sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Mínistério da Educação aprova curso de medicina na Unicap



O Conselho Nacional de Saúde, em Brasília,  aprovou, nesta manhã de quinta-feira, a oferta de cursos de medicina na Universidade Católica de Pernambuco (Unicap).
Blog de Jamildo revelou, com exclusividade, que a Universidade Católica de Pernambuco (Unicap) iria oferecer cursos de medicina em agosto do ano passado.
A disposição da entidade é realizar vestibular já em março agora, para entrada no segundo semestre. A instituição já conta com laboratórios e biblioteca, aprovados em vistoria pelo MEC no final do ano passado.
Os reitores da universidade já conseguiram assinar acordos com pelo menos três hospitais. Um deles é o Hospital Português, outro é o Maria Lucinda, além do Santo Amaro, da Santa Casa de Misericórdia. Trata-se de uma das exigências atuais para oferecer a especialização.
O governo Federal tem todo o interesse em aprovar a iniciativa, uma vez que um dos males do Brasil é a reduzida oferta de profissionais médicos, diante da demanda crescente da população.
Em julho de 2012, em evento no Arcádia Paço Alfândega, a antiga Faculdade Maurício de Nassau tornou-se centro universitário depois de portaria publicada em maio pelo Ministério da Educação. Na festa, a instituição comemorou a conquista do curso de medicina, que passou a ser oferecido na instituição.
A instituição firmou uma parceria com o governo do Estado e alunos de escolas públicas participarão de uma seleção própria, na qual haverá 12 vagas específicas para esse público.
BLOG DO JAMILDO

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Quem inspirou os nomes das bebidas Johnnie Walker, Jack Daniel’s e Velho Barreiro?



Johnnie Walker e Jack Daniel foram criadores dos uísques que levam seus nomes. Já Velho Barreiro é uma homenagem ao joão-de-barro de um ancestral do criador da cachaça. Na hora de dar nome às bebidas, a maioria dos criadores olha para o umbigo e tasca no rótulo o próprio nome ou sobrenome. Isso acontece com seis das dez bebidas que a gente escolheu para a "adega" ao lado. Outra inspiração são as culturas estrangeiras. A cerveja Skol, por exemplo, importou seu nome da Dinamarca, onde se brinda dizendo "skol", o equivalente ao nosso "saúde". Para algumas marcas, a origem do nome se perdeu no passado. É o caso da cachaça 51. Umas versões dizem que a escolha seria uma homenagem a um título que o time do Palmeiras conquistou em 1951. Outras dizem que vários tonéis de pinga foram preparados em busca da fórmula ideal - e o aprovado teria sido o de número 51. A atual fabricante, entretanto, não confirma nenhuma das lendas. A polêmica ficou para as mesas de bar!
Bebo todasCerveja, marcas uisquesitas e outras que a gente conhaque bem
VELHO BARREIRO
Tipo de bebida - Cachaça
Lugar de origem - Itapetininga (SP)
Ano de criação - Anos 1960
Essa não tem resposta segura. Uma das versões é que o nome seria uma homenagem a um ancestral da família Höffer, que lançou a cachaça em Itapetininga. O tal parente distante teria um pássaro joão-de-barro a quem ele chamava de "Velho Barreiro"
Curiosidade - O velho retratado no rótulo da bebida não é o criador da pinga. A imagem foi inspirada no artista renascentista Leonardo da Vinci!
JACK DANIEL’S
Tipo de bebida - Uíque
Lugar de origem - Estados Unidos
Ano de criação - 1866
O rótulo também estampa o nome do criador, o americano Jasper Newton Daniel, que tinha o apelido de Jack. Trabalhando em um alambique desde os 7 anos, Jack apresentou a fórmula de seu uísque amadurecido em carvão de bordo aos 16 anos
Curiosidade - Em 1905, Jack esqueceu a combinação de seu cofre e o chutou com raiva. O acidente lhe rendeu um dedo quebrado e uma infecção sanguínea que o mataria em 1911
JOSÉ CUERVO
Tipo de bebida - Tequila
Lugar de origem - México
Ano de criação - 1795
O nome homenageia dois José Cuervo. Em 1758, o fazendeiro José Antonio de Cuervo começou a cultivar o agave, planta parecida com o cacto e matéria-prima da tequila. Em 1795, seu filho José Maria Guadalupe Cuervo iniciou a produção do drinque
Curiosidade - A tequila só pode ser produzida a partir da espécie de agave Tequilana weber, nativa do México. 95% da produção vem do estado de Jalisco, onde fica a cidade de Tequila
CAMPARI
Tipo de bebida - Aperitivo alcoólico à base de ervas e frutas
Lugar de origem - Itália
Ano de criação - 1860
O nome vem do criador da bebida, o italiano Gaspare Campari, que trabalhava em bares criando receitas de coquetéis à base de vinho e ervas. A combinação do drinque avermelhado surgiu em 1860, quando o inventor tinha 32 anos
Curiosidade - A receita secreta de Campari leva mais de 60 ingredientes, entre ervas, temperos, frutas, essências — e claro, álcool
JOHNNIE WALKER
Tipo de bebida - Uísque
Lugar de origem - Escócia
Ano de criação - 1820
A bebida leva o nome de seu criador, o escocês John Walker — Johnnie é diminutivo de John. Aos 15 anos, ele inventou uma bebida à base de malte e de grãos. O gosto suave de seu uísque fez sucesso e se tornou referência mundial no século 20
Curiosidade - O primeiro nome da marca foi Walker’s Kilmarnock Whisky, uma homenagem à cidade de Kilmarnock, onde Johnnie criou o malte
SMIRNOFF
Tipo de bebida - Vodca
Lugar de origem - Rússia
Ano de criação - 1860
É uma homenagem ao russo Piotr Arsenyevitch Smirnov. Dono de uma destilaria em Moscou, Piotr foi o primeiro a usar carvão vegetal para filtrar a vodca
Curiosidade - O nome atual, com "ff" no final, surgiu na década de 1920. Vladimir, um dos filhos de Piotr, fugiu da perseguição comunista na Rússia e se refugiou na França. Lá, adotou a versão francesa de seu sobrenome, transformando "Smirnov" em "Smirnoff"
ANTARCTICA
Tipo de bebida - Cerveja
Lugar de origem - São Paulo (SP)
Ano de criação - 1889
O nome vem da empresa que produzia a cerveja. No início, a Companhia Antarctica Paulista era uma fábrica de gelo — daí a referência ao continente no nome e aos pingüins no rótulo
Curiosidade - A origem do nome da rival Brahma tem três versões: 1) A atração do criador da marca, o suíço Joseph Villiger, pela cultura indiana (os hindus cultuam o deus Brahma); 2) Sua admiração pelo compositor erudito Johannes Brahms; 3) Uma homenagem ao inventor da válvula de chope, o inglês Joseph Brahma
51
Tipo de bebida - Cachaça
Lugar de origem - Pirassununga (SP)
Ano de criação - 1951
A marca "51" foi comprada pela indústria Müller de bebidas em meados da década de 1950. Como a empresa não tem o registro do antigo dono, é difícil saber o porquê do nome
Curiosidade - Uma das versões é que o nome original da bebida era Palmeiras 51, uma homenagem à conquista da Taça Rio pelo time paulistano em 1951. A tal "caninha Palmeiras 51" realmente existiu, mas ninguém sabe se ela deu origem à atual "Pirassununga 51"
SANGUE DE BOI
Tipo de bebida - Vinho
Lugar de origem - Hungria
Ano de criação - Século 16
A bebida brasileira é uma cópia de um vinho inventado no século 16, na Hungria. Assustados com a coragem dos soldados húngaros que enchiam a cara com o vinho, os invasores turcos espalharam a lenda de que a bebida era, na verdade, sangue de boi
Curiosidade - O vinho Chapinha, rival do Sangue de Boi, ganhou o nome por causa da sua primeira embalagem: uma garrafa de 600 ml com tampa de metal, apelidada de "chapinha" pelos fãs
DREHER
Tipo de bebida - Conhaque
Lugar de origem - Bento Gonçalves (RS)
Ano de criação - 1955
É o nome de uma família de origem alemã que plantava uvas desde 1906 na cidade gaúcha de Bento Gonçalves. Com as uvas, eles faziam vinho branco para vender numa cantina. No entanto, o conhaque — obtido através da destilação do vinho branco — superou o vinho em popularidade
Curiosidade - Em 2001, a marca Dreher foi vendida para o grupo italiano Campari
MUNDO ESTRANHO

