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sábado, 24 de outubro de 2015

Vestibulando que não decidiu carreira optará após nota no Enem


Na dúvida de que carreira seguir, Iury de Sá Martins, de 17 anos, aluno do 3.º ano do ensino médio do Colégio Equipe, em Higienópolis, escolheu não escolher. E vai realizar o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) “às cegas”, sem ter definido o curso que pretende fazer.
“Sempre pensei em muita coisa diferente. Resolvi dar uma pausa e só decidir na hora”, explica o estudante, que não se inscreveu em outras provas. “Vou fazer o Enem com a ideia de passar em uma federal e escolher o curso baseado na nota e no que eu estiver gostando.”
Essa possibilidade foi aberta com o novo Enem, que desde a edição de 2009 seleciona alunos para instituições públicas federais por meio do Sistema de Seleção Unificada (Sisu). A nota final dos participantes é disposta no sistema ao mesmo tempo e, durante um período, os estudantes fazem a escolha do curso, de acordo com a pontuação obtida.
No decorrer do processo, o aluno pode consultar a sua posição na classificação do curso e da instituição escolhidos e, se perceber que não conseguirá a vaga, tem a chance de mudar os dois. O processo é dinâmico, e o participante pode fazer simulações até que encontre uma carreira na qual possa ser aprovado.
Em 2014, o estudante do Equipe fez o Enem e, com a nota obtida (mais de 600 pontos), percebeu que passaria em alguns cursos. Na expectativa de superar a performance anterior, ele acredita que vá escolher alguma carreira na área de Humanas. “Vários alunos na sala estranharam (quando contou o que pretendia). Tem gente que nem sabia que no Enem era assim. Mas, depois, alguns até adotaram o método”, conta. “De repente, tem um curso que você pode gostar e aparece uma chance de entrar (via Enem) que não teria em outro vestibular.”
MSN

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