domingo, 10 de abril de 2016

As notícias internacionais mais importantes da semana de 3 de abril


A semana foi agitada! Indicamos a seguir as notícias mais relevantes para quem vai prestar vestibular:

Maior vazamento de arquivos secretos do mundo, Panama Papers revela esquemas de corrupção  
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Neste domingo (3), foi divulgado o maior vazamento de arquivos secretos do mundo: são mais de 11 milhões de documentos – os Panama Papers – que revelam a forma como algumas das pessoas mais ricas e poderosas do mundo se utilizam de paraísos fiscais para ocultar e lavar dinheiro. Estão envolvidos pelo menos 12 líderes mundiais atuais e passados, além de outros 128 políticos e funcionários públicos de diferentes países. Leia mais.
Grécia começa a enviar primeiros grupos de refugiados clandestinos para a Turquia
Um acordo feito entre a União Europeia (UE) e a Turquia começou a ser mais amplamente executado nesta semana. Segundo o acordo, em vigor desde o dia 20 de março, todos os migrantes e refugiados que chegam à Grécia de forma irregular serão mandados de volta para a Turquia. Quem tiver direito à proteção internacional, como é o caso dos sírios, poderá pedir asilo na Grécia. Se não o fizer, será mandado de volta. E caso tenha sido registrado pelas autoridades turcas, terá o pedido recusado, porque, sob o pacto, a Turquia é considerada um país seguro para que as pessoas peçam asilo lá mesmo.
Venezuelanos vão deixar de trabalhar às sextas-feiras para poupar energia e água
Os funcionários públicos da Venezuela não vão trabalhar às sextas-feiras durante dois meses (abril e maio) para reduzir o consumo de eletricidade e água no país, afetado por uma seca provocada pelo fenômeno meteorológico El Niño. O decreto presidencial assinado por Nicolás Maduro estabelece também que os centros comerciais e hotéis têm que passar a gerar nove horas diárias de eletricidade usando fontes próprias, em vez das atuais quatro a que são obrigados há várias semanas. Segundo o presidente Maduro, a barragem de El Guri, que garante 63% da energia elétrica do país, precisa funcionar com um nível de água entre os 260 e 271 metros, mas nesta quarta-feira (6) chegou aos 243 metros.
ONU faz novo alerta para risco de abusos de menores refugiados
A ONU fez novo aviso, nesta sexta-feira (8), para pedir aos países que não retenham refugiados e migrantes menores de idade em centros de detenção e que procurem alternativas para seu acolhimento. “Um número surpreendente de crianças migrantes está detido nas fronteiras e exposto a sofrer abusos físicos por parte dos agentes do Estado”, afirmou em Genebra o alto-comissário para os Direitos Humanos da ONU, Zeid Ra’ad Al Hussein. O alto-comissário disse ainda que as crianças que migram em grandes grupos “correm um risco maior de serem vítimas de violência durante a viagem, incluindo abusos sexuais nas mãos de traficantes e grupos criminosos”.
Sudão do Sul e Oriente Médio concentram quase metade dos casos de emergências humanitárias
atualidades
As emergências humanitárias que atualmente atingem Síria, Iraque, Iêmen e Sudão do Sul são as que mais preocupam a Organização Mundial de Saúde (OMS). “Consideramos que estas emergências são as mais importantes, pelo número de pessoas afetadas e o incrível efeito devastador dos conflitos na saúde. Além disso, são conflitos que não parece que vão se resolver em breve”, disse nesta terça-feira (5) o diretor de Gestão de Emergências e Resposta Humanitária, Rick Brennan. Segundo cálculos da organização, nestes quatro países há mais de 32,5 milhões de pessoas que precisam de assistência médica e sanitária, o que representa quase metade dos 79 milhões de pessoas nesta situação em todo o mundo, no ano de 2015. Saiba mais sobre outras emergências aqui.
Estados Unidos fazem alerta sobre perigos das alterações climáticas para a saúde pública
O governo dos Estados Unidos publicou nesta terça (5) os resultados de um estudo que conclui que as alterações climáticas terão efeitos nocivos na saúde pública da população nas próximas décadas. Desenvolvido durante três anos por órgãos federais, o estudo mostra que no verão de 2030 serão registradas cerca de 11 mil mortes, em comparação com os números atuais, por causa do “calor extremo”, e que em 2100 o número de mortes devido às altas temperaturas chegará a 27 mil, caso não seja feito um esforço “acelerado” para conter as alterações climáticas. A Casa Branca citou o aumento das doenças transmitidas por insetos e a redução do valor nutricional dos alimentos como exemplos de perigos derivados das mudanças climáticas para os seres humanos. Leia mais aqui.
Guia do Estudante

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