Qual o recorde de público em um jogo de futebol?



ME-141_PeR-54-B
Pergunta do leitor - Ivens Nunes Thomaz,
Macaé, RJ
Segundo a Fifa, quase 200 mil pessoas foram ao Maracanã, em 16 de julho de 1950, para a final da Copa do Mundo que o Brasil perdeu para o Uruguai por 2x1. O público total foi de 199.854; e os pagantes, 173.850. Além de o tamanho do Maraca contribuir para os recordes de público, até os anos 90 havia vários estádios brasileiros com áreasreservadas para os torcedores ficarem em pé: as gerais, onde sempre cabia mais um. Após remodelações para respeitar as leis de segurança e as exigências da Fifa (que incluem a obrigatoriedade de assento para todos os torcedores), a capacidade de público foi reduzida nas arenas do país. Já na Copa das Confederações, que rolou em junho, por exemplo, o Maracanã só podia comportar 76 mil. Ou seja, a final da Copa de 2014 vai ter só 38% do público de 1950.
João Havelange, presidente da Fifa entre 1974 e 1988, estimou haver 220 mil pessoas na final de 1950 - cerca de 10% da população carioca da época
É penta
Os cinco maiores públicos de futebol mundial foram registrados no Maracanã
199.854 - Brasil 1 x 2 Uruguai
16 de julho, 1950 Copa do Mundo

195.513 - Brasil 4 x 1 Paraguai
21 de março, 1954 - Eliminatórias da Copa

194.603 - Fluminense 0 x 0 Flamengo
15 de dezembro, 1963 - Campeonato Carioca

183.341 - Brasil 1 x 0 Paraguai
31 de agosto, 1969 - Eliminatórias da Copa

174.770 - Flamengo 3 x 1 Vasco
4 de abril, 1976 - Taça Guanabara
CONSULTORIA Fernando BH, jornalista esportivo
FONTES Fifa, IBGE, Secretaria de Esportes e Lazer do Rio de Janeiro e The Rec. Sport. Soccer Statistics Foundation (RSSSF)

Como o bumerangue volta para o mesmo lugar?



