O Ministério da Educação (MEC) anunciou no início da tarde desta quarta-feira, 18 de março, que vai prorrogar o período das listas de espera do Programa Universidade Para Todos (ProUni) e Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) 2020/1 em consequência da pandemia do novo coronavírus (Covid-19).
A medida foi tomada para que os estudantes não sejam prejudicados pelo fechamento da maioria das instituições de ensino ou das agências bancárias. O período das etapas de cada programa será prorrogado por tempo indeterminado até a normalização das atividades.
ProUni
Os candidatos que foram pré-selecionados no programa teriam até o dia 16 de março para procurar a instituição na qual a bolsa foi liberada e apresentar a documentação comprobatória para realizar a confirmação das informações.
De acordo com o MEC, agora os estudantes não têm prazo final para entregar a documentação na instituição e haverá uma nova data assim que as atividades acadêmicas retornarem à normalidade. No caso daqueles que manifestaram interesse em instituição que estiver funcionando, a entrega pode ser feita normalmente.
Neste ano o sistema registrou mais de 1,5 milhão de inscrições e ofereceu 252.534 bolsas de estudos. A oferta é de bolsas integrais (100%) e parciais (50%). Só puderam se inscrever no programa os estudantes que fizeram as provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2019, alcançaram média igual ou superior a 450 pontos, nota acima de zero na redação, além de se encaixarem nos critérios sociais pré-estabelecidos.
O período de cadastro e convocação na lista de espera iria até o dia 31 de março. Com a nova determinação, os pré-selecionados terão um novo prazo para fazer complementação das informações e ir às agências bancárias.
A lista de espera é exclusiva para os participantes que não foram convocados no Fies Juros Zero. Já para quem não foi selecionado no P-Fies NÃO é possível se cadastrar em lista de espera.
Cerca de 270 mil candidatos se inscreveram no Fies este ano e foram oferecidas 100 mil vagas no Fies Juros Zero, sendo 70 mil vagas para o primeiro semestre. No P-Fies o número de vagas não é definido.
As inscrições foram exclusivas para estudantes que fizeram as provas do Enem em uma das edições a partir de 2010 e conseguiram média de 450 pontos na prova objetiva e nota acima de zero na redação.
A Comissão Permanente de Seleção (Copese) publicou um comunicado informando a suspensão das provas do Vestibular UFT 2020.2. As inscrições, que estão abertas, seguem com a programação normal.
Veja abaixo as informações:
RESOLVE:
1. SUSPENDER POR TEMPO INDETERMINADO A APLICAÇÃO DAS PROVAS DO PROCESSO SELETIVO VESTIBULAR UFT 2020.2 (objeto do edital de
abertura nº 02/2020, de 20/02/2020) e o PROCESSO SELETIVO EAD 2020.2 (objeto do Edital nº 001/2020, de 03/03/2020).
2. MANTER INALTERADO o período de inscrição e o prazo final para pagamento das inscrições.
3. ESTABELECER NOVO CRONOGRAMA para a aplicação das provas e etapas subsequentes dos processos seletivos, assim que considerar seguro para todos os
envolvidos
4. INFORMAR que os candidatos deverão acompanhar o site da COPESE/UFT, para ciência de novos comunicados, editais de retificação e demais decisões referentes aos certames em questão.
As inscrições para o Vestibular UFT 2020/2 vão até às 23h59 do dia 23 de março. A inscrição será realizada somente pela internet, na página da Comissão Permanente de Seleção (Copese). A taxa de inscrição para este seletivo – cujo ingresso será somente para o segundo semestre letivo de 2020 – é de R$ 120,00. Para efetuar a inscrição, o candidato deverá preencher, corretamente, a Ficha de Inscrição e o Questionário Socioeconômico, disponíveis no mesmo sítio; preencher todos os dados solicitados; imprimir o boleto bancário e efetuar o pagamento dentro do cronograma (até 24 de março).
São ofertadas 781 vagas, distribuídas entre 42 (quarenta e dois) cursos de graduação da UFT. A disputa pelas vagas ocorre em três modalidades de concorrência: Reserva Legal de Vagas, Ações Afirmativas UFT e Ampla Concorrência (AC).
