sábado, 31 de março de 2012


Gustavo Haddad – O garoto que foi aprovado na Universidade de Harvard

Com apenas 17 anos, um estudante brasileiro virou notícia de destaque em importantes veículos de comunicação que falaram sobre o seu mais novo feito.
Na última semana, um estudante brasileiro, que tem apenas 17 anos, ganhou espaço em diversos veículos de comunicação de todo o Brasil. Segundo as informações divulgadas pela grande parte da imprensa brasileira, Gustavo Haddad  Braga foi aceito em uma das principais instituições acadêmicas dos Estados Unidos: aUniversidade de Harvard.
Além de conquistar uma vaga em uma das mais importantes universidades do mundo, Gustavo Haddad, que coleciona várias medalhas que foram conquistadas em olimpíadas, também conseguiu ser aprovado nos vestibulares mais concorridos do Brasil, como o ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica), IME (Instituto Militar de Engenharia) e USP (Universidade de São Paulo).

Entenda o caso

Para conseguir uma vaga em uma universidade americana, Gustavo Haddad teve que fazer dois exames chamados de Scholastic Assessment Test (SAT), que significa “Teste de Avaliação Escolar”. Acostumado a participar de olimpíadas por todo o mundo, o estudante quase gabaritou as duas provas, que exigiam do candidato um nível avançado de inglês. No primeiro exame, que trazia questões de raciocínio lógico, Gustavo atingiu a pontuação máxima. No segundo teste, que tinha assuntos do ensino médio, ele tirou 2.350 pontos.
Além da Universidade de Harvard, o jovem brasileiro, que conseguiu uma boa pontuação no teste que as instituições acadêmicas dos Estados Unidos usam para aprovar os candidatos, também pode garantir vagas em outras faculdades americanas, como o MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts), Yale, Princeton, Stanford e Caltech (Instituto de Tecnologia da Califórnia). De acordo com as informações divulgadas, a lista dos aprovados das outras universidades ainda vão ser divulgadas.
A decisão de escolher em qual faculdade se matricular vai acontecer após o estudante visitar cada uma delas. Sobre o curso que pretende fazer, Gustavo revela que gosta muito de física e da área de biológicas. Por enquanto, ele apenas segue comemorando ao lado da sua família.


Hora do Planeta 2012: amanhã é dia de ficar no escuro!

Lydia Cintra 30 de março de 2012
Neste sábado, dia 31, acontece a sexta edição da Hora do Planeta, movimento global da ONG WWF que defende, por meio de uma ação simbólica, que “cada pessoa tem poder de mudar o mundo em que vive”.
Às 20h30, cidadãos do mundo inteiro vão apagar as luzes e aparelhos elétricos para chamar a atenção para a questão da energia e mudanças climáticas. “É um gesto simples e de visibilidade que pode ser adotado em todo o planeta”, explica a WWF. “Simboliza a eficiência e o uso de todos os recursos com inteligência e responsabilidade”.
“Vá além da hora”: a ação é simbólica, mas incentiva a economia de energia no cotidiano
Pela primeira vez, a ação será registrada do espaço. O astronauta André Kuipers vai compartilhar imagens e comentários ao vivo via Agência Espacial Européia (ESA).
No Brasil, mais de 50 cidades confirmaram a participação. O Rio de Janeiro, por exemplo, vai apagar as luzes de pontos turísticos como Cristo Redentor, Orla de Copacabana, Arpoador e Arcos da Lapa. Em Salvador, lugares como Elevador Lacerda e Farol da Barra ficarão sem luz.
O movimento surgiu na Austrália em 2007 e já em 2008 se espalhou para 35 países. Em 2010, foram 4.200 cidades de 125 países que aderiram à ação. Em 2011, mais de um bilhão de pessoasparticiparam.
E olha que dá pra fazer muita coisa legal sem energia: colocar as cadeiras na varanda pra conversar, admirar a paisagem noturna da janela do apartamento, fazer uma roda de histórias, participar de alguma ação da Hora do Planeta na sua cidade ou, simplesmente, admirar melhor océu estrelado.
E aí, você vai aderir?
Fonte: Superinteressante

