Exatas, humanas ou biológicas? Iniciativa privada ou setor público? Ganhar dinheiro ou fazer o que sempre sonhou? São essas apenas algumas das dúvidas que afligem o vestibulando na hora de decidir sua carreira profissional. Sem dúvida, é uma escolha decisiva, mas não definitiva. A vida de trabalho abre oportunidades nunca antes imaginadas e, de repente, um médico se torna professor ou um arquiteto vira empresário.
De qualquer forma, em ano de vestibular essa escolha deve ser feita. Fazê-la, inclusive, ajuda a dar foco nos estudos, contribuindo para a eficiência do processo de preparação para os exames. E levar em consideração alguns aspectos facilita a decisão.
Uma reflexão crítica sobre os “sonhos de infância” é importante. É muito comum ouvir: “desde criança eu queria ser advogado”. Bem, mudamos muito entre a infância e a adolescência. Será que o tal sonho não estava relacionado apenas a uma visão idealizada da profissão? Será que esse sonho tem a ver com as características da pessoa na atualidade?
Outro ponto fundamental é a identificação das habilidades e dos gostos próprios. Não dá pra querer ser engenheiro odiando matemática, pretender fazer Relações Públicas e não gostar de lidar com pessoas. Ou, ainda, ser biólogo e não se interessar pela natureza.
Sem dúvida, pesquisar sobre o mercado de trabalho é essencial, observando quais são as possibilidades de atuação, a remuneração média. Nesse momento, conversar com profissionais que atuam na área há algum tempo ajuda muito. Ir a palestras, debates e eventos como “Feiras de Profissões” é bastante esclarecedor.
E o diálogo com familiares e amigos contribui. Pois quem nos conhece bem pode apontar qualidades e habilidades que ainda não reconhecemos em nós mesmos. Mas o protagonista da decisão deve ser sempre aquele que vai exercer a profissão. É ele quem vai trilhar esse caminho cheio de desafios e possibilidades.
UOL VESTIBULAR
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