O número de ingressantes provenientes de escolas públicas na Universidade de São Paulo (USP) atingiu seu recorde em 2015, com 35,1% do total. O número é 8% maior do que o ano passado e é o maior índice registrado desde que a universidade criou o Programa de Inclusão Social (Inclusp), no ano de 2006.
Após mudanças aprovadas em 2014 no Inclusp, os candidatos inscritos no vestibular que se encaixassem nos determinados grupos beneficiados receberiam mais bonificação na pontuação. De acordo com dados da USP, os efeitos foram sentidos: o número de matriculados autodeclarados pretos, pardos e indígenas e saídos de escola pública cresceu 14,2%, em comparação ao vestibular do último ano. Além disso, cresceu 8,4% o total de matriculados que apenas se autodeclararam pretos, pardos e indígenas, sem ser oriundos do ensino público.
O perfil socioeconômico dos estudantes também sofreu algumas alterações. Os matriculados que declararam renda de três a cinco salários mínimos aumentou para 19,6%, contra 15,7% em 2008. Para renda de até sete salários mínimos, o índice está em 56,7%, contra 41,5% em 2008.
Bolsas de permanência estudantil
Além do aumento dos bônus para estudantes de escola pública, a USP lançou nesta quarta-feira (22) o Programa Unificado de Bolsas de Estudo para Estudantes de Graduação, que aumentará em 25% o número de bolsas de permanência estudantil em 2015.
De acordo com informações do jornal O Estado de S. Paulo, o novo programa oferecerá 4,8 mil bolsas, além das 1,2 mil já oferecidas pela Pró-Reitoria de Cultura e Extensão, somando 6 mil. As inscrições aceitarão tanto ingressantes quanto o restante dos alunos e serão recebidas entre 8 de maio e 3 de junho, nesta página.
GUIA DO ESTUDANTE
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