Mais de 680 instituições são 'reprovadas' pelo MEC; veja lista


ANDRÉ MONTEIRO
FÁBIO TAKAHASHI
DE SÃO PAULOMais de 680 instituições de ensino superior foram "reprovadas" pelo Ministério da Educação, segundo dados divulgados nesta quinta-feira no "Diário Oficial da União".
O MEC publicou hoje o IGC (Índice Geral de Cursos), indicador que leva em conta a nota dos alunos no Enade (exame federal) e outros indicadores como infraestrutura e qualidade do corpo docente.
O índice tem notas que vão de 1 a 5, e são consideradas insatisfatórias as médias 1 e 2. Foram avaliadas 2.176 universidades, faculdades e centros universitários.
As 683 instituições com notas baixas vão passar por supervisão do governo federal e podem ser alvo de medidas que vão do arquivamento de pedidos de abertura de novos cursos até o descredenciamento.
Por outro lado, as 158 instituições bem avaliadas (IGC 4 ou 5) que têm algum pedido de abertura de novos cursos em tramitação no MEC poderão ter autorização automática, sem necessidade de visitas.
As medidas oficias serão anunciadas na tarde desta quinta-feira pelo ministro da Educação, Fernando Haddad.
Também foi publicado no "Diário Oficial da União" a listagem dos 422,8 mil cursos avaliados pelo Enade 2010. A cada um foi atribuído um CPC (Conceito Preliminar de Curso), que leva em conta, além do Enade, indicadores como a titulação dos professores. Os resultados 1 e 2 são considerados insatisfatórios, o 3 razoável e o 4 e o 5 bons.
Em 2010 foram avaliados os bacharelados em agronomia, biomedicina, educação física, enfermagem, farmácia, fisioterapia, fonoaudiologia, medicina, medicina veterinária, nutrição, odontologia, serviço social, terapia ocupacional e zootecnia, e os cursos superiores de tecnologia em agroindústria, agronegócios, gestão ambiental, gestão hospitalar e radiologia.


Como estudar???


29/03/12 
Natália Roberta | Guarulhos - SP | Prestando Nutrição



Hoje vou falar com vocês um pouquinho sobre orientação de estudo. Segunda Feira, o Xandó (psicólogo e orientador profissional e de estudos lá do cursinho) foi lá na minha sala dar umas dicas de como estudar, eu gostei muito e tem funcionado comigo!!! Por isso, escrevi um pouquinho do que ele falou com a minha turma e eu vou dividir essas preciosas dicas com vocês.

1- Preste atenção na aula

Para quem faz cursinho, o horário de aula é muito importante e devemos prestar atenção na aula, só na aula!!!! (Estar presente olhando para o professor, não quer dizer que se está prestando atenção). Procure tentar entender como o professor vem desenvolvendo o seu raciocínio enquanto ele está apresentando a aula.

2- Não copie tudo que está na lousa

As pessoas não conseguem fazer duas coisas ao mesmo tempo. Se você se preocupar em anotar tudo o que tem na lousa, pode perder a linha de raciocínio do professor ou deixar passar alguma observação importante. Ah...Você acha que consegue fazer duas coisas ao mesmo tempo??? Então faça o teste: Tente beijar na boca de alguém e desenvolver essa multiplicação 19873 x 3877. Vou contar o que pode acontecer:

1- Você começa a pensar na conta e parar de beijar,

2- Você se dedica a beijar e se esquece da conta ou

3- Você beija mais ou menos e faz a conta, que dá o resultado errado.

Então, não copie tudo o que o professor colocar na lousa, procure prestar atenção nele, só copie o que ele disser para copiar, pois é realmente importante.

3- Faça anotações

Não procure escrever tudo o que o professor fala!!! Faça anotações com as suas palavras, da forma que você entendeu. Preste atenção na aula e escreva o que achar importante, o que o professor disser que é importante e o que o professor pedir para anotar.

4- Faça um resumo da aula

Procure fazer, o mais rápido possível, um resumo da aula que foi dada. Use sua memória para elaborar o resumo (não recorra às anotações e à apostila para escrever, afinal, na hora do vestibular você contará com sua memória apenas; por isso ela deve ser exercitada). Quando você presta atenção na aula e faz anotações com suas palavras, da forma que entendeu, fica mais fácil elaborar o resumo (É normal que haja lacunas no seu resumo, quanto mais tempo demorar para fazer, mais difícil será lembrar o que foi dito na aula, mesmo assim faça seu resumo).

5- Pratique o conhecimento, realizando exercícios

Procure exercitar o que foi ensinado na aula, faça exercícios sem consultar o material didático, as anotações e o resumo. Caso você não consiga, tente novamente, mas dessa vez usando o resumo; se ainda assim não conseguir, utilize suas anotações, apostila e até a internet para ajudá-lo. Tente se esforçar para resolver sozinho. VOCÊ CONSEGUE!

6- Procure o professor para tirar dúvidas

Se você estiver com muita dificuldade de compreender algo sozinho, mesmo depois de buscar ajuda no material didático e na internet, procure o seu professor para esclarecer suas dúvidas. É importante que você leve a sua resolução dos exercícios, pois assim, o professor poderá compreender o raciocínio que você está fazendo e ajudá-lo exatamente no ponto em que você tem dificuldade.

7- Tente revisar o conteúdo

Depois de fazer as etapas acima, procure revisar todas as matérias sempre que tiver um tempinho. Não deixe para fazer a revisão apenas no final do ano, pois terá muito conteúdo para estudar, se for fazendo aos poucos durante o ano, no final do ano terá um melhor aproveitamento da revisão final.

Bem, por hoje é só....(acho que me alonguei, mas essas dicas são bem importantes)

Bons estudos pra nós!