A Universidade Estadual do Ceará (UECE) abriu nesta segunda-feira, 16 de março, o período de inscrição no Vestibular 2020/2. Prazo vai até o dia 27 de março e a taxa é de R$ 140.
Os candidatos que solicitaram a isenção da taxa entre os dias 3 e 6 de fevereiro, tiveram acesso ao resultado preliminar no dia 6 de março. O resultado final também já está disponível, clique aqui para conferir.
Vestibular 2020/2
O processo seletivo da UECE é realizado em duas fases: a primeira será aplicada no dia 10 de maio e a segunda nos dias 7 e 8 de junho.
Na primeira fase os candidatos vão passar por provas de Ciências Humanas (Filosofia, Geografia, História e Sociologia), Ciências da Natureza e Matemática (Biologia, Física, Matemática e Química) e Linguagens e Códigos (Educação Física, Língua Estrangeira - Espanhol, Francês ou Inglês) e Língua Portuguesa.
Os candidatos ao curso de Música terão um Exame de Habilidade Específica (EHE), nos dias 19 e 24 de abril.
Vagas
A oferta da UECE é de 2 mil vagas. Das oportunidades, 1.162 são para os cursos de Fortaleza e 838 para os cursos no interior do estado (Quixadá, Limoeiro do Norte, Itapipoca, Iguatu, Crateús, Tauá e Mombaça).
O sistema de cotas da instituição reserva 50% das vagas, tendo uma reserva para candidatos pretos, pardos ou indígenas (PPI), nesta proporção: 61,88% para pardos; 4,65% para negros; 0,23% para indígenas; 33,24 para os demais cotistas.
O Instituto Nacional de Ensino e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) liberou nesta terça-feira, 17 de março, o espelho da redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2019 e o resultado da prova para os treineiros.
O espelho da redação serve apenas para fins pedagógicos e os participantes não têm direito de apresentar recursos relativos aos resultados. Os candidatos treineiros (que não concluíram o Ensino Médio em 2019) não podem utilizar as notas do exame para ingresso em cursos de graduação.
A medida do governo é para unificar todos os serviços digitais dos órgãos federais (incluindo o Inep/MEC) para facilitar as necessidades dos usuários do serviço público e, por isso, é necessário que o participante faça o cadastro.
A redação foi aplicada no primeiro dia de prova, 3 de novembro, e neste ano o tema foi “Democratização do acesso ao cinema no Brasil”. Dos 3,9 milhões de participantes que chegaram a fazer a prova, entre os mais de 5 milhões de inscritos, apenas 53 estudantes tiraram nota mil e 143 mil zeraram a nota da prova.
A média dos participantes na redação do Enem 2019 foi de 592,9 pontos. Estudantes que optaram pela videoprova traduzida em Libras tiveram média de 459,3, enquanto a proficiência média dos surdos que utilizaram o intérprete foi 473,3.
O Enem exigiu um texto com o mínimo de sete e o máximo de 30 linhas, não havendo a obrigação de título. Os participantes tiveram que desenvolver uma proposta de intervenção no texto, ou seja, a solução para possíveis problemas levantados pelo tema.
Veja os estados com nota mil na redação do Enem 2019:
Minas Gerais = 13 participantes
Ceará = 6 participantes
Rio de Janeiro = 6 participantes
Rio Grande do Norte = 6 participantes
São Paulo = 4 participantes
Goiás = 4 participantes
Piauí = 2 participantes
Pará = 2 participantes
Distrito Federal = 2 participantes
Alagoas = 1 participante
Bahia = 1 participante
Maranhão = 1 participante
Mato Grosso do Sul = 1 participante
Paraíba = 1 participante
Pernambuco = 1 participante
Já os estudantes que tiveram as notas zeradas cometeram os seguintes erros:
As redações do Enem são corrigidas por dois corretores, que dão nota de 0 a 200 em cinco competências para compor a nota final. As competências exigidas pelo Inep são as mesmas desde 2013. Veja:
1) Domínio da norma-padrão da língua escrita;
2) Compreensão do tema;
3) Organização das informações e argumentos;
4) Correta aplicação da lógica;
5) Apresentar uma proposta de intervenção para o problema.
