Em Curitiba, os sabatistas fizeram as provas no Colégio Estadual do Paraná.Para alguns, houve excesso de textos nas questões de português.
Os sabatistas que terminaram a prova do Exame Nacional do Ensino Médio, neste domingo (4), em Curitiba, reclamaram do cansaço que a prova lhes trouxe. Devido à religião, eles só começaram as provas de sábado (3), às 19h30. Porém, ficaram trancados nas salas desde às 13h30, horário em que os outros candidatos iniciaram os testes.
Ao lado dela, outra garota, que sequer era sabatista, também achou a prova muito extensa do tamanho da prova. Para Adriane dos Santos, de 25 anos, havia muitos textos na prova de português. "Era um texto enorme, para uma resposta de uma linha", lembra.Para Júlia Cristina Paneguini, de 19 anos, o fato de ter ficado na sala, sem poder falar com as outras pessoas que ali estavam, foi um desrespeito da organização. "Foi um preconceito com a gente. É muito desgastante ficar lá sem falar com ninguém. A gente nem tinha acesso à prova", reclama a estudante, que pretende cursar fisioterapia.
O tamanho dos textos também foi um problema para a estudante Aline Oliveira, de 21 anos. Ela, que cursa pedagogia e pretende usar o resultado da prova para conseguir uma bolsa de estudos, achou a prova de português muito maçante. "Já não gosto de ler muito. Com aqueles textos, fica ainda mais cansativa", afirma a garota, que está no grupo dos que precisaram fazer as provas de sábado no período noturno.
Os primos Izabele e Gabriel Figura não reclamaram da prova de português e elogiaram o tema da redação. "Achei que iria pior em matemática", afirma Izabele. Gabriel achou que havia textos suficientes para embasar a redação. "Estava explicando bem o tema", conta. Os dois sabatistas também reclamaram do cansaço da prova do Enem. "É uma prova muito extensa", afirmaram.
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