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EUA: nova lei que permite a empresas recusar serviços a homossexuais causa protestos
A nova lei sobre gays e transgêneros, aprovada pelo estado norte-americano do Mississippi no dia 5 de abril, está provocando protestos nos Estados Unidos. A chamada Lei de Liberdade Religiosa estabelece que o estado não vai punir as pessoas que se recusam a prestar serviços a homossexuais ou transgêneros, desde que apresentem como justificativa razões religiosas. Na prática, a medida permite que um restaurante, por exemplo, coloque um cartaz na porta: “Não servimos gays ou transgêneros”.
A aprovação da lei foi considerada “discriminatória” por grupos que defendem os direitos de gays, lésbicas, bissexuais e transgêneros (LGBT). De acordo com esses grupos, sob a nova legislação, a religião pode ser usada por qualquer indivíduo ou organização para justificar a discriminação não só contra pessoas LGBT, mas também contra mães solteiras e casais não casados. Executivos das empresas Coca-Cola, Northrop Grumman, Intel e Hartford assinaram uma carta aberta na última semana ao governador do Mississippi, Phil Bryant, solicitando a revogação da lei. Bryant, porém, não se mostra inclinado a fazer isso. “A lei visa a proteger as crenças religiosas sinceras e convicções morais dos indivíduos, organizações e associações privadas de ação discriminatória pelo governo do estado”. Leia mais aqui.
>> Leia também: A história da homossexualidade e a luta pela dignidade (publicada em 2012).
Alemanha cria primeira lei na história do país para integração de migrantes e refugiados
A primeira-ministra alemã Angela Merkel anunciou nesta quinta-feira (14) que os partidos da coalizão do governo chegaram a um acordo e apresentaram a Lei de Integração de Migrantes e Refugiados, a primeira na história do país. Entre as medidas, está a criação de 100 mil oportunidades de trabalho para refugiados, os chamados “empregos de 1 euro”. Solicitantes de asilo poderão realizar pequenos trabalhos, que pagam entre 1 e 2,50 euros. Além disso, eles continuarão recebendo auxílio-moradia e apoio financeiro mensal do governo. Outra mudança implica suspensão por três anos de uma lei que dá preferência a alemães e a outros cidadãos da União Europeia na oferta de uma vaga de emprego. Ao mesmo tempo em que flexibiliza regras para facilitar o acesso ao mercado de trabalho, a lei exige contrapartidas. Refugiados que não participarem dos cursos obrigatórios de integração, que envolvem o ensino da língua até o nível intermediário e aulas sobre política e sociedade, terão os benefícios cortados. Leia mais aqui.
>> Leia também: Nova lei para imigrantes coloca Brasil na vanguarda no debate sobre fluxos migratórios do mundo
>> ESPECIAL: Entenda como funciona o fluxo de pessoas pelo mundo
Segundo Barack Obama, única forma de vencer o Estado Islâmico é acabar com guerra na Síria
O presidente norte-americano, Barack Obama, disse que a única forma de vencer o grupo extremista Estado Islâmico é acabar com a guerra civil na Síria, onde houve “repetidas violações” do cessar-fogo pelo regime de Bashar Al Assad. Barack Obama visitou, nessa quarta-feira (13) em Langley (Virginia), a sede da Agência Central de Informação (CIA) para se atualizar em relação aos esforços na luta contra o Estado Islâmico (EI) na Síria e no Iraque. “A única maneira de realmente vencer o Estado Islâmico é acabar com a guerra civil síria que o EI tem explorado. Continuamos a trabalhar por uma solução diplomática para esse horrível conflito”, destacou. A intervenção de Obama coincidiu com o início de uma nova rodada de negociações em Genebra entre o regime do presidente sírio, Bashar Al Assad, e a oposição, no momento em que ocorrem eleições legislativas no país árabe, cuja legitimidade foi questionada por Washington. Leia mais.
Japão diz que está preparado contra possível lançamento de míssil da Coreia do Norte
As forças da autodefesa do Japão (SDF, na sigla inglesa) implementaram todas as medidas contra o possível lançamento de um míssil pela Coreia do Norte, declarou Yoshihide Suga, o secretário-geral do Gabinete. A mídia americana informou na terça (12) que os satélites dos Estados Unidos obtiveram a informação sobre a intenção da capital norte-coreana, Pyongyang, lançar o míssil balístico da plataforma móvel, constituindo o seu 15º teste, logo na quarta. Leia mais.
>> Leia também: Entenda o conflito e a história das Coreias
Presidente da Venezuela avisa que vai mudar fuso horário para ajudar a economizar energia
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, anunciou nesta sexta-feira (15) que vai mudar, em maio, o fuso horário para ajudar a poupar energia elétrica num país afetado por uma seca causada pelo fenômeno meteorológico El Niño. “Estamos em tempo de alterações climáticas e nós temos que nos adaptar para que as mudanças afetem menos a qualidade de vida e a felicidade do nosso povo. Estamos enfrentando o fenômeno da seca, que é quase uma tragédia ambiental”, disse ele.
Em dezembro de 2007, o então presidente da Venezuela, Hugo Chávez, atrasou em 30 minutos a hora legal local, para evitar que as crianças tivessem que sair ainda de noite para as aulas. Desde então, a Venezuela passou a estar a menos quatro horas e 30 minutos do Meridiano de Greenwich. Fontes não oficiais dão conta de que a Venezuela poderá voltar ao horário antigo. Nicolás Maduro anunciou ainda que os setores público e privado do país paralisarão na segunda-feira (18), também visando poupar energia. Leia mais.
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