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Pergunta de Jonathan gomes de sousa, do Rio de Janeiro, e Fernando de Amaral, de Joinville, SC
1. Para voar bonito e voltar para as mãos do lançador, o bumerangue precisa ser lançado na vertical, girando rápido, e com o eixo - parte de baixo do "V" - para trás. Se o vento estiver muito forte, o ideal é inclinar o bumerangue - os destros inclinam para a direita e os canhotos, para a esquerda
2. O bumerangue se parece com uma asa de avião, com faces planas e arredondadas que ajudam a cortar o vento, girando por mais tempo no ar. Para facilitar o giro, as hastes têm perfis mais grossos, posicionados em lados opostos. Assim, a haste superior sempre terá o perfil grosso encarando o vento
3. A velocidade do topo - que gira para a frente, acompanhando o movimento do bumerangue - é sempre maior do que a da parte de baixo. Isso aumenta a pressão em cima, inclinando o bumerangue a cada volta. Ao ser lançado por um canhoto, o topo se inclina para a direita, e vice-versa
4. O bumerangue faz a curva graças ao efeito giroscópico - o mesmo que atua na roda de uma moto em alta velocidade. Enquanto ele gira, a tendência do eixo é manter o equilíbrio vertical. Porém, ao girar inclinado, ele acaba fazendo a curva, como um piloto que inclina a moto para virar à direita
• A forma mais segura de recepcionar o bumerangue é juntando as palmas da mão quando ele estiver girando fraco e na altura do peito
Consultoria - Cláudio Furukawa, físico da USP
Mundo Estranho

Resultado do Vestibular 2014 da Ufes está disponível

Instituição aprovou 3.770 vestibulandos. Processo de remanejamento já está aberto.

A Universidade Federal do Espírito Santo liberou na última segunda-feira, 24 de fevereiro, o resultado do Processo Seletivo 2014. Foram aprovados 3.770 estudantes, a oferta foi de 4.162 vagas, portanto as 392 restantes serão preenchidas pelo processo de remanejamento. 
Os novos calouros deverão ficar atentos à página da Pró-Reitoria de Graduação na internet para saberem os dias e locais para matrícula. As informações serão divulgadas no dia 1º de março. É importante que os estudantes que foram aprovados por meio do sistema de cotas sigam as instruções do edital da Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas e Assistência Estudantil disponível nesta página para comprovação de renda.
Os vestibulandos que não foram aprovados podem solicitar vagas em outros cursos. As inscrições para o processo de remanejamento podem ser feitas até o dia 6 de março, neste site. O estudante deve preencher um formulário e optar por um curso que tenha as mesmas provas discursivas que ele respondeu na 2ª etapa. A solicitação não excluí o candidato da condição de suplente do curso de 1ª opção. 
Dentre os aprovados, 1.789 optaram pelo sistema de reserva de vagas. As maiores pontuações foram para os cursos de Engenharia Elétrica (47,16), Medicina (47,10) e Engenharia Mecânica (46,57). As provas da segunda fase foram realizadas nos dias 19, 20 e 21 de janeiro, nas cidades de Vitória, Serra, Vila Velha, Cariacica, Alegre e São Mateus.
Os candidatos tiveram que responder a uma redação e 23 questões discursivas sobre disciplinas específicas ao curso escolhido. Na primeira etapa a instituição utilizou somente o desempenho do estudante no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2013 como critério de seleção. 
Mais informações no Manual do Candidato ou nesta página
Por Jéssica Gonçalves 
Vestibular Brasil Escola

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

E pra vc que duvidou,olha aíiiiiiiiii....Raoni de Moura, APROVADO em MEDICINA na UNIVASF,SONHO UNIVERSITÁRIO REALIZADO, agora são 3 aprovações em MEDICINA!!!



E pra vc que duvidou,olha aíiiiiiiiii....Raoni de Moura, APROVADO em MEDICINA na UNIVASF,SONHO UNIVERSITÁRIO REALIZADO, agora são 3 aprovações em MEDICINA,PARABÈNS Doutor Raoni de Moura,TRICAMPEÃO em MEDICINA (4º Lugar em MEDICINA na UPE,12ºLUGAR em MEDICINA na UFPE e agora aprovado em MEDICINA na UNIVASF.....Ta vendo ,Fera??? Raoni Fez os 3 módulos em 2012 e bateu na trave ,perseverou ,acreditou,estudouuuu,teve confiança no seu estudo ,em Deus e e no Curso Química Integral ,em 2013 ,fez novamente os 3 módulos do Química Integral e nossas revisões ...e o RESULTADO QUAL FOI???? ....foi APROVADO em Medicina em duas UNIVERSIDADES FEDERAIS E UMA ESTADUAL e agora em 2014 ,RAONI ,VAI ESCOLHER ONDE VAI CURSAR MEDICINA...Tá esperando o quê ,Fera??? venha aprender Química com o Prof. Juan Bandeira - Definitivamente: Química não se decora,Química se aprende.....Curso Química Integral - Módulo 01 - Matrículas abertas no BioS Petrolina - 87 3861 7605 !!!





UFPE divulga segunda lista de remanejamento


A UFPE divulgou a lista do segundo remanejamento do vestibular 2014 na manhã desta segunda-feira (24). Os alunos convocados deverão comparecer aos prédios da Coordenação do Corpo Discente dos campi de Recife, Vitória de Santo Antão (Zona da Mata) e Caruaru (Agreste) nesta quarta-feira (26) para realizar a pré-matrícula. Quem não comparecer perderá automaticamente a vaga.
MATRÍCULA – Segundo o manual do vestibular, a matrícula pode ser feita por procuração, em caso de impedimento do candidato classificado. Não é preciso procuração no caso dos pais dos estudantes, que podem efetivar a matrícula de seus filhos. Se o vestibulando aprovado for menor de idade, terá que estar acompanhado de um dos pais ou responsável. Também conforme o manual, perderá a vaga o estudante que, na matrícula, não apresentar algum dos documentos exigidos.
DOCUMENTOS EXIGIDOS – É preciso apresentar cópia legível e autenticada dos seguintes documentos: identidade; título de eleitor e comprovante de quitação com o serviço eleitoral (dois turnos), para maiores de 18 anos, ou protocolo de cartório eleitoral; comprovante de quitação com o serviço militar; certidão de nascimento ou de casamento; e CPF. Também devem ser entregues o histórico escolar e a certidão de conclusão do ensino médio, contendo carimbo, assinatura e matrícula funcional da direção e da secretaria do estabelecimento ou certidão de exame supletivo do ensino médio (antigo segundo grau).
Ainda é necessário apresentar a ficha de dados cadastrais preenchida (documento disponível no site da Covest); uma foto 3×4; e declaração de que não possui vínculo com nenhuma instituição pública de ensino superior (documento também disponível no site da Covest).
Alunos com estudos integralmente realizados no exterior deverão entregar a documentação de conclusão do Ensino Médio devidamente autenticada pelas autoridades diplomáticas, com tradução oficial.
PRÓXIMOS REMANEJAMENTOS – De acordo com o edital de matrícula da Covest, o terceiro remanejamento será divulgado no dia 28 de fevereiro.
Confira abaixo o calendário:
remajenamento720
NE UOL