Quando as notas de uma ou mais competências dos dois corretores têm uma diferença maior que 80 pontos, um terceiro corretor dá a nota daquela competência. O terceiro corretor também avalia quando a diferença da soma das cinco competências for maior que 100 e, no caso, a nota final será a média aritmética entre as duas notas totais que mais se aproximarem. Se o terceiro corretor e os outros dois examinadores não chegam a um acordo, a redação deverá ser corrigida por uma banca examinadora composta por três corretores e presidida por um doutor.
Quando uma redação recebe a nota mil após a avaliação, a banca examinadora também é acionada para avaliar as redações com nota máxima.
As provas do Enem 2019 foram aplicadas nos dias 3 e 10 de novembro. As provas foram compostas por 180 questões de Linguagens e Códigos, Ciências Humanas, Redação, Ciências da Natureza e Matemática. Houve, ainda, a reaplicação do Enem para alguns participantes e a aplicação para pessoas privadas de liberdade. As provas foram realizadas em 16 e 17 de dezembro.
Após a divulgação do resultado, o Ministério da Educação (MEC) admitiu erro nas notas de quase 6 mil dos 3,9 milhões de participantes. A justificativa do órgão para a falha foi um problema no momento da impressão do exame que resultou na troca entre cor da prova e gabarito (estudantes com caderno cinza tiveram suas questões corrigidas como se fossem da prova amarela).
Com a série de problemas envolvendo a correção o Ministério Público Federal (MPF) pediu a suspensão do Sistema de Seleção Unificada (SiSU) 2020/1 assim como dos Programa Universidade Para Todos (ProUni) e Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).
Conheça a história e algumas dicas dos estudantes nota 1000:
Ana Clara Socha
A estudante Ana Clara tem 21 anos, é de Brasília/DF, e tem o sonho de ser Médica. Ela fez o Enem pela 4ª vez até conseguir a nota 1000 na redação. Ana relembra que treinou muito e fazia pelo menos duas redações por semana, além de sempre conversar com um professor para entender o que deveria mudar e acabar com os erros. A estudante conta como foi a preparação e nas vésperas da prova. “No dia anterior à prova eu revisei todas as minhas redações do semestre para lembrar dos erros que não poderia cometer e também lembrar dos repertórios que tinha usado”, contou Ana.
Leia a redação:
"Embora a Constituição Federal de 1988 assegure o acesso à cultura como direito de todos os cidadãos, percebe-se que, na atual realidade brasileira, não há o cumprimento dessa garantia, principalmente no que diz respeito ao cinema. Isso acontece devido à concentração de salas de cinema nos grandes centros urbanos e à concepção cultural de que a arte direcionada aos mais favorecidos economicamente.
É relevante abordar, primeiramente, que as cidades brasileiras foram construídas sobre um viés elitista e segregacionista, de modo que os centros culturais estão, em sua maioria, restritos ao espaço ocupado pelos detentores do poder econômico. Essa dinâmica não foi diferente com a chegada do cinema, já que apenas 17% da população do país frequenta os centros culturais em questão. Nesse sentido, observa-se que a segregação social - evidenciada como uma característica da sociedade brasileira, por Sérgio Buarque de Holanda, no livro "Raízes do Brasil" - se faz presente até os dias atuais, por privar a população das periferias do acesso à cultura e ao lazer que são proporcionados pelo cinema.
Paralelo a isso, vale também ressaltar que a concepção cultural de que a arte não abrange a população de baixa renda é um fato limitante para que haja a democratização plena da cultura e, portanto, do cinema. Isso é retratado no livro "Quarto de Despejo", de Carolina Maria de Jesus, o qual ilustra o triste cotidiano que uma família em condição de miserabilidade vive, e, assim, mostra como o acesso a centros culturais é uma perspectiva distante de sua realidade, não necessariamente pela distância física, mas pela ideia de pertencimento a esses espaços.
