes. Mas, o que vem agora e o que deve se esperar da vida acadêmica?
Passar quatro anos em uma universidade, período da maioria dos cursos de graduação, é uma valiosa forma de adquirir e ampliar conhecimentos. Este é o momento para se preparar para o mercado de trabalho, além de servir para aprender a conviver e se relacionar com pessoas de diferentes culturas e opiniões. O desafio, de acordo com a maioria dos jovens entrevistados pela reportagem de A TARDE, é saber equilibrar da melhor maneira possível a escolha do curso, que pode ser para o resto da vida, com a liberdade do início da fase adulta e as responsabilidades que antes não existiam e acabam surgindo aos poucos, como aprender a conciliar os estudos com um emprego, por exemplo.
Para a estudante Jessika Oliveira, 21, um universo de possibilidades se abriu desde o fim do ano passado, quando ela recebeu o resultado do vestibular em que foi aprovada, após ser eliminada no exame de 2011. "Espero que seja promissor. É muita coisa nova surgindo ao mesmo tempo, mas quero que meu futuro seja como eu realmente espero", se entusiasma Jessika, que veio de Baixa Grande, na Bahia.
A estudante começou a cursar letras na Ufba e mora em uma república no bairro do Tororó, no Centro de Salvador, com outros 27 estudantes. "A convivência no começo foi difícil. Tinha muito atrito, mas é uma experiência única de vida. Eu preciso mesmo aprender a me virar", diz. Se "virar", segundo ela, pode ser lavar roupa, cozinhar e se organizar, além de aprender a administrar o próprio dinheiro da mesada que recebe dos pais e respeitar a privacidade dos colegas da república.
Vida de calouro
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Vida de calouroVida de calouro
TER, 21/05/2013 às 20:34
Vida de calouro
Mudança - Sair de casa e morar sozinho ou com colegas não passa pela cabeça do calouro Murilo Oliveira, 18. "Me acho muito dependente. Vou continuar na casa dos meus pais até o fim da faculdade", diz. Já a colega dele, Ludmila Rodrigues, 22, tem tudo planejado. "Quero sair de casa no começo do ano que vem, passei na UFRJ [Universidade Federal do Rio de Janeiro], mas é bem complicado largar tudo agora e ir para uma cidade onde eu não conheço nada e nem ninguém", revela a estudante, que salienta não ter escolhido o curso de letras pensando no mercado de trabalho. "Diferente da galera, eu não entrei para Letras para ser professora. Eu gosto de escrever, me interesso por literatura, gosto da nossa língua", explica Ludmila.  
As aulas de arquitetura e urbanismo, curso para o qual o atendente de telemarketing Lucas Medeiros, 23, foi aprovado, também já começaram na Ufba. E, apesar do pouco tempo em sala de aula, o rapaz já pensa em trancar o curso. "Não consegui o Sisu [Sistema de Seleção Unificada] para engenharia na USP [Universidade de São Paulo]", conta Lucas, que pretende conseguir transferência interna para o curso de engenharia elétrica ou, em último caso, ir para uma faculdade particular. "Não vou continuar no que não é bem a minha praia", enfatiza.
Mudar ou trancar o curso é algo que o calouro a qualquer momento pode fazer caso não se adapte ou o curso não seja o que ele esperava. "A vida é muito difícil para um jovem de mais ou menos18 anos escolher uma profissão. Essa fase é uma bagunça na cabeça deles. É natural a mudança, não pode haver desespero nem dos pais, muito menos do estudante. As pessoas que têm dúvida podem optar pelo bacharelado interdisciplinar, que dura três anos. Depois os jovens podem escolher outro curso, porque vão estar mais maduros. Quem se arrepende do curso precisa mudar imediatamente", diz o professor do Instituto de física Ricardo Miranda, pró-reitor de ensino de graduação da Ufba.
Como na universidade o mundo é completamente diferente do Ensino Médio, pode ser que ocorra um estranhamento inicial. "Há casos de pessoas que se adaptam ao curso que não queriam e acabam sendo bem-sucedidas", acrescenta Miranda. 
Militância política - É nessa época da faculdade que, em geral, se dá o primeiro contato com alguns modelos de militância política. Participar de centros acadêmicos, grupos de estudo, monitoria, projetos institucionais e bases de pesquisa são formas de conhecer um pouco mais da profissão que escolheu e, consequentemente, também conhecer o mercado de trabalho. Entretanto,  os interessados precisam ser bem organizados e responsáveis. É o que pensa a estudante de jornalismo Bruna Castelo Branco, 19. Calculadamente, ela sai às 4h50 do município de Camaçari para chegar à Faculdade de Comunicação (Facom), em Ondina, às 7h30. Não gosta de se atrasar. Para ela, são nesses pequenos detalhes que se vê maturidade. "Me sinto mais madura entre o intervalo do ensino médio e o cursinho pré-vestibular. Quero fazer parte da Petcom, a revista anual  da Facom, e do Labfoto, grupo que produz fotografia dos projetos da faculdade. Mas ainda está um pouco cedo para isso", diz Bruna.
Mas, se o interesse maior for pelo mercado de trabalho, fazer estágio é a melhor alternativa. Nem sempre o estudante encontra um trabalho remunerado e, quando encontra, o valor da bolsa-auxílio pode ser bem curta. Entretanto, ajuda a conhecer mais a profissão e até a adquirir experiência em uma grande empresa. "Na verdade, eu quero muito um estágio. Mas sei que agora não é bem a hora, porque a faculdade ocupa muito tempo", explica a caloura de jornalismo Mariana Gama, 19. O colega dela, Fernando Portela, 20, também calouro do curso de comunicação, pensa em participar de projetos paralelos e se dedicar às mídias digitais. "Eu vou tentar aproveitar tudo o que posso aqui dentro [na faculdade] e no mercado de trabalho. Mas quero ampliar meus conhecimentos principalmente em TV e internet", diz Fernando.
Além de todos os desafios acarretados na vida universitária, o calouro precisa, acima de tudo, saber organizar o tempo. Nos corredores da faculdade, na república ou no estágio, novos amigos e amores serão feitos e, aos poucos, o contato com colegas do colegial ou do pré-vestibular pode se perder justamente por falta de tempo. Nesse caso, entre um intervalo e outro de leitura dos enormes livros e apostilas, a internet pode ser um bom meio de fortalecer os laços. E manter todo mundo por dentro das novidades da vida de calouro, que são muitas e só estão começando.
ATARDE ON LINE