domingo, 23 de fevereiro de 2014

Gabarito de Tabela Periódica



Gabarito de Tabela Periódica



Exercícios de Sala – Pág.: 125

1.     B
2.     A
3.     D
4.     VFVFV
5.     C
6.     C
7.     B
8.     A
9.     04
10.  D
11.  C
12.  D
13.  C
14.  C
15.  E
16.  C
17.  VVVVF
18.  FVFVF
19.  D
20.  E

No ENEM cai assim:

  1. D
  2. E
  3. C
  4. E

Exercícios de Aprofundamento – Pág.: 131

  1. B
  2. D
  3. E
  4. C
  5. VF
  6. B
  7. C
  8. C
  9. VVVVF
  10. 02
  11. 04
  12. 05
  13. C
  14. C
  15. A
  16. E
  17. E
  18. D
  19. A
  20. FFVVV
  21. D
  22. D
  23. E
  24. D
  25. D
  26. B
  27. FVVVV
  28. FVVVF
  29. C
  30. 04

Química Integral ,

APROVA,COMPROVA e PARABENIZA:


  • Karine Damasceno em 4º Lugar em Medicina no SSA/UPE  e 5º Lugar em Medicina na UPE/Tradicional,,
  • Jéssica Adriana em 3º Lugar/SSA em Medicina  na UPE,
  • Raoni de Moura em 4º Lugar em  Medicina na UPE e 12º Lugar em Medicina na UFPE,
  • Bruna Moema em 7º Lugar em Medicina na UPE,
  • Leela Morená em 2º Lugar em Medicina na UNIVASF e 2º Lugar em Medicina  na UFPE,
  • Liliam Samara 14 º Lugar em Medicina na FMJ,Eduardo Fernandes em Medicina na UFPE,
  • Leonardo Fernandes em Medicina na UFPE,
  • Gilmar Junior em Medicina na FSM, 
  • Wanderson Silva em 1º Lugar em Engenharia Cívil na UFCG e 6º Lugar em Engenharia Civil na UFC,
  • Odara Lima 1º Lugar em Ciências Farmacêuticas na UNIVASF,
  • Victor Accete 2º Lugar em Engenharia da Computação na UFAL,
  • Philipe Accete 1º Lugar em Jornalismo na UFAL,
  • Carla Tatielllen 3º Lugar em Enfermagem na UESC,Gustavo Rodrigues 1º Lugar em Agronomia na UNIVASF,
  • Paulo Calazans em Medicina na FSM...  


Alguns alunos do Curso Química Integral aprovados no vestibular 2014 

Estudo + Dedicação + Disciplina + Foco + Simulados + Química Integral + Acreditar em você = SUCESSO no Vestibular no Curso que você escolher, FERA!

                                                                         
Fera Q.I. ...venha fazer parte dessa lista vitoriosa!!! 






Conflitos e protestos na Ucrânia


No fim de 2013 e início de 2014 surgiu uma onda de protestos na Ucrânia, com intensas manifestações contra o governo do país.

 

Pneus queimando em um distrito governamental em Kiev, durante protestos na Ucrânia.*
Desde novembro de 2013 ocorreu uma onda deprotestos na Ucrânia contra o governo do presidente Viktor Yanukovych, principalmente na praça da Liberdade (Maidan), no centro da capital Kiev. O motivo principal seria o fato de Yanukovych ter decidido que o país não assinaria o acordo com a União Europeia, pretendendo reforçar as relações com a Rússia. Prédios públicos foram ocupados, barricadas foram erguidas na capital Kiev e dezenas de mortes foram verificadas desde o início dos conflitos, evidenciando a violência dos protestos.
Há ainda uma série de fatores que tem levado as pessoas às ruas, como a crise econômica, a desigualdade social, a corrupção, o sucateamento dos serviços sociais, a pobreza e o desemprego, além da forte repressão policial que se verificou contra os manifestantes.
O conflito interno na Ucrânia está relacionado com divisões geográficas e culturais do país. A Ucrânia Central e Ocidental é mais próxima à Europa e é onde existe uma tradição cultural ucraniana. A Ucrânia do Sul e Oriental é mais próxima à Rússia e sua população é de maioria russa. Essa divisão traduz-se no apoio ou não do presidente Viktor Yanukovych, já que os ucranianos do centro e do ocidente são os principais opositores do regime, e o apoio ao presidente estaria nas regiões orientais e sul.
Tais divisões expressam-se ainda em diferentes vertentes de nacionalismo. Isso possivelmente explica que parte dos líderes dos protestos seja de direita e de extrema-direita, muitos simpatizantes do fascismo e do nazismo.
O mais organizado é o partido Svoboda (Liberdade), com células de ativistas em várias regiões. Há ainda uma coalizão de grupos neonazistas denominados Setor Direita, que ganharam bastante apoio após os enfrentamentos na praça da Independência. Individualmente, o principal nome da oposição é o ex-campeão de boxe Vitali Klitschko, líder do movimento chamado Udar (soco), possível candidato à presidência em 2015, com o lema “um país moderno com padrões europeus”.
Outra liderança da oposição a Yanukovych é a ex-primeira-ministra Yulia Tymoshenko, presa desde 2011, em decorrência de acusações de abuso de poder, durante a realização de um acordo sobre gás com a Rússia, em 2009.
​Policiais e manifestantes frente a frente nas ruas de Kiev, durante os protestos na Ucrânia.**
Policiais e manifestantes frente a frente nas ruas de Kiev, durante os protestos na Ucrânia.**