Dessa forma, pode-se perceber que o debate acerca da democratização do cinema é imprescindível para a construção de uma sociedade mais igualitária. Nessa lógica, é imperativo que o Ministério da Economia destine verbas para a construção de salas de cinema, de baixo custo ou gratuitas, nas periferias brasileiras por meio da inclusão desse objetivo na Lei de Diretrizes Orçamentárias, com o intuito de descentralizar o acesso à arte. Além disso, cabe às instituições de ensino promover passeios aos cinemas locais, desde o início da vida escolar das crianças, medianta autorização e contribuição dos responsáveis, a fim de desconstruir a ideia de elitização da cultura, sobretudo em regiões carentes. Feito isso, a sociedade brasileira poderá caminhar para a completude da democracia no âmbito cultural."
Dica:Treinar muito e sempre voltar nos erros com a ajuda de um corretor. Além disso, o mais importante é não desistir e acreditar que é possível.
Augusto Scapini
Com 17 anos, o estudante Augusto, de Goiânia/GO, fez o Enem por duas vezes. Ele concluiu o Ensino Médio em 2019 e afirma que começou a aperfeiçoar a escrita desde o 1º ano. Para alcançar a nota máxima na redação, entre algumas técnicas de estudo, Augusto seguiu o conselho do seu professor e separava informações que poderiam ser relacionadas com os possíveis temas. “Em primeiro lugar, me preparei emocionalmente para ficar tranquilo no dia da prova. Depois, a conselho do meu professor de redação, durante o ano separei um caderno para anotar possíveis repertórios socioculturais como citações, teorias e dados de outras áreas do conhecimento como História e Filosofia”, relembrou. Ele foi aprovado em Relações Internacionais na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
Leia a redação:
"Aristóteles, grande pensador da Antiguidade, defendia a importância do conhecimento para a obtenção da plenitude da essência humana. Para o filósofo, sem a cultura e a sabedoria, nada separa a espécie humana do restante dos animais. Nesse contexto, destaca-se a importância do cinema, desde a sua criação, no século XIX, até a atualidade, para a construção de uma sociedade mais culta. No entanto, há ainda diversos obstáculos que impedem a democratização do acesso a esse recurso no Brasil, centrados na elitização do espaço público e causadores da insuficiência intelectual presente na sociedade. Com isso, faz-se necessária uma intervenção que busque garantir o acesso pleno ao cinema para todos os cidadãos brasileiros.
De início, tem-se a noção de que a Constituição Federal assegura a todos os cidadãos o acesso igualitário aos meios de propagação do conhecimento, da cultura e do lazer. Porém, visto que os cinemas, materialização pública desses conceitos, concentram-se predominantemente nos espaços reservados à elite socioeconômica, como os "shopping centers", é inquestionável a existência de uma segregação das camadas mais pobres em relação ao acesso a esse recurso. Essa segregação é identificada na elaboração da tese de "autocidadania", escrita pelo sociólogo Jessé Souza, que denuncia a situação de vulnerabilidade social vivida pelos mais pobres, cujos direitos são negligenciados tanto pela falta de ação do Estado quanto pela indiferença da sociedade em geral. Fica claro, então, que o acesso ao cinema não é um recurso democraticamente pleno no Brasil.
Como consequência dessa elitização dos espaços públicos, que promove a exclusão das camadas mais periféricas, é observado um bloqueio intelectual imposto a essa parte da população. Nesse sentido, assuntos pertinentes ao saber coletivo, que, por vezes, não são ensinados nas instituições formais de ensino, mas são destacados pelos filmes exibidos nos cinemas, não alcançam as mentes das minorias sociais, fato que impede a obtenção do conhecimento e, por conseguinte, a plenitude da essência aristotélica. Essa situação relaciona-se com o conceito de "alienação", descrito pelo alemão Karl Marx, que caracteriza o estado de insuficiência intelectual vivido pelos trabalhadores da classe operária no contexto da Revolução Industrial, refletido na camada pobre brasileira atual.
