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segunda-feira, 7 de julho de 2014

Professor explica os conflitos mundiais que podem cair no Enem 2014


Perguntas sobre os conflitos mundiais são frequentes no Enem. E você, está por dentro de todos? Descubra quais devem ser cobrados nas provas de 2014 e entenda-os

Fonte: Universia Brasil
Fonte: Universia Brasil
Existem três conflitos que o aluno deve estudar: Israel e a Palestina, Ucrânia e Rússia e a Revolução Síria
Enem é um exame abrangente que cobra dos alunos não só conhecimentos técnicos, mas também temas atuais. Nessas questões sobre atualidades, os conflitos mundiaissão assuntos recorrentes, portanto é essencial que o aluno tenha esse conhecimento sobre o que acontece no mundo para garantir um bom desempenho no Exame.


Mas, como saber o que estudar? Segundo o professor Décio Cavalheiro, que dá aulas de geopolítica no Cursinho da Poli, existem três conflitos principais que o aluno não pode deixar de lado: os que ocorrem entre Israel e a PalestinaUcrânia e Rússia e a Revolução Síria.

Se você se assustou com a quantidade de notícias que terá que rever para entender tudo sobre esses temas, fique tranquilo: o Enem não cobra conhecimentos específicos, mas sim uma visão geral sobre o assunto. E, para facilitar ainda mais os seus estudos, explicamos cada um deles a seguir:

Israel x Palestina
“Este conflito é figurinha carimbada no Enem”, garantiu o professor Décio Cavalheiro. Sobre esse tema, ele explica que os conflitos começaram a se intensificar em 1967, com a Guerra dos Seis Dias, na qual Israel lutou contra o Egito, a Jordânia e a Síria e conseguiu, entre outras coisas, ocupar a Cisjordânia e a Faixa de Gaza, territórios reclamados pelos palestinos. Também é importante que o aluno entenda o que impede maiores negociações entre os governos: “os conservadores e fundamentalistas de Israel, além das pessoas com maior poder aquisitivo, se recusam a sair do território palestino. Sem o apoio dessas classes fica difícil um governo propenso à negociação vencer as eleições.” Não se esqueça também de estudar os mapas da região do conflito, pois eles podem aparecer no Exame.

Síria
Revolução Síria teve início em 2011, entretanto ainda não chegou ao seu fim. Durante estes três anos de guerra já se somaram mais de 150 milhões de mortos. Mas, o que deu início à revolta? O professor Cavalheiro explicou que o motivo central é a política do país: “quem governa a Síria é Bashar al-Assad, que representa uma etnia minoritária e de elite, a alauita. Enquanto isso, a maior parte da população do país, à qual pertence a oposição, é formada por sunitas. Portanto, o desejo dos opositores é ter um governo que os represente”, afirmou. Mais do que estudar apenas a guerra civil da Síria, o professor recomenda que os estudantes entendam o fundamentalismo que, segundo ele, é uma postura religiosa marcada por intolerâncias e que está presente em boa parte dos conflitos mundiais.

Ucrânia x Rússia
Para o professor Cavalheiro, esse é o conflito que tem menos chances de ser cobrado devido à sua proximidade do exame, no entanto, o melhor a se fazer é estar preparado, pois o Enem pode pregar surpresas. O professor explicou que a questão central deste conflito é o desejo da Rússia em retomar a sua influência na Europa. “Depois do fim da Guerra Fria e da União Soviética, a Rússia perdeu o seu status de potência, e é justamente isso que ela quer retomar”, explicou. Mas, qual o papel da Ucrânia na reconquista desse poder? “A Crimeia tem acesso ao Mar Negro, o solo mais fértil do mundo e, de quebra, é o berço da civilização russa”, continuou. “Fora isso, também existe a competição entre o ocidente e o país, ou, mais especificamente, os Estados Unidos. A Rússia quer evitar que o ocidente chegue militar e comercialmente até ela e também por isso quer aumentar o seu poder na Europa”, concluiu o professor Cavalheiro.

Sobre o Enem 2014
 As provas do Enem 2014 acontecem nos dias 8 e 9 de novembro. Com a nota do exame é possível participar de programas como o Sisu, que oferece vagas em faculdades públicas; o ProUni, para quem deseja conseguir uma bolsa de estudo em instituições privadas do ensino superior; e o Sisutec, que oferece vagas gratuitas em cursos técnicos. Além disso, a nota do Enem vale como certificação de conclusão do Ensino Médio.

Duas novidades foram apresentadas este ano. A Universidade de Coimbra e a Universidade da Beira Interior, ambas instituições portuguesas, vão usar a nota do Enem como processo seletivo. Serão utilizadas as notas das edições de 2011 (apenas Coimbra), 2012 e 2013 como critério para matricular candidatos brasileiros nos seus cursos de graduação.

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