Ciência sem Fronteiras abre inscrição para graduação sanduíche em cinco países

Os estudantes interessados devem se inscrever de 4 de junho a 8 de julho no site do programa


Da Agência Brasil

O Programa Ciência sem Fronteiras vai abrir novas chamadas para graduação sanduíche no Canadá, na Alemanha, nos Estados Unidos, na Hungria e no Japão. Os estudantes interessados devem se inscrever de 4 de junho a 8 de julho no sitedo programa. A graduação sanduíche é a modalidade de ensino superior na qual o estudante faz parte dos seus estudos em uma instituição estrangeira.
Os bolsistas selecionados iniciarão as atividades no exterior a partir do segundo semestre de 2014. O candidato deverá observar o edital para saber mais detalhes sobre o cronograma de cada chamada. O intercâmbio tem a duração de um ano.
Para participar da seleção, o estudante deverá ter nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) igual ou acima de 600 pontos em teste feito após 2009. O estudante deve ter concluído no mínimo 20% e no máximo 90% do curso na instituição de ensino brasileira e deve estar devidamente matriculado.
O Ciência sem Fronteiras é um programa governamental que oferece bolsas de estudo no exterior. O objetivo do programa é promover a mobilidade internacional de estudantes e pesquisadores e incentivar a visita de jovens pesquisadores altamente qualificados e professores seniors ao Brasil. A meta é qualificar 101 mil estudantes e pesquisadores brasileiros até 2015.
O programa oferece bolsas nas seguintes áreas prioritárias: ciências exatas - matemática, química e biologia-; engenharias; áreas tecnológicas e da saúde. O Ciência sem Fronteiras mantém parcerias em 35 países. No total foram concedidas 41.133 bolsas de estudos desde 2011. A meta para 2013 é oferecer 45 mil bolsas.

