Investigações mostram que pessoa infiltrada fazia provas rapidamente e passava as respostas para os alunos que disputavam o exame.
A polícia descobriu que a quadrilha que vendia vagas em universidades do Rio de Janeiro e de Minas Gerais fraudou as provas do Enem deste ano.
Segundo as investigações, a quadrilha colocava uma pessoa infiltrada em sala de aula para fazer provas rapidamente e depois passava as respostas para alunos que disputavam o Enem.
Os criminosos atuavam em cidades que consideravam ter o esquema de segurança mais frágil, como em Barbacena, em Minas Gerais.
O Bom Dia Brasil já mostrou que essa quadrilha fraudava os vestibulares. Os interessados em uma vaga no curso de medicina pagavam entre R$ 30 mil e R$ 150 mil ao grupo.
Para receber o gabarito das provas, candidatos usavam celulares de plástico, que passavam pelo detector de metal, e pontos eletrônicos para ouvir as respostas.
Eles recebiam treinamento antes das provas. Imagens feitas pela polícia mostram candidatos e integrantes da quadrilha se reunindo dentro de carros.
Ao todo, 36 pessoas já foram indiciadas e 10 continuam presas. Os aprovados continuavam recebendo a ajuda da quadrilha também para passar de ano. Serão apresentadas escutas telefônicas que mostram como a quadrilha agia para fraudar o Enem.
G1
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