A situação na Ucrânia está ainda em aberto, principalmente graças ao fato de ser um país industrializado e também por passarem em seu território gasodutos que fornecem o combustível à Europa, transformando assim os protestos em foco de interesse de potências ocidentais e da Rússia.
Possivelmente, nos próximos vestibulares, o que pode ser abordado nem seja a situação atual da Ucrânia, mas talvez alguns momentos de sua história.
Mais próxima no tempo está a chamada Revolução Laranja, ocorrida em 2004. Foi um movimento relacionado com as eleições daquele ano, que se polarizaram entre Viktor Yushchenko, um político ligado ao Ocidente, e o próprio Viktor Yanukovych, apoiado pelo presidente à época, Leonid Kuchma, e pró-Rússia. Havia sérias críticas à corrupção no governo de Kuchma, e a candidatura de Yushchenko era uma possível alternativa a essa situação.
As denúncias de fraudes das eleições em favor de Yanukovych levaram a Suprema Corte do país a decidir por um novo segundo turno. Grandes manifestações tomaram as ruas e greves ocorreram nas empresas. Yushchenko sofreu envenenamento por dioxina, que não o matou, mas deixou sequelas em seu rosto. Em face do acirramento dos protestos, nova eleição foi realizada, garantindo a vitória de Yushchenko.
A Revolução Laranja foi uma tentativa de colocar no poder políticos não mais diretamente ligados à influência russa. Isso possivelmente ocorreu pelo fato de a Ucrânia, durante muitas décadas, estar inserida nas estruturas do Estado Russo.
Desde o século XVIII, a Ucrânia fazia parte do território do Império dos czares russos e assim foi até a Revolução Bolchevique de 1917. No ano posterior, a Ucrânia conseguiu sua independência e setores sociais ucranianos foram fundamentais para a derrota das tropas do Exército Branco, que pretendiam acabar com o processo revolucionário. Na luta contra os Brancos, destacaram-se principalmente os camponeses liderados por Nestor Makhno.
Entretanto, em 1924, a República Socialista Soviética da Ucrânia aderiu à União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS) e nessa estrutura permaneceu até o colapso do chamado comunismo soviético em 1991. Nesse ano, uma nova independência foi conseguida, dando nome ainda à praça Maidan, onde estão ocorrendo os protestos em 2013 e 2014.
Apesar de terem conseguido uma intensa industrialização na órbita soviética, os ucranianos vivenciaram períodos de graves problemas sociais. Durante o período da chamada coletivização das terras, na década de 1930, houve intensa resistência camponesa, e a requisição forçada de cereais por parte do governo soviético resultou na morte de cinco milhões de pessoas. O outro caso que pode ser citado foi o acidente nuclear na usina de Chernobyl, em 1986, que atingiu principalmente o território ucraniano, bielorrusso e russo, resultando na evacuação de grandes extensões de terras.
Manifestante lança um coquetel-molotov durante protestos na Ucrânia.*
Manifestante lança um coquetel-molotov durante protestos na Ucrânia.*

A independência em 1991 fortaleceu também as tendências políticas nacionalistas, que tentam afastar o país da influência russa. Nesse sentido, a situação de conflito que se verifica atualmente na Ucrânia está ligada a esse histórico do país, de subordinação à Rússia, por um lado, e de tentativa de criar uma política nacionalista independente e próxima das instituições políticas da Europa Ocidental, de outro.
Porém, a força que vêm demonstrando os grupos de extrema-direita indica a constituição de um cenário em que o autoritarismo, ou talvez o fascismo, seja o grande vencedor.
Vestibular Brasil Escola

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É verdade que, quando se doa parte do fígado, ele se regenera?

