quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Enem 2013: os oito erros mais comuns na redação

Professores apontam falhas que os candidatos da avaliação federal cometem com mais frequência na prova de dissertação. Saiba como evitá-las

Raquel Carneiro
Redação Enem
Redação Enem (Thinkstock)

Leia mais sobre o tema:Ao produzir uma redação para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), o estudante precisa ter em mente as cinco competências avaliadas pela banca responsável pela correção. A primeira delas é o domínio da norma padrão da língua escrita. É essa competência que concentra a maior parte dos erros, segundo aponta um time de professores de cursinhos que, a pedido de VEJA.com, lista as falhas mais comuns dos estudantes na prova de dissertação.

Compreensão do tema proposto pela banca examinadora, capacidade de organizar e relacionar informações, construir argumentos e elaborar uma proposta de intervenção ao problema apresentado são as demais competências avaliadas na redação. O estudante não deve descuidar de nenhuma delas.
Confira a seguir os oito principais erros cometidos por participantes nas provas de dissertação do Enem. Leia também orientações dos especialistas para evitar os deslizes.

Redação do Enem: oito erros comuns dos participantes

Colaboraram: Filipe Couto e Pablo Jamilk (Curso Pré-Enem, da Abril Educação) e Simone Ferreira Gonçalves Motta (Curso Etapa)

1 de 8

Uso de gírias e expressões típicas da língua falada

O uso de gírias e de expressões típicas da comunicação oral deve ser evitado na redação. Embora utilizados no cotidiano, esses registros não fazem parte da norma culta da língua portuguesa, que é a avaliada pelos examinadores do Enem. "O uso dessas expressões acarretam redução na nota do candidato", diz a professora de redação Simone Ferreira Gonçalves da Motta, do curso Etapa.
Exemplos do que deve ser evitado:
1. Registros típicos da oralidade e gírias
Não utilize "né", "daí", "então", "tá ligado", "cara",  "tipo assim"

2. Abreviações usadas em bate-papos da internet
Não utilize "vc", "tb", "pq", "pra". Prefira "você", "também", "porque", "para"

As 5 competências avaliadas na redação do Enem

1 de 5

Domínio da norma padrão da língua escrita

O título da primeira competência avaliada pelos examinadores pode parecer complexo à primeira vista. Trata-se, na verdade, de um conceito simples. O que o Enem busca avaliar aqui é a capacidade dos estudantes de diferenciar os registros oral e escrito da língua. Um exemplo simples: no cotidiano, usamos a expressão "pra" (contração da preposição "para" e do artigo "a"). Ela pode se adequar perfeitamente a nossas conversas diárias, mas não fica bem quando precisamos fazer um discurso na formatura do colégio ou ainda ao escrever uma carta para a direção da empresa na qual trabalhamos. Nessas situações, deve-se primar pela clareza e pela precisão, possíveis graças à norma culta da língua. O examinador do Enem quer saber se o candidato conhece essas diferenças – e se sabe escrever usando o português correto.
Comentário do professor:
"É imprescindível obedecer às regras gramaticais no Enem. Não há espaço para brincadeiras aqui", afirma Tiago Fernandes, professor de redação do CPV Vestibulares.
VEJA

Nenhum comentário:

Postar um comentário