Não sei se sigo a carreira de Tradução ou a de Relações Internacionais

Relações Internacionais foi minha primeira escolha para uma graduação. Estou estudando a um ano para passar em uma universidade federal, o que infelizmente não aconteceu. Após esse ocorrido tive uma conversa muito franca com familiares, o que me fez perceber que talvez eu esteja sendo influenciada por ser uma carreira bem remunerada e muito bem vista de diplomata. Repensei o que realmente gosto, e talvez a politica não seja o melhor caminho para mim. Gosto muito de aprender línguas, e sou muito boa em lidar com pessoas e ao mesmo tempo que gosto de ajuda-las. Pensei então em cursar Inglês para ser tradutora, mas também não tenho certeza, podem me ajudar?

enviado por Tamires Ibraima
Infelizmente a questão da concorrência no vestibular está presente no processo de escolha em nosso país. Há países em que não há vestibulares, apesar de outros obstáculos à total liberdade de escolha.
Avalie quanto o impacto de não ter passado no vestibular está em sua nova escolha. Candidatos aMedicina muitas vezes prestam vestibulares por dois ou três anos até conquistarem seu objetivo – ou não, rumando para profissões que consideram “parecidas” como Fisioterapia ou Enfermagem. Escolher outra carreira principalmente pela dificuldade de passar no vestibular muitas vezes reflete-se em alto grau de frustração. Considere se conseguiria investir recursos financeiros e emocionais para enfrentar mais um ano de preparação.
Por outro lado, você pesquisou bem a carreira em Relações Internacionais? Observe que a carreira de Diplomata é independente: qualquer profissional formado no ensino superior pode se candidatar ao concurso do Instituto Rio Branco do Ministério das Relações Exteriores para seguir carreira em diplomacia. Consulte o site do Instituto Rio Branco para informações mais detalhadas.
Há cerca de duas décadas houve a intensificação do comércio internacional (a que muitos estudiosos chamam de “globalização” ou “mundialização do capital”) e de carreiras ligadas ao trato de questões econômicas, jurídicas, militares e de direitos civis que pudessem promover negociações entre países e culturas. Diversas profissões ganharam destaque, entre elas a de Relações Internacionais. O Brasil demorou certo tempo para ingressar nessa dimensão, mas hoje é um dos “países da vez”.
A carreira de R.I. é relativamente recente no país – 20 anos é pouco no que tange ao mundo do trabalho – mas é promissora. A formação do profissional de R.I. recebe o benefício de ser incrementada continuamente pelas mudanças que ocorrem cotidianamente no cenário mundial, como transições de ideologias políticas ou preocupações com a manutenção do ecossistema e do clima planetário.
As empresas privadas têm buscado a assessoria, seja como empregado ou como consultor de tais profissionais para resolver questões tanto comerciais como de imagem institucional, ou seja, ligadas à negociação e às exigências que surgem de diversas demandas tais como a compatibilização diante de acordos ligados à economia sustentável, entre outros.
A questão da competência em línguas está presente. Já tal competência é aproveitada de forma muito diversa em tradução e interpretação. Reflita seriamente sobre tais características e diferenças; só então parta para uma decisão corajosa.
Fonte: Guia do Estudante

Qual o melhor curso para quem gosta de Artes e se preocupa com a remuneração?

Gosto muito de áreas mais dinâmicas como Cinema, Publicidade, Design... Mas, claro, como todo mundo, me preocupo também com a parte financeira e, por isso, gostaria de saber como é o mercado de trabalho para essas áreas e qual graduação seria melhor. Por exemplo: não se graduar em Design, mas sim talvez fazer Publicidade e pós-graduação em Design. Alguma sugestão? Obrigada.

enviado por Carol Silvestrini
As escolhas que uma pessoa realiza envolvem diferentes fatores, como oportunidades concretas que se apresentam para sua realização e intensidade de esforços que ela quer e pode dedicar para o alcance de seus objetivos.
De outra forma, a atração por determinada profissão é fundamental para o aumento da motivação, o que pode compensar remunerações não tão atraentes, bem com permitir que uma pessoa desponte nesta profissão e receba rendimentos maiores que a média de seus profissionais. No entanto o mercado de trabalho tem regras próprias, o que pode limitar as oportunidades mesmo ao profissional mais capacitado e motivado.
+ VEJA TAMBÉM
- Design Gráfico é a melhor escolha?
- Você tem certeza se quer mesmo Publicidade?
As carreiras apontadas por você guardam especificidades, dirigem-se a diferentes objetivos e permitem diferentes práticas. Primeiramente você deve identificar claramente a carreira que melhor atende seus interesses. A seguir, pesquise de que forma profissionais bem sucedidos construíram suas carreiras e avalie a dimensão dos riscos que considera poder correr. Lembre-se: toda escolha envolve algum grau de risco.
Consulte o Guia do Profissões do GUIA DO ESTUDANTE e leia mais sobre o mercado de atuação das carreiras pela qual você se interessa para saber que área é melhor seguir.

