Professor particular decreta greve
Nova reunião com o patronato está marcada para terça-feira. Se não houver avanço, categoria pode parar por tempo indeterminado
Professores do setor privado de ensino, reunidos em assembleia nesta quarta-feira, no Centro Social Nossa Senhora da Soledade, área central do Recife, e nas subsedes do Sindicato dos Professores do Ensino Privado de Pernambuco (Sinpro-PE) em Caruaru e Limoeiro, no Agreste, e em Petrolina, no Sertão, decidiram decretar greve.Uma nova reunião com o Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino no Estado de Pernambuco (Sinepe-PE) está marcada para a próxima terça-feira. Se não houver avanços nas negociações, os professores poderão deflagrar greve, por tempo indeterminado, na quarta. Aproximadamente 500 mil alunos em Pernambuco podem ser prejudicados.Os professores reivindicam unificação dos pisos em R$ 12 por hora/aula, reajuste salarial em 10%, vale-alimentação para todos os professores com dois turnos na mesma escola, bonificação de 30% em ano de Bienal do Livro em Pernambuco, para compra de exemplares, assinatura de jornais e revistas para as salas dos professores e convênios e planos de saúde.De acordo com o coordenador-geral do Sinpro-PE, Jackson Bezerra, a categoria tomará decisão baseada na intransigência patronal. Segundo ele, os professores não podem aceitar o fato de os donos de escolas aplicarem um reajuste médio de 12% nas mensalidades dos alunos, no mês de janeiro, e só propor reajuste salarial de 7% para a categoria. O Sinpro entende que a proposta do Sinepe-PE não atende às necessidades e é desrespeitosa.
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