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Sim. O fígado é o único órgão do corpo humano capaz de reconstituir até 75% de seus tecidos. O homem já conhece essa impressionante capacidade desde a Antiguidade. A mitologia grega conta que o titã Prometeu foi condenado por Zeus, o deus supremo, a passar a eternidade acorrentado a uma rocha, sofrendo o ataque de um abutre que lhe devorava pedaços do fígado de tempos em tempos. O castigo seria infinito justamente por causa da regeneração do órgão. Apesar de bem criativa, a história soa algo absurda se a gente focalizar os aspectos médicos. Depois de séculos de experiências, os especialistas descobriram que o fígado não consegue se refazer diversas vezes - e, mesmo quando um pedaço do órgão é doado uma única vez, o "renascimento" pode ter alguns problemas. "Quando retiramos parte do fígado, os vasos sanguíneos não se recuperam plenamente e a circulação fica comprometida", diz o cirurgião Tércio Genzini, do hospital Beneficência Portuguesa, em São Paulo, e especialista no assunto. Outro problema é que o tecido regenerado costuma ser fibroso, mais duro que o original. Isso aumenta as chances de o doador ter cirrose hepática, uma doença que pode fazer com que o órgão pare de funcionar, levando à morte. De qualquer forma, o transplante de fígado é o típico caso em que os benefícios compensam os eventuais problemas. "Quando retiramos parte do órgão de um doador vivo e o transferimos ao receptor, o órgão se multiplica nos dois pacientes. Em ambos, a reconstituição dos tecidos é completa, e o risco de vida para o doador é de apenas 1%", afirma Tércio. Chamado de transplante intervivo, esse tipo de operação está completando 50 anos de história - em 1954, um paciente recebeu um rim novo no pioneiro transplante intervivo em Boston, nos Estados Unidos. Segundo a Associação Brasileira de Transplante de Órgãos, 24% dos transplantes realizados no primeiro semestre deste ano no Brasil foram desse tipo. Na ilustração ao lado, a gente dá mais detalhes dos quatro principais órgãos ou tecidos que podem ser transplantados entre duas pessoas vivas: o fígado, o rim, a medula e o sangue. Além deles, parte do pulmão e do pâncreas podem servir para doações de intervivos, mas essas modalidades de transplante são bem mais raras no país.
Mergulhe nessa
Na Internet:
www.abto.org.br
www.transplantliving.org
Jogo da operaçãoReunimos as principais partes do corpo que podem ser transplantadas entre pessoas vivas
FÍGADO
TRANSPLANTES EM 2004*: 432
PORCENTAGEM COM DOADORES VIVOS: 18%
RISCO DE REJEIÇÃO: 10%
LISTA DE ESPERA: 5 587 pacientes
SOBREVIDA DO ÓRGÃO: 12 horas fora do corpo
O fígado é o único órgão transplantável que se regenera. A possibilidade de se fazer transplante intervivo reduziu drasticamente a mortalidade na lista de espera. As crianças foram as principais beneficiadas: essa técnica representa mais de 50% dos transplantes pediátricos. Em 2003, o fígado ocupou o segundo lugar no ranking de transplante de órgãos, com 792 operações. Na frente dele, só os rins
MEDULA
TRANSPLANTES EM 2004*: 510
PORCENTAGEM COM DOADORES VIVOS: 100% (52% com células de outras pessoas e 48% com células do próprio indivíduo)
RISCO DE REJEIÇÃO: Raríssimo (com células do próprio indivíduo) ou menor que 10% (com células de outra pessoa)
LISTA DE ESPERA: Não há cadastro unificado. O tempo varia dependendo do hospital
SOBREVIDA DO TECIDO: 10 anos (células congeladas em nitrogênio líquido)
A medula, estrutura que fica dentro do osso e produz os componentes do sangue, é o único tecido que pode ser transplantado com células da própria pessoa — em geral, doentes com câncer. Os médicos retiram a medula ou as células do sangue para reaplicá-las depois da quimioterapia. Mas a reincidência da doença é menor nos transplantes com células de outro doador
SANGUE
TRANSFUSÕES EM 2004**: 309 mil
PORCENTAGEM COM DOADORES VIVOS: 100%
RISCO DE REJEIÇÃO: 1%
LISTA DE ESPERA: Não há
SOBREVIDA DO TECIDO: 35 dias fora do corpo (armazenado a 4 ºC)
Uma transfusão é um transplante de um tecido líquido, mas ninguém fala em "transplante de sangue" provavelmente porque esse procedimento é muito anterior às outras técnicas — surgiu no século 19, e os médicos preferiram manter o nome "transfusão". Testes rigorosos com doadores e materiais reduziram muito a transmissão de doenças contagiosas. Nos Estados Unidos, há um caso de contaminação por aids para cada 500 transfusões
RIM
TRANSPLANTES EM 2004*: 1 609
PORCENTAGEM COM DOADORES VIVOS: 46%
RISCO DE REJEIÇÃO: 20%
LISTA DE ESPERA: 30 423 pacientes
SOBREVIDA DO ÓRGÃO: 36 horas fora do corpo
O primeiro transplante de rim foi realizado em 1954 entre dois irmãos gêmeos vivos para diminuir a probabilidade de rejeição. O rim é o órgão mais comum em transplantes intervivos, pois não há muita dificuldade de o doador sobreviver com apenas um dos órgãos
* No Brasil, durante o primeiro semestre deste ano.
Fonte: Associação Brasileira de Transplantes de Órgão (ABTO)
** Transfusões no sistema único de saúde (SUS) no primeiro semestre deste ano.
Fonte: Ministério da Saúde
MUNDO ESTRANHO

Como um osso quebrado se regenera?


Quando um osso se quebra, os vasos sanguíneos em seu interior se rompem, causando sangramento e a formação de um coágulo. O local inflama, mas, em 24 horas, as extremidades dos vasos rompidos são vedadas, estancando quase por completo a hemorragia. A região da fratura fica cheia de pedacinhos do osso quebrado e tecidos mortos, que são removidos pela ação de células chamadas osteoclastos. Elas fagocitam ("comem" e "digerem") esses fragmentos. O processo pode durar semanas, dependendo do tamanho da lesão. Desde as primeiras horas após a contusão, também entram em ação os angioblastos, células responsáveis pela formação dos vasos sanguíneos. Elas darão origem a novos vasos dentro do osso e irão reparar outros que se romperam com a fratura. Ao mesmo tempo, a medula óssea começa a se regenerar. Composta basicamente de sangue e gordura, ela fica dentro do canal medular do osso, que vai sendo preenchido por novas células. A reconstituição óssea em si se dá a partir de duas membranas bastante vascularizadas: o periósteo e o endósteo. Enquanto o periósteo envolve por completo os ossos, o endósteo é uma camada mais fina que os reveste internamente. Tanto o periósteo quanto o endósteo têm capacidade de produzir as células chamadas osteoblastos, que darão origem ao tecido ósseo. Um ou dois dias após a fratura, os osteoblastos já começam a invadir o interior e a superfície do coágulo. A deposição de osteoblastos no local da fratura leva à formação do calo ósseo, que surge tanto externamente quanto internamente. Enquanto isso, o coágulo vai diminuindo, pois as células que o formam continuam sendo "devoradas" pelos osteoclastos. Em até duas semanas, o calo, formado também por tecido fibroso e cartilaginoso, consegue unir as extremidades da fratura com a parte intacta do osso. Em seis semanas, a fissura desaparece. A fase seguinte, que pode durar meses, é a da consolidação, quando ocorre a calcificação do osso. O cálcio, que confere resistência aos ossos e chega ao local pela corrente sanguínea, ajuda a reparar de vez o estrago. A etapa final e mais longa da regeneração óssea - pode levar até dez anos - é a remodelagem. Os osteoclastos atacam de novo, "lixando" a superfície do osso para reduzir o calo. Ao final, a área da fratura, que até então permanecia mais suscetível a quebras, volta a ter a resistência de antes.

