Inep desconhece caso e diz que vai analisar problemas individualmente.
Fiscais afirmaram que houve problema na entrega de provas, diz candidata.
Uma estudante do Distrito Federal que fez o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) diz que a prova começou cerca de uma hora após o horário normal no último sábado (8), primeiro dia de teste, em uma universidade de Brasília. De acordo com o edital, o Enem tem início às 13h, no horário de Brasília.
Os candidatos tiveram garantia de que teriam esse tempo reposto ao final da prova, segundo Leilane. “Disseram que não seríamos prejudicados, mas fui prejudicada, sim, porque fiquei esperando sem ter almoçado e ainda não havia ônibus para voltar.”Com 22 anos, Leilane Xavier pretendia ingressar em uma faculdade de veterinária. Ela afirma que depois de meia-hora, os candidatos da sala dela começaram a perguntar o porquê da demora.
“Os fiscais não souberam responder. Depois de um tempo, uma mulher chegou e disse que houve problema na entrega das provas na unidade, e por isso deveriam ser entregues para todo mundo no mesmo horário”, disse.
Por causa da greve de ônibus da Viação Pioneira, Leilane não compareceu à segunda etapa da prova, no domingo. “Não tinha como ir. Pedi para fazer aqui em São Sebastião, onde moro, e me jogaram para o Plano Piloto. No sábado, tive de pegar [transporte] pirata para ir e para voltar.”
Outra estudantes chegou a dizer em uma rede social que a organização entregou a prova dela com 45 minutos de atraso e que as folhas do teste estavam com dados errados. O G1 procurou por ela, mas não conseguiu contato até a publicação desta reportagem.
Outra estudantes chegou a dizer em uma rede social que a organização entregou a prova dela com 45 minutos de atraso e que as folhas do teste estavam com dados errados. O G1 procurou por ela, mas não conseguiu contato até a publicação desta reportagem.
A equipe de comunicação do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), que organiza o exame, afirmou ao G1 que não tomou conhecimento do caso até a tarde desta segunda, e que não conseguiria entrar em contato com a área técnica no início da noite para verificar a informação.
O instituto disse ainda que não poderia dizer qual é o procedimento padrão a ser adotado para situações do tipo, e que cada denúncia é apurada “caso a caso”. O Inep também diz que os casos registrados em Manaus e em Extremoz, no Rio Grande do Norte não são semelhantes e as providências não seriam necessariamente as mesmas.
G1
Nenhum comentário:
Postar um comentário