sábado, 27 de julho de 2013

MEC lança política para criação de cursos de medicina em instituições federais

Projeto pedagógico deve ter como elemento central atendimento ao SUS

Médico com estetoscópio
Comissão será responsável por avaliar a implantação dos novos cursos de medicina (Thinkstock)
O Ministério da Educação (MEC) lançou nesta terça-feira a Política Nacional de Expansão das Escolas Médicas das Instituições Federais de Educação Superior (IFES). O objetivo da pasta é incentivar a criação de novos cursos de medicina e o aumento do número de vagas nas graduações já existentes. As informações foram publicadas no Diário Oficial da União.
O texto determina que as IFES interessadas em participar da política de expansão deverão apresentar à Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior (Seres) documentos relativos ao corpo docente e aos projetos pedagógico e de infraestrutura do curso de medicina pretendido. O atendimento ao Sistema Único de Saúde (SUS) deverá ser o elemento central do projeto pedagógico. 

A portaria institui ainda a criação de uma Comissão Especial de Avaliação de Escolas Médicas (Ceaem), sob supervisão da Seres, que terá como responsabilidade avaliar a implantação dos novos cursos. 

A Ceaem deverá visitar as instituições federais de ensino superior durante a fase de criação dos cursos e, após o início das aulas da primeira turma, anualmente até que o curso seja reconhecido pelo MEC. Para que seja reconhecido, é preciso que pelo menos 50% da carga horária total do curso tenha sido administrada. 

A medida integra o programa do governo federal Mais Médicos, que determina o aumento de seis para oito anos nos cursos de medicina, a partir de 2015. Concluídos os seis primeiros anos de estudo, o estudante passará para um segundo ciclo, de dois anos, onde terá de atuar em serviços públicos de saúde. A exigência do segundo ciclo será universal: tanto para estudantes de instituições da rede pública como da rede privada da ensino. O programa estabelece também o recrutamento de profissionais estrangeiros para trabalhar em áreas de saúde prioritárias, ou seja, que apresentam déficit maior de especialistas. 
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