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Planeta está mais verde hoje do que há 30 anos, diz estudo; CO2 na atmosfera teria ajudado
Pode parecer mentira, mas a Terra está hoje mais verde do que há 30 anos, e tudo graças ao aumento dos níveis de dióxido de carbono (CO2) na atmosfera, que atuaram como “fertilizante” para as plantas. A conclusão é de um estudo internacional publicado na segunda (25) na revista científica Nature Climate Change, uma das publicações com maior impacto científico. A investigação concluiu que, entre 1982 e 2015, verificou-se uma subida significativa da biomassa verde em quase metade das regiões do mundo (40%). Ao mesmo tempo, em apenas 4% do planeta se detectou uma perda significativa de vegetação. Com este estudo, “podemos atribuir o reverdecimento do planeta ao aumento dos níveis de CO2 atmosféricos provocado pelo consumo de combustíveis fósseis”, disse Josep Peñuelas, pesquisador que participou no trabalho. Ao disporem de mais dióxido carbono na atmosfera, as plantas puderam gerar mais folhas para capturar o gás durante o processo de fotossíntese, um fenômeno que permitiu o abrandamento da concentração deste gás de efeito de estufa na atmosfera, segundo o estudo.
Apesar disso, isto não significa que o aumento de CO2 na atmosfera seja benéfico para o clima, adverte o estudo. Mesmo com a maior quantidade de folhas, “as alterações climáticas, o aumento da temperatura global e a subida do nível do mar, o degelo ou as tempestades tropicais cada vez mais potentes são um fato”, disse Peñuelas. O estudo também conclui que o “efeito fertilizante do dióxido de carbono é cada vez menor à medida que as plantas se vão acostumando a este aumento ou dispõem menos de outros recursos necessários ao seu crescimento, como a água ou os nutrientes, sobretudo o fósforo.” Leia mais.
Nove das dez cidades mais violentas do mundo em 2015 estavam na América Latina, mostra ONG
Em 2015, nove das dez cidades mais violentas do mundo estavam na América Latina, com Caracas no topo da lista, mostra o estudo Justiça Possível, da organização não governamental (ONG) Segurança, Justiça e Paz (SJP), do México. “Caracas, a capital venezuelana, com mais de 3,2 milhões de habitantes, ocupou o primeiro lugar, com 3.946 assassinatos em 2015, o que representa 119,87 mortes violentas por cada 100 mil habitantes”, diz o estudo. Nenhuma cidade brasileira aparece entre as dez mais violentas – Belo Horizonte, que estava no ranking em 2014, não aparece mais. Leia mais.
Com país em crise, venezuelanos pedem referendo sobre revogação de mandato de Maduro
Milhares de venezuelanos fizeram nessa quarta-feira (27) longas filas para assinar os formulários, entregues pelo Conselho Nacional (CNE) à oposição, para pedir um referendo com o objetivo de revogar o mandato do presidente Nicolás Maduro. Segundo o CNE, para avançar com o referendo, a oposição deverá recolher 197.721 assinaturas válidas, o que corresponde a 1% do número de eleitores inscritos no Registro Eleitoral. Leia mais.
Na terça (26), o racionamento no fornecimento de eletricidade originou protestos em diversas localidades do país, tendo havido tentativas de saques de estabelecimentos comerciais em alguns locais. O novo plano de racionamento poderá se prolongar até o nível da principal barragem do país (El Guri) subir ou até começar a época das chuvas, no fim de maio. Para poupar água e energia, foi estabelecido que os serviços públicos do país deverão parar as atividades às quartas, quintas e sextas-feiras, durante pelo menos duas semanas.
Nesta sexta (29), Maduro, anunciou um “decreto especial de emergência” para deixar sem efeito decisões feitas pelo Parlamento venezuelano, onde a oposição é maioria. Saiba mais aqui.
França diz que acordo de livre comércio entre EUA e União Europeia está ‘mais longe’
A possibilidade de um acordo sobre o tratado de livre comércio transatlântico entre a Europa e os Estados Unidos (TTIP) “está mais longe”, disse nesta terça (26) o secretário de Estado do Comércio Externo francês, Matthias Fekl, que participou nas negociações que ocorreram durante toda esta semana em Nova York. Em entrevista a uma estação de TV, ele disse que não acredita na assinatura de um acordo antes do final do ano. Ativistas tanto dos EUA quanto da Europa protestam fortemente contra a assinatura deste que pode ser o maior tratado comercial do mundo. Leia mais.
ONU manifesta preocupação com medidas restritivas adotadas contra refugiados na Europa
Nesta quinta (28), o secretário-geral da Organização das Nações Unidas, Ban Ki-moon, mostrou-se preocupado com a adoção, na Europa, de medidas “cada vez mais restritivas” em relação aos migrantes que chegam ao continente. Os comentários ocorrem um dia depois de o parlamento de Viena ter adotado uma das leis mais duras da Europa sobre legislação relacionada com pedidos de asilo, e quando se verifica um aumento da popularidade da extrema-direita austríaca. A medida, que foi adotada na quarta-feira por 98 votos contra 67, pode vir a permitir ao governo da Áustria declarar o estado de emergência caso o número de migrantes venha a aumentar “significativamente”.
Mais de um milhão de pessoas, majoritariamente da Síria, Iraque e Afeganistão, entraram na Europa em 2015 provocando a maior crise de refugiados desde o final da II Guerra Mundial. Leia mais.
GUIA DO ESTUDANTE
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