Saiba mais sobre o curso de Turismo na UFRN

Amanda Previdelli | 30/03/2012
O profissional de Turismo cuida do planejamento, da organização, da promoção e da divulgação de viagens, eventos e atividades de lazer e negócios. Em órgãos públicos, coordena a exploração turística de uma região, promovendo e divulgando as atrações locais.
O mercado de trabalho para esse bacharel é abrangente e está bastante aquecido por conta dos eventos esportivos que estão vindo para o Brasil nos próximos anos. A Copa do Mundo e as Olimpíadas devem trazer muitas oportunidades para quem trabalha com a área no país.
O curso de Turismo pode ter ênfases diferentes dependendo da faculdade que o oferece. Algumas, por exemplo, valorizam o aspecto administrativo, enquanto outras preferem dar enfoque em setores específicos, como ecoturismo.
O curso da Universidade Federal do Rio Grande do Norte conta com fundamentos da administração, contabilidade e marketing, além de disciplinas de formação humanística, como história, geografia e português. Na UFRN também há aulas de economia, comunicação, artes e antropologia, por exemplo. As matérias específicas também fazem parte do currículo, que conta com planejamento turístico e organização de passeios e eventos.
Outro diferencial da UFRN é que o inglês faz parte do currículo obrigatório e os alunos têm aula da língua desde o primeiro semestre. No terceiro e quarto semestres há aulas de espanhol. Por ser localizada em Natal, uma cidade bastante turística, o curso ainda conta com matérias específicas de história da região. O estágio é obrigatório e o aluno precisa entregar uma monografia para se formar.
Fonte: Guia do Estudante


UNIRB (BA) aceita inscrições para o Vestibular 2012.2

Os interessados em ingressar em um dos cursos ofertados pela Faculdade Regional da Bahia - UNIRB, nos Campus de Alagoinhas e Salvador, já podem realizar sua inscrição no Vestibular 2012.2. Os candidatos têm até o dia 3 de maio para concorrer a vagas nos cursos de Administração Empresas; Administração Pública; Análise e Desenvolvimento de Software; Biomedicina; Ciências Contábeis; Direito; Educação Física; Engenharia Química; Engenharia Sanitária e Ambiental; Engenharia de Produção (em energia); Enfermagem; Fisioterapia; Fonoaudiologia; Gastronomia; Jornalismo; Nutrição; Pedagogia; Psicologia; Odontologia; Segurança do Trabalho; Serviço Social; Turismo; Radiologia e Redes de Computadores.


As inscrições estão sendo realizadas no site da instituição (www.unirb.edu.br) ou na secretaria da faculdade (Avenida Tamburugy, nº 474 - Patamares),mediante o pagamento da taxa de R$ 30,00.

As provas serão realizadas no dia 5 de maio das 14h às 18h, nas sedes da UNIRB de Salvador e de Alagoinhas.

Para Refletir!!!


sexta-feira, 30 de março de 2012


Atenção no bolso!

Fique atento as taxas de inscrições cobradas em cada vestibular para você planejar seus gastos

Dicas de Preparação para o Vestibular



O mês de abril está chegando e os Editais e Manuais do Candidato já estão sendo divulgados pelas instituições referentes aos seus Vestibulares de Inverno. Para quem não sabe, nessas publicações são divulgadas informações básicas sobre o Processo Seletivo - Vestibular como, por exemplo, cursos oferecidos, números de vagas disponibilizadas, períodos de inscrições, datas de provas, valores de taxas de inscrições, entre outras importantes informações.

Como todo vestibular exige do vestibulando um planejamento de estudos, é importante lembrar que você também deve planejar os gastos com as taxas de inscrições. Só para você ter uma ideia, nós da equipe sejabixo! fizemos uma busca sobre os valores cobrados pelas instituições e nos surpreendemos com a grande diferença entre esses preços.

Por exemplo, em um certo vestibular do estado do Espirito Santo, o valor cobrado pela taxa de inscrição do curso de Medicina é de R$500,00 (quinhentos reais), enquanto outras instituições paulistas também de Medicina, cobram em média de R$180,00 (cento e oitenta reais) a R$300,00 (trezentos reais). As inscrições para os demais cursos em todos os estados variam de R$25,00 (vinte e cinco reais) a R$180,00 (cento e oitenta reais).

É importante sempre lembrar que a maioria dos vestibulandos são dependentes dos seus pais e, consequentemente, precisam de apoio e contribuição financeira para o pagamentos dessas taxas.

Pensando desta maneira, recomendamos que você:

- planeje com antecedência o quanto você pode gastar

- faça uma relação das instituições que você irá prestar vestibular

- pesquise os valores das taxas que serão cobrados

- verifique se a instituição escolhida oferece programa de isenção de taxa (se houver, busque informações sobre)

- converse com seus pais e veja se seu planejamento está dentro do orçamento da casa (se for o seu caso)

- confira se a instituição oferece desconto na taxa em determinados períodos de inscrição

Depois de concluir mais uma parte do planejamento para este ano de vestibular, prepare-se para as inscrições que começam logo mais. Boa sorte! 


Fonte: 

 sejabixo!



UECE (CE) abre inscrições para Vestibular 2012.2

A Universidade Estadual do Ceará (Uece), através da Comissão Executiva do Vestibular (CEV), informa que as inscrições para o segundo vestibular de 2012 serão realizadas no período de 29/03 a 13/04/2012, exclusivamente pela internet, tanto para os cursos de Fortaleza, quanto para os cursos das Faculdades da Uece no Interior. Ao todo estão sendo ofertadas 1.558 vagas, sendo 1.158 para os cursos da Capital e 400 vagas para as unidades no Interior do Estado.

