Após 115 dias, professores da rede estadual da Bahia suspendem greve
Mais de 100 escolas no estado estão paradas e devem retomar atividades na 2ª
Professores decidem retomar as aulas, mas ficam insatisfeitos com acordo salarial (Divulgação/ Sindicato)
Após 115 dias, professores da rede estadual da Bahia decidiram, nesta sexta-feira, suspender a greve da categoria. Os alunos devem retornar às aulas na segunda-feira.
A paralisação, que teve início no dia 11 de abril, é considerada a mais longa da história da educação baiana e prejudicou cerca de 1,1 milhão de alunos. No início, a maioria dos 417 municípios do estado tinha escolas paradas. Recentemente, porém, o movimento grevista dava sinais de que vinha perdendo força.
De acordo com a Secretaria de Educação estadual, há 104 unidades sem aula, o que representa 7% do total da rede. O impacto maior é registrado em Feira de Santana e Salvador. Na capital baiana, do total de 235 escolas, 72 ainda seguem paradas.
Apesar da decisão de retomar os trabalhos na próxima semana, as lideranças grevistas afirmam não ter chegado a um acordo com a administração estadual sobre salário. Os professores pedem reajuste de 22,22% para toda a categoria - mesmo índice concedido pelo governo aos docentes sem nível superior, para que fossem enquadrados no novo piso nacional. Aos demais, foi oferecido 6,5% de aumento e duas progressões de carreira, em novembro e em março, mediante a participação em cursos de qualificação. Com os avanços, segundo o governo, os reajustes chegariam entre 22% e 25%.
A categoria optou por retomar as aulas mediante um acordo em que exige a reintegração de todos os professores demitidos em regime comprobatório (período de experiência), retirada dos processos administrativos para professores em estágio probatório e dos processos judiciais contra o sindicato, além da devolução dos quatro meses de salários cortados, em um prazo máximo de 5 dias.
Conforme a Secretaria de Educação, as aulas perdidas serão repostas aos sábados, mas ainda assim o ano letivo deve se estender até fevereiro de 2013.
A categoria optou por retomar as aulas mediante um acordo em que exige a reintegração de todos os professores demitidos em regime comprobatório (período de experiência), retirada dos processos administrativos para professores em estágio probatório e dos processos judiciais contra o sindicato, além da devolução dos quatro meses de salários cortados, em um prazo máximo de 5 dias.
Conforme a Secretaria de Educação, as aulas perdidas serão repostas aos sábados, mas ainda assim o ano letivo deve se estender até fevereiro de 2013.
Fonte:Veja
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