Dilma sanciona lei que cria cota social e racial em universidades
A lei sancionada pela presidente dá preferência a negros, mulatos e indígenas
Foto: Divulgação
A presidente do Brasil, Dilma Rousseff, sancionou nesta quarta-feira (29) uma lei que reserva a metade das vagas nas universidades federais a estudantes de escolas públicas, e dá preferência a negros, mulatos e indígenas.
A lei foi aprovada no início do mês no Senado após 13 anos de debates e sancionada pela presidente na presença dos ministros da Educação, Aloizio Mercadante, e da Igualdade Racial, Luiza Barros, informou a assessoria de comunicação da Presidência.
A lei foi aprovada no início do mês no Senado após 13 anos de debates e sancionada pela presidente na presença dos ministros da Educação, Aloizio Mercadante, e da Igualdade Racial, Luiza Barros, informou a assessoria de comunicação da Presidência.
Fonte: AFP
Lei de Cotas já valerá para quem fizer Enem em 2012
Foto: Divulgação
Os estudantes que participarem do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de2012 já poderão ser beneficiados pela lei de cotas que reserva 50% das vagas para ex-alunos de escola pública. O projeto de lei foi sancionado nesta quarta-feira (29) pela presidenta Dilma Rousseff, mas na prática só passa a valer para os vestibulares de 2013, inclusive o Sistema de Seleção Unificada (Sisu). A ferramenta unifica a oferta de vagas nas universidades federais e seleciona os estudantes a partir do resultado obtido no Enem.
SAIBA MAIS:
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De acordo com o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, o governo fará a regulamentação da lei até o fim de setembro para estabelecer os critérios de implantação das novas regras. De acordo com a lei, as universidades têm o prazo de quatro anos para cumprir integralmente a reserva de 50% das vagas, assim a implantação deverá ser gradual, a depender de cada instituição. Isso significa que não necessariamente todas as universidades terão metade das vagas reservadas já em 2013.
O projeto de lei, aprovado pelo Senado no começo deste mês, prevê que as universidades públicas federais e os institutos técnicos federais em todo o país reservem, no mínimo, 50% das vagas para quem estudou todo o ensino médio em escola pública. Dentro desse percentual, as vagas serão distribuídas a partir de um recorte racial proporcional à composição da população de negros, pardos ou indígenas em cada estado.
A presidenta vetou o segundo artigo da lei que previa a distribuição das vagas a partir das notas obtidas pelo aluno durante o ensino médio. O critério de seleção que será adotado é o Enem. A lei prevê que a política de cotas terá o prazo de duração dez anos. Após esse período, será feita uma avaliação dos resultados, com possibilidade de revisão das regras.
SAIBA MAIS:
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De acordo com o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, o governo fará a regulamentação da lei até o fim de setembro para estabelecer os critérios de implantação das novas regras. De acordo com a lei, as universidades têm o prazo de quatro anos para cumprir integralmente a reserva de 50% das vagas, assim a implantação deverá ser gradual, a depender de cada instituição. Isso significa que não necessariamente todas as universidades terão metade das vagas reservadas já em 2013.
O projeto de lei, aprovado pelo Senado no começo deste mês, prevê que as universidades públicas federais e os institutos técnicos federais em todo o país reservem, no mínimo, 50% das vagas para quem estudou todo o ensino médio em escola pública. Dentro desse percentual, as vagas serão distribuídas a partir de um recorte racial proporcional à composição da população de negros, pardos ou indígenas em cada estado.
A presidenta vetou o segundo artigo da lei que previa a distribuição das vagas a partir das notas obtidas pelo aluno durante o ensino médio. O critério de seleção que será adotado é o Enem. A lei prevê que a política de cotas terá o prazo de duração dez anos. Após esse período, será feita uma avaliação dos resultados, com possibilidade de revisão das regras.
Fonte: Agência Brasil
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