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NA FÔRMA
O osso é um dos poucos órgãos capazes de se regenerar por conta própria. Mas, claro, ele não faz mágica. É por isso que, na maioria das vezes, é preciso uma ajudinha médica para que eles colem na posição correta. É quando entram em ação o bom e velho gesso e, em casos mais graves, os pinos de metal.
FRIO DE DOER
Muita gente que já sofreu alguma fratura reclama de dores no local quando o tempo esfria. Isso ocorre porque, em geral, a elasticidade da área que quebrou e do resto do osso fica diferente. Nas mudanças de temperatura acaba rolando um estresse nessa região, o que causa a dor.
MUNDO ESTRANHO

Alunos de escola pública contam como conseguiram aprovação no vestibular


Selecionados em algumas das melhores universidades do país, eles mostram que é possível superar as dificuldades com dedicação e persistência


Se entrar em uma universidade pública já é um desafio para quem estuda em colégios bem conceituados e voltados para o vestibular, talvez pareça um sonho ainda mais distante para alunos da rede pública que não puderam contar com um ensino de qualidade. Mas isso não significa que seja um sonho impossível. O GUIA DO ESTUDANTE tem recebido muitos relatos inspiradores de vestibulandos que venceram as dificuldades e chegaram lá.
“Só quem é de escola pública sabe a dificuldade de ser aprovado em um vestibular concorrido”, diz Rafhael Andrade Santos, de Adustina (BA).

Persistência

“Na minha escola, os professores nunca comentaram sobre faculdade, cursos e vestibular”, diz Tatiana Rodrigues Cardoso (foto abaixo), 19 anos, de Salinópolis (PA). Apenas três alunos de sua turma prestaram e passaram no vestibular. Foi em um cursinho popular gratuito que ela obteve informações sobre como deveria se preparar para os processos seletivos. Já para a escolha da profissão, contou com a ajuda do Guia do Estudante. Neste ano, passou em cinco universidades: UFPA (Ciências Sociais), UFRA (Ciências Contábeis, pelo Sisu), UNIFESSPA (Ciências Sociais), UEPA (Filosofia) E UNOPAR (Ciências Contábeis e Serviço Social, ambos com bolsas integrais). Optou pela primeira por gostar de “discutir e entender a sociedade como um todo”. 


Tatiana diz que, para passar, foi fundamental ter foco e determinação e manter uma boa rotina de estudos em casa, já que as aulas no cursinho ocorriam apenas aos finais de semana. “Eu consegui passar depois de duas tentativas – no primeiro ano, fiz só o ensino médio e, no segundo, fiz o cursinho –, mas fui paciente. Minha dica é não ficar nervoso com a concorrência para o seu curso e manter a calma na hora da prova, pois assim tudo o que você estudou vem naturalmente”, aconselha. 

Estudos em dobro

“Só quem é de escola pública sabe a dificuldade de chegar ao terceiro ano e ser aprovado em um vestibular, principalmente quando se trata de um curso concorrido como Odontologia”, comemora Rafhael Andrade Santos, 16 anos, de Adustina (BA), que passou em terceiro lugar na Universidade Federal de Sergipe (UFS) sem cursinho. 

Para conseguir realizar seu sonho, ele começou a se preparar bem cedo: apaixonou-se pela profissão aos sete anos e já começou a pensar nos processos seletivos quando ainda estava no ensino fundamental. “Mas só comecei a me dedicar inteiramente a partir da segunda série do ensino médio. Minha escola falava sobre vestibular, mas não o suficiente. As informações mais necessárias eu obtive com pesquisas individuais na internet”, conta. 

“É fato: quem veio de uma escola que não deu preparo suficiente para a aprovação no vestibular, precisa se esforçar mais do que os outros. Mas trata-se mais de uma questão de quantidade de estudo do que de qualidade do aluno”, afirma o professor Alexandre Eneias Gobbis, diretor do cursinho do XI, um cursinho popular de São Paulo que recebe muitos alunos de escola pública. Ele explica: “Um aluno que tem essa consciência, e quer entrar em uma universidade pública, já tem qualidade. O problema é que ele não teve tempo de estudo das matérias que caem nas provas, e para compensar é preciso estudar muito em casa, fazendo cursinho ou não”. 

Para auxiliar no estudo, o professor diz que é importante usar apostilas ou livros mais voltados ao vestibular e listas de exercícios, além de ler jornais e as obras literárias exigidas, caso haja uma lista obrigatória (o Enem, por exemplo, não pede nenhuma específica). O estudante pode conseguir isso na biblioteca de sua cidade, com amigos que tenham feito cursinho, em lojas de livros usados e, no caso das listas de exercícios, na internet. O importante é não medir esforços na hora do estudo. 