Portanto, fica evidente a importância do cinema para a construção de uma sociedade mais culta e a necessidade de democratização desse recurso. Nesse âmbito, cabe ao Ministério da Educação e da Cultura promover um maior acesso ao conhecimento e ao lazer, por meio da instalação de cinemas públicos nas áreas urbanas mais periféricas - que deverão possuir preços acessíveis à população local -, a fim de evitar a situação de alienação e insuficiência intelectual presente nos membros das classes mais baixas. Desse modo, o cidadão brasileiro poderá atingir a condição de plenitude da essência, prevista por Aristóteles, destacando-se, logo, das outras espécies animais, através do conhecimento e da cultura."
Dica: Planejar um projeto de texto antes de começar a escrever, anotando todos os argumentos e repertórios que vem à cabeça e selecionando os melhores depois. É preciso ter confiança e tranquilidade no dia da prova, pois o seu estado emocional pode interferir na sua capacidade na hora de raciocinar.
Eduarda Duarte
Também com o sonho de cursar Medicina, aos 17 anos a estudante de Goiânia/GO foi aprovada na Universidade Federal de Goias (UFG). A jovem estava no último ano do Ensino Médio e conta que o tema também a pegou de surpresa. Para se sair bem no texto ela procurou falar mais sobre a questão social, já que o Enem puxa muito para esse lado, e destacou a importância de ampliar o público no local. Eduarda fazia duas redações por semana e tentava aplicar no momento que estava produzindo o texto o conhecimento que já tinha e depois pedia auxílio de monitores na escola.
Veja as dicas e redação da estudante:
"Durante a primeira metade do século XX, as obras cinematográficas de Charlie Chaplin atuaram como fortes difusores de informações e de ideologias contra a exploração e o autoritarismo no continente americano. No contexto atual, o cinema permanece como um importante veículo de conhecimento, mas. No Brasil, não há o acesso democrático a essa mídia em decorrência das disparidades socioeconômicas nas cidades, as quais fomentam a elitização dos ambientes de entretenimento, e da falta de investimentos em exibições populares, as quais, muitas vezes, são realizadas em prédios precários e não são divulgadas. Portanto, é imperativo promover mecanismos eficientes de integração dos telespectadores para facilitar o contato com filmes, proeminentes na introdução dos cidadãos.
Tendo em vista a realidade supracitada, destaca-se a crescente discrepância entre as classes sociais nos grandes centros habitacionais, o que leva a modificações no espaço. Essa visão condiz com as ideias de Henri Lefebvre, uma vez que, para o sociólogo, o meio urbano é a manifestação de conflitos, o que pode ser relacionado à evidente segregação socioespacial dos cinemas. Nesse viés, a concentração de salas de exibição em áreas nobres está vinculada às desigualdades sociais e configura a elitização do acesso aos filmes em locais públicos em função do encarecimento dos serviços ao longo dos anos. Dessa forma, para uma grande parte dos brasileiros, o entretenimento e o aprendizado por meio das obras cinematográficas, como visto no início do século XX, se tornam inviáveis, restringindo o contato com novos ideais e inibindo a mobilização da sociedade em prol de seus valores.
Além disso, a insuficiência de recursos destinados a exibições em teatros populares é um fator que dificulta a democratização do cinema no Brasil. Isso porque, apesar de Steve Jobs, um dos fundadores da empresa “Apple”, ter corroborado com a ideia do mundo virtual como influenciador ao constatar que a “tecnologia move o mundo”, as redes sociais não são utilizadas pelos órgãos públicos para divulgar apresentações cinematográficas nos centros culturais, presentes em diversas regiões do país. Aliada à falta de visibilidade, a precariedade infraestrutural dos prédios onde tais eventos ocorrem reduz a qualidade de experiência e desencoraja muitos de frequentarem os locais, apesar dos menores preços. Assim, torna-se clara a necessidade de investimentos par garantir o contato com os filmes, essenciais para a instrução e para a integração dos indivíduos.