Professor particular decreta greve

Nova reunião com o patronato está marcada para terça-feira. Se não houver avanço, categoria pode parar por tempo indeterminado

Professores do setor privado de ensino, reunidos em assembleia nesta quarta-feira, no Centro Social Nossa Senhora da Soledade, área central do Recife, e nas subsedes do Sindicato dos Professores do Ensino Privado de Pernambuco (Sinpro-PE) em Caruaru e Limoeiro, no Agreste, e em Petrolina, no Sertão, decidiram decretar greve.Uma nova reunião com o Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino no Estado de Pernambuco (Sinepe-PE) está marcada para a próxima terça-feira. Se não houver avanços nas negociações, os professores poderão deflagrar greve, por tempo indeterminado, na quarta. Aproximadamente 500 mil alunos em Pernambuco podem ser prejudicados.Os professores reivindicam unificação dos pisos em R$ 12 por hora/aula, reajuste salarial em 10%, vale-alimentação para todos os professores com dois turnos na mesma escola, bonificação de 30% em ano de Bienal do Livro em Pernambuco, para compra de exemplares, assinatura de jornais e revistas para as salas dos professores e convênios e planos de saúde.De acordo com o coordenador-geral do Sinpro-PE, Jackson Bezerra, a categoria tomará decisão baseada na intransigência patronal. Segundo ele, os professores não podem aceitar o fato de os donos de escolas aplicarem um reajuste médio de 12% nas mensalidades dos alunos, no mês de janeiro, e só propor reajuste salarial de 7% para a categoria. O Sinpro entende que a proposta do Sinepe-PE não atende às necessidades e é desrespeitosa.

Prouni: instituições pernambucanas estão entre desvinculadas pelo MEC


Do NE10
Em Pernambuco, pelo menos seis administradoras de faculdades particulares que ofereciam vagas garantidas pelo Programa Universidade para Todos (Prouni) foram desvinculadas pelo Ministério da Educação (MEC) por não comprovação de regularidade fiscal. As razões sociais de 266 unidades de ensino de todo País foram divulgadas no Diário Oficial desta segunda-feira (20).
Na lista estão as instituições pernambucanas: Associação Olindense Dom Vital de Ensino Superior; Centro Educacional e Desporto Fase; Associação Vale Ipojuca de Educação, Ciência e Cultura; Sociedade de Desenvolvimento do Ensino Superior do Vale do Capibaribe Sodecap LTDA; Centro de Relações Públicas de Pernambuco e Fundação Universitária de Jaboatão dos Guararapes.
Com a desvinculação, essas instituições de ensino não podem mais oferecer as vagas para os alunos do Prouni. Os bolsistas do programa que estudam nas unidades não serão prejudicados, pois terão a matrícula e o repasse das bolsas preservados, de acordo com o MEC.
Em todo País, a saída das 266 administradoras, responsáveis por 330 faculdades, gerou uma redução de 20 mil vagas que seriam oferecidas pelo programa. Porém, mesmo com a decisão do MEC, as empresas suspensas poderão entrar com recurso em até cinco dias para recorrer da desvinculação.
Segundo as regras do programa federal, as mantenedoras devem apresentar ao final de cada ano a quitação de tributos e contribuições federais administradas pela Secretaria da Receita Federal, caso contrário haveria a desvinculação. Ainda de acordo com a legislação do Prouni, as mantenedoras desvinculadas poderão solicitar nova adesão ao programa mediante a comprovação da quitação de tributos e contribuições federais administrados pela Receita Federal.

Empregadores de nove países apontam despreparo de 40% dos recém-formados


Uma pesquisa sobre educação para o mercado de trabalho, abrangendo nove países, indicou que quase 40% dos empregadores ouvidos apontam a falta de competência como o principal motivo para que vagas destinadas a recém-formados deixem de ser preenchidas. A pesquisa Educação para o Trabalho: Desenhando um Sistema que Funcione, foi apresentada na quarta-feira (28) pela consultoria McKinsey & Company.

Enquanto quase metade dos empregadores avaliam que os recém-formados não estão bem preparados para cargos do nível iniciante, as instituições de ensino têm percepção mais otimista. De acordo com a pesquisa, 72% delas acreditam que os recém-formados estão prontos para trabalhar. Entre os que terminam os estudos, 45% acreditam que estão adequadamente preparados.

O descompasso de percepções ocorre pela falta de integração entre os envolvidos, diz o texto. Em debate após a apresentação da pesquisa, Luís Norberto Pascoal, conselheiro da organização Todos pela Educação, defendeu a implementação de um diálogo entre o setor industrial e as instituições de ensino para formar profissionais bem-preparados. “Precisamos plantar essa educação integrada. As indústrias acham que o problema é do Estado, do indivíduo, e não fazem um olhar conjunto”, ressaltou.

