terça-feira, 2 de julho de 2013

De que modo se forma um iceberg?


QUEBRANDO O GELO
Icebergs são pedações que se descolam de geleiras. Marés e correntes marítimas agem sobre o gelo que fica submerso nas bordas dos continentes, movimentando-o para cima e para baixo. Com o tempo, aparecem microfraturas, que se expandem até parte do gelo se separar totalmente, criando o iceberg.
MUNDOESTRANHO-134-43-620
MONSTRO DOS MARES
Um iceberg possui, em média, 70 m de altura, dos quais 90% ficam debaixo d'água. Isso acontece porque a densidade do gelo é apenas um pouco menor que a da água salgada - se fosse mais denso, a parte emersa seria maior. O peso, em média, é de 200 mil toneladas, mas pode chegar a mais de 20 vezes esse número.
PINGANDO E ANDANDO
Em média, o iceberg leva dois anos para derreter totalmente. Mas o tempo pode variar bastante: se o iceberg viaja pelo oceano, o derretimento é rápido por causa das ondas e da temperatura. Se fica retido perto da costa, dura mais. E tamanho importa: quanto maior for, mais tempo ele resiste.
E O VENTO LEVOU
Ventanias e correntes marítimas ditam rota das geleiras
Os icebergs são principalmente levados pelas correntes marítimas, mas seu movimento também é influenciado pelo vento, que atua na parte emersa. A velocidade depende justamente da corrente marítima em que grudam - os que ficam no Hemisfério Norte e estão próximos da corrente de Labrador podem se deslocar a 20 cm por segundo
Curiosidades:
- Após o acidente com o Titanic, foi criada a Patrulha Internacional do Gelo para monitorar icebergs no Atlântico;
- Icebergs se descolam da Antártida (polo Sul), Groenlândia e outros lugares. Mas não do polo Norte: lá o gelo é de plataforma (água do mar congelada);
- Alguns icebergs têm água em estado líquido por dentro, ajudando o descolamento.
- Esqueça o efeito estufa. A água mais quente causa derretimentos, mas não necessariamente a formação de icebergs.

CONSULTORIA: Maurício Mata, pesquisador do Laboratório de Estudos dos Oceanos e Clima do Instituto de Oceanografia da UFRGS, Carlos Augusto França Schettini, professor de oceanografia da UFPE, Departamento de Oceanografia da Universidade de Guelph, no Canadá.
MUNDO ESTRANHO

Nenhum comentário:

Postar um comentário