Desse modo, é imprescindível democratizar o acesso ao cinema no Brasil. Para isso, cabe às prefeituras disponibilizar a experiência cinematográfica à população urbana menos privilegiada, por meio de eventos de exibição em áreas periféricas – os quais devem fornecer programações internacionais e acionais a custos reduzidos -, com o intuito de evitar o processo de elitização cultural em virtude de disparidades socioeconômicas. Ademais, compete ao Ministério da Cidadania promover a visibilidade dos centros culturais nas redes sociais e investir em reformas periódicas, a fim de assegurar a manutenção dos locais. Com essas medidas, assim como na época de Charlie Chaplin, a sociedade terá o maior contato com as novas ideias e as informações do mundo contemporâneo."
Estão abertas as inscrições para o Vestibular de Medicina Unicerrado 2020/2. O Centro Universitário de Goiatuba/GO oferece 60 vagas para ingresso no segundo semestre.
INSCRIÇÕES
As inscrições podem ser feitas no período de 10 de março até 16 de abril, no site da Fundação Vunesp: www.vunesp.com.br.
A taxa de inscrição é de R$ 350,00 (trezentos e cinquenta reais).
PROVAS
As provas serão aplicadas, em única fase, no dia 10 de maio de 2020, no período compreendido das 14 às 19 horas, na sede do Centro Universitário de Goiatuba – UNICERRADO, localizada na Rodovia GO 320, km 01, setor Jardim Santa Paula, na cidade de Goiatuba/GO.
O Centro Universitário São Camilo, de São Paulo/SP, abre hoje, 11, as inscrições para o Vestibular de Medicina. São oferecidas 90 vagas para ingresso no 2º Semestre de 2020.
As inscrições podem ser feitas até o dia 11 de maio, no site da Fundação Vunesp (www.vunesp.com.br). A taxa de inscrição custa R$ 300 (trezentos reais).
O curso funciona em São Paulo, na av. Nazaré, 1.501, Ipiranga. A aplicação da prova está prevista para 31 de maio de 2020, um domingo.
Veja aqui o Edital com todas as informações do Vestibular de Medicina São Camilo 2020/2.
No período de 11 a 13 de Março de 2020 serão aceitos os pedidos de isenção da taxa de inscrição para o 1º Exame de Qualificação do Vestibular Estadual Uerj 2021.
Para concorrer à isenção da taxa de inscrição dos Exames de Qualificação do Vestibular Estadual 2021, o candidato deverá:
a) atender à condição de carência socioeconômica definida como renda bruta média mensal familiar menor ou igual a R$ 1.567,50 (mil, quinhentos e sessenta e sete reais e cinquenta centavos);
b) ter concluído ou estar cursando o último ano do ensino médio.
Os pedidos são aceitos pela internet. Clique aqui para fazer sua solicitação.
O resultado será publicado no dia 8 de abril de 2020.
Para maiores informações, consulte aqui o Edital de Isenção
A Escola Superior de Ciências da Santa Casa de Misericórdia de Vitória (Emescam) abriu as inscrições do Vestibular de Medicina 2020/2 nesta segunda-feira, 9 de março, prazo que segue até 17 de abril. Candidatos devem pagar R$ 750, enquanto treineiros têm taxa de R$ 375.
A Emescam aplicará o Vestibular de Medicina em 10 de maio, em Vitória/ES. A parte objetiva será realizada das 8h às 12h, enquanto a prova discursiva será das 14h às 18h.
Prova Objetiva: 70 questões distribuídas por Língua Portuguesa, Matemática, Química, Biologia e Atualidades
Prova Discursiva: Redação, Biologia e Química
Notas e Resultado
Os candidatos aprovados nas provas objetivas e as suas respectivas notas na parte discursiva serão conhecidos em 15 de junho. Após a avaliação dos recursos, a Emescam divulgará o resultado preliminar em 26 de junho.
A primeira chamada do Vestibular será realizada em 10 de julho. As matrículas serão recebidas entre os dias 13 e 15 seguintes.
Vagas
O Vestibular 2020/2 tem oferta de 70 vagas para o curso de Medicina da Emescam. A graduação terá início no segundo semestre letivo de 2020 e será ministrada em Vitória/ES.