Foi o que Rafhael fez. Ele diz que seu colégio ensinava a matéria de forma muito “mecânica” e algumas vezes descontextualizada, o que, embora até fosse útil para vestibulares tradicionais, dificultava o sucesso dos alunos no Enem (usado como processo seletivo para todas as universidades federais e muitas estaduais). Assim, teve de se preparar sozinho. “Estudei pelos livros preparatórios do Guia do Estudante, além de acompanhar videoaulas em vários sites da internet e resolver exercícios”. Sua rotina era puxada: ele passava quase 12 horas por dia estudando e contou com a ajuda de um psicólogo para lidar com a ansiedade. “Mas no decorrer do ano aprendi a lidar melhor com a pressão, visto que meus pais me deram muito apoio”, completa. 

Busca de informações

Saiba mais sobre:
- O Sisu
- O ProUni
Além do conteúdo que cai na prova, é fundamental que os estudantes pesquisem e conheçam as possibilidades que têm com as cotas e bolsas de estudo. “O sistema de cotas é um paliativo, mas é um direito desses estudantes, uma vez que o Estado não lhes deu o preparo que eles mereciam. A culpa não é deles, e usar o benefício das cotas não é motivo nenhum de vergonha”, diz o professor. Além disso, é importante conhecer bem as provas que eles irão fazer, pesquisando o tempo de duração de cada uma e baixando e resolvendo edições antigas para saber como os assuntos costumam ser abordados. Todos os estudantes desta matéria usaram o sistema de cotas.
A vida depois do vestibular 

O desafio para alunos de escola pública vai além do vestibular: muitos temem não acompanhar o conteúdo das aulas durante a faculdade, por não terem uma boa base. Mas o professor Alexandre garante que isso também pode ser resolvido – desde que eles continuem se dedicando. “É importante saber que a decisão de entrar em uma universidade pública significa um divisor de águas na vida do estudante. Ele vai ter de reestruturar sua rotina, tanto na preparação para o processo seletivo quanto depois que entrar na universidade, mas precisa saber que é possível se dar bem”, explica. E a solução está, mais uma vez, na quantidade de estudo. “Um aluno que veio de uma escola fraca precisa estudar dobrado, especialmente em carreiras tecnológicas, como Engenharia. Tem muita gente que entra e desiste, mas ele precisa ter em mente que sua dificuldade é uma questão de preparo, não de inteligência. Com esforço, uma pessoa é capaz de tudo. Não há grandes segredos”. 

Letícia Rodrigues, 17 anos, de São Sebastião (SP), sabe disso: “Agora tenho que estar mais focada ainda, porque a meta não é a aprovação em um vestibular. Este é o começo de toda uma carreira”, diz ela, que passou no curso de Odontologia na Unesp e será a primeira pessoa de sua família a estudar em uma universidade pública. Para se preparar, fez um cursinho de três meses e não largou os livros até o dia das provas. “É preciso estar certo do que quer e ter o objetivo muito claro na mente, pra manter-se focado por tantos meses sem desistir. Tive de abrir mão de algumas coisas na minha vida social, mas posso dizer que valeu muito a pena”, afirma.

Entrevista
Alue Gomes, 19 anos, de Bauru (SP), passou em Fonoaudiologia na USP e em Terapia Ocupacional na UFTM. Escolheu a USP. Além de ter estudado em uma escola pública que lhe deu pouco preparo para o vestibular, ela ainda trabalhava e precisou fazer dois anos de cursinho para conseguir realizar seu sonho. Mas não desistiu. No bate-papo a seguir, ela conta como enfrentou as dificuldades:
Quando você começou a pensar no vestibular? Foi sua escola que deu as primeiras informações? 
Comecei a pensar no vestibular apenas no último ano do ensino médio, e na verdade nem tinha noção do que era a prova. Não foi minha escola que deu as primeiras informações, eu vi no ônibus que ia ter processo seletivo do cursinho popular da Unesp e me inscrevi. Foi sorte eu ter entrado no cursinho e ter contato com uma universidade pública, porque eu nem sabia as diferenças entre públicas e particulares, achava que todas eram pagas.

Você acha que sua escola te preparou bem para o vestibular ou Enem?
Não, até o 3º colegial eu não gostava de estudar, só copiava as matérias, e a maioria das provas eram com consulta. Você não precisa provar ter conhecimento para passar de ano, então fazer ENEM ou qualquer outro vestibular é um choque de realidade. Fora a bagunça que os alunos fazem, tornando o ambiente escolar quase insuportável.

Seus colegas de sala também estavam preocupados com o vestibular? 
De uma turma de 45 alunos, apenas eu e outra colega frequentamos um cursinho pré-vestibular. Uma vez perguntei na sala se todos tinham se inscrito no SISU e a maioria nem sabia o que era.

Como você lidou com a pressão do ano de vestibular? 
O primeiro ano de cursinho foi muito difícil, pois eu não conhecia várias matérias e assuntos. Já o segundo ano de cursinho foi mais tranquilo, pois eu já sabia por onde começar, quais eram minhas dificuldades e a melhor forma de estudar. 

Como foi sua rotina de estudos? Onde você buscou informações para complementar o que recebia na escola? 
Eu trabalhava em período integral e ia para o cursinho de noite. Não tinha tempo para estudar em casa, então aproveitava os fins de semana e o horário de almoço do serviço para rever a matéria do cursinho. Usei a internet para ver videoaulas, participei de grupos de estudos em redes sociais e comprei as revistas do Guia do Estudante, que me auxiliaram muito na interpretação de textos, gráficos e imagens.

Que dicas você acredita que são importantes para quem vai prestar o vestibular e vem de uma escola pública? 
Independente do curso que você irá prestar, da concorrência e dificuldades, acredite que você é capaz e pode alcançar seu objetivo!
GUIA DO ESTUDANTE