domingo, 28 de outubro de 2012


Provas do Enem 2012 já estão impressas e distribuídas

Mais de 70 batalhões das Forças Armadas garantem a segurança do exame

Alunos realizam simulado do Enem
MEC tenta evitar novos erros na aplicação do Enem (Letícia Moreira/Folhapress)

O exame está marcado para 3 e 4 de novembro. Será o primeiro da gestão Mercadante, que assumiu a pasta depois deFernando Haddad (PT) deixar o MEC para concorrer à prefeitura de São Paulo. As provas estão protegidas por 72 batalhões do Exército, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal e Polícia Militar. As provas para os alunos que vão se submeter à próxima edição do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) já foram impressas e encaminhadas para pontos estratégicos de distribuição em todo o Brasil, informou nesta quinta-feira o ministro da Educação, Aloizio Mercadante. "Já está tudo pronto".

O MEC atua para evitar novos deslizes no Enem. Desde 2009, quando foi reformulada, a prova apresentou falhas consecutivas. Naquele ano, o exame foi furtado da gráfica responsável pela impressão dos cadernos de prova e um cópia das questões foi obtida pelo jornal O Estado de S. Paulo. O Enem teve então de ser cancelado a menos de uma semana de sua realização. No ano seguinte, um erro de impressão no caderno amarelo prejudicou 9.500 estudantes, que tiveram de refazer todas as 180 questões quase dois meses depois do primeiro exame. Em 2011, após a aplicação do Enem foi noticiado que alunos de um colégio particular de Fortaleza tiveram acesso antecipado a cerca de dez questões presentes na prova. Isso porque elas foram furtadas do pré-teste e faziam parte de uma apostila distribuída por um dos professores da escola. 
Também em 2011, centenas de alunos recorreram à Justiça para que suas redações fossem recorrigidas. Muitos deles obtiveram nota zero e questionavam o método de correção do MEC. Alguns estudantes tiveram suas notas alteradas, como o caso de um jovem paulista que pediu a ajuda de um advogado depois de receber a informação de que havia zerado a dissertação. Analisado novamente pelos corretores, o texto do jovem recebeu espantosos 880 pontos - 1.000 é o valor máximo. 
Tantas reclamações leveram Mercandante a anunciar mudanças na correção da redação este ano. Para ajudar na preparação dos candidatos, a pasta também elaborou um guia para orientar os estudantes com esclarecimentos sobre os critérios de avaliação. O MEC agora descarta novos delizes. "Acredito que vamos ter um excelente exame", afirmou o ministro nesta quinta-feira. Ele ressaltou que foi reforçado, também, o trabalho de treinamento dos fiscais das provas.
(Com Agência Estado)

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