Segundo o presidente da CEV, Luiz Eduardo Farias Bezerra, a inscrição via internet será para todos os candidatos pagantes ou isentos. A primeira fase do certame acontecerá no dia 03/06, no horário das 9 horas às 13 horas, com uma prova de conhecimentos gerais, de múltipla escolha, e a segunda fase será nos dias 24/06 e 25/06, com provas específicas, de acordo com o curso de opção do candidato.

Na ficha Eletrônica de inscrição, o candidato indicará o curso e a língua estrangeira (Inglês, Francês ou Espanhol) de sua escolha. A taxa de inscrição no valor de R$ 85,00 poderá ser paga nas diversas agências bancárias, através de boleto bancário emitido via Internet até o dia 13 de abril. O boleto bancário gerado no dia 13 de abril terá vencimento no dia 16 de abril de 2012, último dia que o candidato poderá pagá-lo. A ficha de inscrição dever ser preenchida através da Internet. Ao candidato será atribuída total responsabilidade pelo correto preenchimento dos campos da ficha eletrônica de inscrição e do boleto bancário.

A situação de inscrição do candidato (deferida/confirmada /ou indeferida/ não confirmada) será disponibilizada no dia 04/05 no endereço eletrônicowww.uece.br/cev. O vestibular de 2012.2 se realizará no dia 03 de junho, domingo, das 9 horas às 13 horas, com uma prova de Conhecimentos Gerais de múltipla escolha: Língua Portuguesa, Língua Estrangeira, Geografia, História, Matemática, Física, Química e Biologia. A segunda fase acontecerá nos dias 24/06 e 25/06/, domingo e segunda-feira, respectivamente, com a realização de quatro provas: uma de Redação e três Específicas.

Mais informações no site da Uece www.uece.br/cev


UNIFACS (BA) aceita inscrições para o Vestibular 2012.2

A UNIFACS (Universidade Salvador) inscreve até 11 de abril de 2012, para o Vestibular 2012/2. Os cursos serão oferecidos presencialmente nos municípios de Salvador e Feira de Santana.

As inscrições devem ser feitas pelo site www.unifacs.br. O valor da taxa de inscrição é de R$ 35,00.

A prova será realizada dia 15 de abril de 2012.

Mais informações no sitewww.unifacs.br

quinta-feira, 29 de março de 2012


Hábito de leitura cai no Brasil, revela pesquisa

Parcela de leitores passou de 55% para 50% da população entre 2007 e 2011. Até entre crianças e adolescentes, que leem por dever escolar, houve redução

Nathalia Goulart
Thinkstock
(Thinkstock)
O brasileiro está lendo menos. É isso que revela a pesquisa Retrato da Leitura no Brasil, divulgada nesta quarta-feira pelo Instituto Pró-Livro em parceria com o Ibope Inteligência. De acordo com o levantamento nacional, o número de brasileiros considerados leitores – aqueles que haviam lido ao menos uma obra nos três meses que antecederam a pesquisa – caiu de 95,6 milhões (55% da população estimada), em 2007, para 88,2 milhões (50%), em 2011.
A redução da leitura foi medida até entre crianças e adolescentes, que leem por dever escolar. Em 2011, crianças com idades entre 5 e 10 anos leram 5,4 livros, ante 6,9 registrados no levantamento de 2007. O mesmo ocorreu entre os pré-adolescentes de 11 a 13 anos (6,9 ante 8,5) e entre adolescente de 14 a 17 (5,9 ante 6,6 livros).
Para Marina Carvalho, supervisora da Fundação Educar DPaschoal, que trabalha com programas de incentivo à leitura, uma das razões para a queda no hábito de leitura entre o público infanto-juvenil é a falta de estímulos vindos da família. “Se em casa as crianças não encontram pais leitores, reforça-se a ideia de que ler é uma obrigação escolar. Se existe uma queda no número de leitores adultos, isso se reflete no público infantil”, diza especialista. “As crianças precisam estar expostas aos livros antes mesmo de aprender a ler. Assim, elas criam uma relação afetuosa com as publicações e encontram uma atividade que lhes dá prazer.”
O levantamento reforça um traço já conhecido entre os brasileiros: o vínculo entre leitura e escolaridade. Entre os entrevistados que estudam, o percentual de leitores é três vezes superior ao de não leitores (48% vs. 16%). Já entre aqueles que não estão na escola, a parcerla de não leitores é cerca de 50% superior ao de leitores: 84% vs. 52%.
Outro indicador revela a queda do apreço do brasileiro pela leitura como hobby. Em 2007, ler era a quarta atividade mais apreciada no tempo livre; quatro anos depois, o hábito caiu para sétimo lugar. Antes, 36% declaravam enxergar a leitura como forma de lazer, parcela reduzida a 28%.
À frente dos livros, apareceram na sondagem assistir à TV (85% em 2011 vs. 77% em 2007), escutar música ou rádio (52% vs. 54%), descansar (51% vs. 50%), reunir-se com amigos e família (44% vs. 31%), assistir a vídeos/filmes em DVD (38% vs. 29%) e sair com amigos (34% vs. 33%). "No século XXI, o livro disputa o interesse dos cidadãos com uma série de entretenimentos que podem parecer mais sedutores. Ou despertamos o interesse pela leitura, ou perderemos a batalha", diz Christine Castilho Fontelles, diretora de educação e cultura do Instituto Ecofuturo, que há 13 anos promove ações de incentivo a leitura.
Um levantamento recente do Ecofuturo revelou a influência das bibliotecas sobre os potenciais leitores. De acordo com o levantamento, estudantes de escolas próximas a bibliotecas comunitárias obtêm desempenho superior ao de alunos que frequentam regiões sem biblioteca. Nesses casos, o índice de aprovação chega a ser 156% superior, e a taxa de abandono cai até 46%. "Ainda temos uma desafio grande a ser enfrentado, já que grande parte das escolas da rede pública não contam com biblioteca." Uma lei aprovada em 2010 obriga todas as escolas a ter uma biblioteca até 2020. Na época, o movimento independente Todos Pela Educação estimou que, para cumprir com a exigência, o país teria de erguer 24 bibliotecas por dia.
A pesquisa Retrato da Leitura no Brasil foi realizada entre 11 de junho e 3 de julho de 2011 e ouviu 5.012 pessoas, com idade superior a 5 anos de idade, em 315 municípios. A margem de erro é de 1,4 ponto percentual.