Para o diretor de Educação e Tecnologia da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Rafael Lucchesi, no casos dos estudantes saídos do ensino médio, a falta qualificação para o mercado de trabalho é evidente. “Grande parte dos jovens termina o ensino médio e não vai para a universidade, mas o sistema curricular é pensado para isso. Ele não dá instrumentos para o mercado profissional.” Durante o debate, o ensino técnico foi apontado como umas das saídas para facilitar a entrada desses estudantes no mercado de trabalho.

A importância da aprendizagem prática para facilitar a inserção no mercado de trabalho é percebida por 58% dos jovens que responderam à pesquisa. No entanto, apenas 24% dos formandos de cursos acadêmicos e 37% dos formandos de cursos profissionalizantes disseram ter gasto a maior parte de seu tempo dessa forma.

O relatório aponta três grandes desafios a serem superados para qualificar os jovens para o mercado de trabalho: a limitação de recursos das instituições de ensino e como encontrar um corpo docente qualificado, oportunidades insuficientes para proporcionar aos formandos uma aprendizagem prática e a resistência dos empregadores em investir em treinamento.

Os países avaliados na pesquisa são: Alemanha, Arábia Saudita, Brasil, Estados Unidos, Índia, Marrocos, México, Reino Unido e Turquia.
Fonte: Agência Estado

Mais de 65% dos candidatos no Enem estão isentos da taxa de inscrição

Mais de 5,2 milhões de candidatos não terão de pagar a taxa porque estudaram em colégios públicos ou renda mensal per capita inferior a um salário mínimo e meio

Da Agência Brasil

Mais de 65% dos inscritos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) estão isentos da taxa de inscrição. De acordo cálculos feitos pela Agência Brasil, com base nos números divulgados pelo Ministério da Educação (MEC), mais de 5,2 milhões de candidatos não terão de pagar a taxa.

A isenção vale para estudantes concluintes do ensino médio em escolas públicas ou que têm renda mensal per capita inferior a um salário mínimo e meio. Das 7,8 milhões de inscrições, 395 mil foram pagas e pouco mais de 2 milhões ainda aguardam pagamento. Os candidatos devem pagar a taxa de R$ 35 até esta quarta-feira (29) em uma agência do Banco do Brasil. A inscrição só é confirmada após o pagamento.
No ano passado, o exame custou R$ 46 por pessoa. Se todas as 7.834.024 milhões de inscrições forem confirmadas – ou seja, taxas pagas e isenções confirmadas – multiplicadas pelo valor por aluno de 2012, o custo aproximado com o exame será R$ 360,3 milhões.
De acordo com o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, o Enem custa três vezes menos do que os vestibulares regulares. Atualmente, 119 instituições públicas de ensino superior aderiram ao Sistema de Seleção Unificada (Sisu), que possibilita o ingresso de estudantes nas universidades com a nota do Enem e permite também economia com os sistemas de seleção.
"É uma economia de recurso que a gente pode investir mais em educação pública. Além disso, o Enem significa principalmente mais oportunidade para o jovem. Ele faz o Enem e com a nota que tem pode escolher qualquer curso no Brasil, são 4 mil cursos".
Mercadante disse que o Enem gera uma economia de cerca de R$ 5 milhões por instituição, o que totaliza R$ 595 milhões poupados - valor que cobriria o gasto aproximado com o exame deste ano.
Mesmo assim, quando anunciou as regras do Enem 2013, Mercadante fez um pedido: "Apelo para aqueles que se inscreverem para que realmente façam o Enem. Os custos levam em conta os inscritos e temos tido uma diferença importante". No ano passado, foram 5,8 milhões de inscritos. Desses, 4,3 milhões fizeram a prova.
O Enem será aplicado nos dias 26 e 27 de outubro em todos os estados e no Distrito Federal. A nota do exame pode ser usada para classificação no Sisu e também para concorrer a vagas em instituições privadas de ensino superior, por meio do Programa Universidade para Todos (ProUni).
Uma boa avaliação no Enem é também requisito para obter bolsa no Programa Ciência sem Fronteiras e para receber o benefício do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). O exame é usado ainda para certificação do ensino médio de estudantes maiores de 18 anos que não têm o documento.