Fonte: Veja

quarta-feira, 28 de março de 2012



Atenção alunos do Química Integral, Sábado 31/03 - teremos AULA EXTRA das 11:10 - 13:30h...para as Turmas MANHÃ e NOITE!!!

Pólvora



A pólvora é a munição de canhões.
A pólvora clássica (explosiva) é constituída por 75% de Salitre, 15% de carvão e 10% de enxofre. O principal componente - o salitre ou Nitrato de Potássio, cuja composição química é (kNO3), possui alto poder de combustão e explosão. Ao longo dos séculos, a composição da pólvora sofreu algumas alterações, de acordo com o que se destinava, surgindo a pólvora de caça, de minas e de guerra.

A história revela que a pólvora foi descoberta na China no Século IX e depois espalhada pelo mundo. A descoberta foi acidental e feita por alquimistas que procuravam pelo elixir da imortalidade, isso explica por que as primeiras referências à pólvora aparecem como avisos em textos de alquimia: “Não misturem certos materiais uns com os outros.”

A pólvora pode ser classificada em:

• Propelente: se queima mais lentamente e constante, é a pólvora usada nas munições.

• Explosiva: de queima média e alta velocidade, é por isso que gera grande volume de gás e explode se estiver confinada. É usada basicamente para fogos de artifício (pólvora negra).

Por volta do século X, a pólvora começou a ser usada com propósitos militares na China, era encontrada na forma de foguetes e bombas explosivas lançadas de catapultas. O canhão surgiu em 1126, quando foram utilizados tubos feitos de bambu para se lançarem mísseis contra o inimigo. Posteriormente, os tubos de bambu foram substituídos por tubos de metal. Depois da China, o uso militar da pólvora se espalhou para o Japão e a Europa.

Por volta do ano de 1304, na Arábia, a pólvora foi usada pela primeira vez para lançar projéteis de uma arma portátil de tamanho semelhante ao dos rifles.

Toalha nova enxuga?



O que é uma toalha hidrorrepelente?
Alguma vez, ao sair do banho e pegar aquela toalha novinha, já se perguntou: por que toalha nova não enxuga? O curioso é que, quanto mais velha, melhor elas ficam para absorver a água

As toalhas passam por um processo químico durante a fabricação, os produtos adicionados, como o amaciante industrial, por exemplo, conferem-lhes uma maciez e textura, aspectos característicos de toalhas novas. Como esses produtos são fortes, eles se fixam fortemente no tecido, e o resultado você já sabe: toalhas escorregadias e pouco absorventes.

Com as repetidas lavagens ao longo do tempo de uso, os produtos acabam se soltando das toalhas, o que as torna excelentes para enxugar. 

Mas por que o amaciante que usamos em casa não torna as toalhas impermeáveis? Os produtos comuns são menos concentrados e não prejudicam a absorção do tecido.

Agora você já sabe, para que as toalhas fiquem felpudas é preciso todo um preparo industrial. Mas se você quer se enxugar bem usando uma toalha de primeira mão, temos a solução! Compre produtos feitos com material de maciez natural, como a fibra de bambu, por exemplo, que não necessita de tratamento químico prévio para se tornar macia.


Confira a terceira chamada do ProSel 2012.1 da Uefs (BA)

A Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs) divulgou a terceira chamada do vestibular 2012.1 (ProSel). A relação dos convocados está disponível no site www.uefs.br, seção Prosel/Vestibular.

A matrícula será realizada quinta-feira, dia 29 de março.

Mais informações no sitewww.uefs.br


O Indiana Jones do núcleo atômico

Colunista revê legado de Ernest Rutherford, que há cem anos recebeu o Nobel de Química
Por: Carlos Alberto dos Santos

O neozelandês Ernest Rutherford (1871-1937) formulou um novo modelo de átomo essencial para explicar a radioatividade.
No limiar do século 20, os cientistas já estavam convencidos da existência dos átomos, mas sabiam muito pouco sobre a sua constituição. Um nome foi crucial para o entendimento dessa questãoo neozelandês Ernest Rutherford (1871-1937). Ele propôs a existência do núcleo atômico e forneceu ao mundo um novo modelodo átomo, essencial para explicar a radioatividade. Ao lado do francês Henri Becquerel (1852-1908) e da franco-polonesa Marie Curie (1867-1934), ele é reconhecido como um dos ícones do estudo desse fenômeno.

Em 1896, Becquerel relatara a observação da emissão de radiação por sais de urânio enquanto realizava um experimento com placas fotográficas – o fenômenologo foi interpretado como a radioatividade natural. Mas a contribuição relevante de Becquerel limitou-se ao relato do fenômeno, como mostra um exame atento dos trabalhos da época.

O entendimento detalhado da questão coube a Marie Curie, sobretudo com a descoberta de novos elementos radioativos, e a Rutherford, que investigou a natureza da radiação emitida pelos materiais radioativos, tendo para isso que penetrar no átomo, qual um arqueólogo em busca de uma civilização perdida. 

De fato, Rutherford é um verdadeiro Indiana Jones do núcleo atômicoO que ele escavava era o próprio interior do átomo, em busca do entendimento das misteriosas emissões radioativas que vinham sendo observadas em laboratório. Por seu trabalho, ele foi reconhecido com a mais alta condecoração que um cientista pode receber. Há um século, precisamente em 10 de dezembro de 1908, a Real Academia de Ciências da Suécia concedia-lhe o Nobel de Química “por suas investigações sobre a desintegração dos elementos, e a química das substâncias radioativas”.

Inauguramos com a coluna de hoje uma série de três artigos que analisarão olegado do neozelandês.

O casal Curie No final de 1897, a pesquisa sobre os raioobservados por Becquerel encontrava-se estagnada. O próprio Henri nada publicava a respeito desde maio de 1896. A perspicaz Marie Curie, que buscava um tema para sua tese de doutorado, tratou de desenvolver, com a colaboração do marido Pierre (1859-1906), um métodorevolucionário para estudar a radiação do urânio.
Pierre e Marie Curie em seu laboratório no início do século 20. O casal trouxe contribuições substanciais ao entendimento da radioatividade, pelas quais recebeu o Nobel de Física de 1903 (Marie receberia também o prêmio de Química em 1911 após a morte do marido).
Em vez do método qualitativo da impressão em chapa fotográfica, utilizado até então, Marie e Pierre passaram a quantificar a radiação pelo efeito de ionização que ela produzia no ar. Foi graças à precisão dessa técnica que novos elementos químicos radioativos foram prontamente descobertos.

Marie afirmava, já no primeiro trabalho para a Academia Francesa de Ciências, apresentado em 12 de abril de 1898 (o trabalho fora submetido por Gabriel Lippmann, já que o casal não era filiado à instituição):

“Todoos minerais que se mostraram ativos contêm os elementos ativos. Dois minerais de urânio – a pechblenda e a calcolita – são muito mais ativos do que opróprio urânio. Esse fato é muito notável e leva a crer que esses minerais podem conter um elemento muito mais ativo do que o urânio”.

Marie tinha razão. Três meses depois, exatamente em 18 de julho, a Academia tomava conhecimento da descoberta do polônio, e um novo termo entrou na literatura científica: radio-actif. Ao apagar das luzes daquele ano, em 26 de dezembroo casal Curie, em colaboração com Gustave Bémont, anunciou a descoberta de mais um elemento radioativoo rádio.

De Montreal a Manchester 
Enquanto isso, Rutherford se instalava em Montreal (Canadá), onde passaria nove anos como professor de física da Universidade McGill. Ele vinha de um doutoradono famoso laboratório Cavendish da Universidade de Cambridge, na Inglaterra,orientado pelo não menos famoso J.J. Thomson (1865-1940).

Rutherford chegou ao Canadá no dia 20 de setembro de 1898 e já em janeiro doano seguinte publicou um artigo com 54 páginas, hoje considerado um dos clássicos da literatura científica. Trata-se do trabalho no qual ele descobre que as emissões radioativas contêm, no mínimo, dois tipos de raios, alfa e beta.
O esquema representa um núcleo pesado (como o de urânio) emitindo uma partícula alfa, que equivale ao núcleo de um átomo de hélio (arte: Wikimedia Commons).
O neozelandês levou mais de cinco anos de árduo trabalho para descobrir que os raios alfa resultam da dupla ionização do átomo de hélio. Assim, os raios alfa nãoo raios, mas partículas exatamente iguais aos núcleos de hélio.

O primeiro artigo publicado por Rutherford em 1906 foo último em que ele usou a denominação raios alfa. No trabalho seguinte ele já utilizopartícula alfa.Convencido de que aquela partícula poderia servir como sonda para mergulhar nointerior do átomo, Rutherford iniciou um programa de pesquisa que ficou conhecidocomo espalhamento de partículas alfa.

As circunstâncias lhe foram favoráveis. Em 1907, o alemão Arthur Schuster (1851-1934) aposentou-se voluntariamente para deixar sua vaga na Universidade de Manchester para Rutherford. Manchester já era naquela época um dos grandes celeiros científicos da Inglaterra. Ali Rutherford teve auxiliares de peso, como odescobridor do nêutron, James Chadwick (1891-1974), ou um dos futuros pais da mecânica quântica, o dinamarquês Niels Bohr (1885-1962).

Entre os dez mais Foi coo espalhamento de partículas alfa que, em 1911, Rutherford chegou aomodelo atômico que deu origem à teoria quântica, nas mãos de Niels Bohr em extraordinário trabalho realizado em 1913. O experimento de Rutherford ocupa onono lugar entre odez mais belos experimentos da física, segundo enquete realizada em 2002 coos leitores da revista Physics World. 

Soo ponto de vista epistemológico, a história do projeto é magnífica. O início se deu ainda em Montreal, quando Rutherford percebeu que o feixe de raios alfa (ele ainda não sabia que se tratava de partículas) era mais disperso no ar do que novácuo. Isso levou-o a supor que se tratava da interação dos raios alfa com as partículas do ar. A partir daí, ele começou a bombardear diferentes materiais com partículas alfa.

Entre 1908 e 1909, o alemão Hans Geiger (1882-1945) e o britânico Ernest Marsden (1889-1970) realizaram a experiência definitiva, bombardeando uma fina folha de ouro com partículas alfa. Como era de se esperar, a maioria das partículas atravessava a folha apresentando pequenos desvios. Algumas, no entanto, surpreendentemente atingiam a folha e voltavam – era como se uma bala de revólver retornasse ao ser atirada contra uma folha de papel.
O esquema representa, à esquerda, o resultado esperado do experimento de Rutherford caso o modelo atômico de Thomson fosse verdadeiro: as partículas atravessariam o "pudim de ameixas". O resultado observado, no entanto, foorepresentado à direita: algumas partículas foram desviadas e outras ricochetearam. O resultado levou Rutherford a propor um novo modelo atômico, no qual a massa está concentrada no núcleo (arte: Wikimedia Commons).
A explicação do espalhamento das partículas alfa baseava-se no modelo atômicode Thomson – o famoso professor do Laboratório Cavendish, o homem que descobrira o elétron em 1897. Chamava-se pudim de ameixa, o modeloO pudim representava as cargas positivas (ainda não existia o próton, nem o núcleo), enquanto as ameixas representavam os elétrons.

De acordo com esse modeloos pequenos desvios das partículas alfa podiam ser entendidos como resultado da interação eletrostática com a carga positiva dopudim. Desvios maiores eram atribuídos a múltiplos espalhamentos. Porém, esses múltiplos espalhamentos não conseguiam explicar o retorno (ou retroespalhamento) das partículas.

O novo átomo e a era nuclear 
Ninguém sabe exatamente quando Rutherford teve a luminosa idéia de propor um modelo atômico diferente. Mas é certo que foi dois anos depois das medições de Geiger e Marsden. Entre o final de 1910 e o início de 1911, ele pediu que Geiger repetisse as medidas, para tentar calcular os espalhamentos em grandes ângulos e os retroespalhamentos. Tudo foi explicado supondo que o átomo era constituídopor um pequeno núcleo, em torno do qual orbitavam os elétrons. O núcleo continha a carga positiva e praticamente toda a massa do átomo.

Niels Bohr, que fazia então um estágio de pós-doutorado ao lado de Rutherford, foio responsável pelo tratamento teórico desse novo átomo. Lançavam-se ali as bases daquela que hoje chamamos de "a velha teoria quântica”. Foi um passodecisivo para a elaboração, por volta de 1925, da teoria quântica como a conhecemos, cujos autores principais são o alemão Werner Heisenberg (1901-1976) e o austríaco Erwin Schrödinger (1887-1961), ambos agraciados cooNobel de física, em 1932 e 1933, respectivamente.

Rutherford seguiu sua trilha, perscrutando o núcleo atômico. Em 1919, produziu a primeira desintegração artificial, bombardeando átomos de nitrogênio com a sua ferramenta predileta – partículas alfa. Nesse experimento, ele descobriu o próton e levantou a hipótese da existência de outra partícula neutra, com massa semelhante à do próton: o nêutron, descoberto 13 anos mais tarde por seu colaborador Chadwick.

Do nêutron até a fissão nuclear foi um salto, embora Rutherford, falecido às vésperas da Segunda Guerra, não tenha sobrevivido para assistir aos usos bélicos e pacíficos da energia atômica. Mas essa história é longa e interessante demais para ficar espremida neste fim de coluna: voltamos ao tema no próximo mês.

Carlos Alberto dos Santo
Colunista da CH On-line 
Professor aposentado pelo Instituto de Física
da Universidade Federal do Rio Grande do Sul