Trump determina saída dos EUA de acordo comercial com países do Pacífico
O presidente Donald Trump cancelou nesta semana (23/1), por meio de decreto, a participação dos Estados Unidos do Tratado Transpacífico de Comércio Livre (TPP, na sigla em inglês), o mais importante acordo internacional assinado pelo ex-presidente Barack Obama. Destinado a estabelecer novas bases para as relações comerciais e econômicas de 12 países do Oceano Pacífico, reduzindo tarifas e estimulando o comércio para impulsionar o crescimento, o acordo iria englobar 40% da economia mundial e 800 milhões de pessoas.
Com a medida, Trump começa – já no primeiro dia útil de seu mandato, após tomar tomar posse sexta-feira (20) – a reconfigurar o papel dos Estados Unidos na economia global. Durante a campanha, o presidente Trump já havia anunciado que iria abandonar formalmente a Parceria, por considerar o acordo ruim para os trabalhadores americanos. A saída dos Estados Unidos representa uma inversão na tendência de décadas de política econômica internacional – executadas tanto por governos democratas quanto por republicano – de reduzir as barreiras comerciais e expandir o comércio em todo o mundo.
Israel aprova construção de novas casas de colonos em bairros de população árabe
Israel relançou nesse domingo (22) a colonização ao aprovar projetos de construção de centenas de casas em Jerusalém Oriental, área atualmente sob domínio de Israel e reivindicada pela Autoridade Nacional Palestina para abrigar a capital do futuro estado palestino. A prefeitura israelense de Jerusalém deu a aprovação definitiva à construção de 556 casas em três bairros de colonos do leste da cidade, de população majoritariamente árabe.
“As regras do jogo mudaram com a chegada de Donald Trump ao poder. Não temos mais as mãos atadas, como na época de Barack Obama”, afirmou Meir Turjeman, presidente da Comissão de Construção e Planejamento da prefeitura de Jerusalém. “Essas 566 casas são apenas o tiro de largada. Temos planos para construir 11 mil casas, à espera de autorização” nos bairros de colonos de Jerusalém Oriental, acrescentou.
A resposta palestina não demorou a chegar: “a decisão israelense é um desafio ao Conselho de Segurança (da ONU), sobretudo após sua recente votação, na qual afirma o caráter ilegal das colônias”, afirmou Nabil Abu Rudeina, porta-voz da presidência palestina. “Exigimos que o Conselho de Segurança aja em conformidade com essa resolução, para deter o governo extremista israelense que destrói qualquer possibilidade de alcançar uma solução com dois Estados”, acrescentou. Leia mais.
Polícia alemã desmantela grupo de extrema-direita que planejava ataques contra refugiados
A Polícia alemã anunciou nesta quarta-feira (25) que desmantelou um grupo de extrema-direita suspeito de planejar ataques armados contra a polícia e representantes do governo, requerentes de asilo e membros da comunidade judaica. O grupo é próximo do movimento Reichsburger (cidadãos do Reich alemão) e formado por nostálgicos da Alemanha imperial de antes de 1914 e por saudosos do Terceiro Reich de Adolf Hitler. De acordo com a Inteligência interna alemã, o movimento do Reichsbürger tem atualmente cerca de 10 mil membros e reúne neonazistas, adeptos da teoria da conspiração e até mesmo esotéricos. Leia mais.
Europa celebra o Dia da Memória pelas Vítimas do Holocausto
No dia 27 de janeiro de 1945, as tropas do Exército soviético destruíram a entrada do campo de concentração de Auschwitz, na atual Polônia, e, desde então, a Europa faz uma série de celebrações para lembrar os horrores do Holocausto nazista. O presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, divulgou uma mensagem pelos 72 anos do fim dos campos de concentração e lembrou que “nesses tempos desafiadores, a memória não é apenas uma lembrança do passado, mas é o compasso para não repetir os mesmos erros no futuro, sem cair nas mesmas armadilhas que fizeram com que permitíssemos que a discriminação e o ódio se espalhassem”. Leia mais.
Oposição venezuelana volta às ruas para exigir eleições
Ao menos duas mil pessoas foram às ruas na Venezuela, nessa segunda-feira (23), para exigir a antecipação das eleições para tirar o presidente Nicolás Maduro do poder e resolver a grave crise política e econômica do país. “Viemos exigir o direito que os venezuelanos têm de votar. É a única maneira de mudar isso”, declarou o presidente do Parlamento, Julio Borges. Por outro lado, milhares de chavistas marcharam do centro de Caracas até o Panteão Nacional, em “defesa da revolução”. As manifestações contra e a favor de Maduro ocorreram em data simbólica. É em 23 de janeiro que se comemora a queda da ditadura militar de Marcos Pérez Jiménez.
A tensão entre o governo e a Mesa da Unidade Democrática (MUD), frente de oposição, voltou a subir nas últimas semanas. Um grupo de opositores, entre eles um suplente de deputado, foi detido pelo recém-criado “comando antigolpe”, liderado pelo vice-presidente Tareck El Aissami, um chavista radical. Segundo pesquisas de institutos privados, oito em cada dez venezuelanos reprovam o governo, cansados da severa escassez de alimentos e de remédios e de uma inflação que chegou a 475% no ano passado – segundo o Fundo Monetário Internacional (FMI) – e que deve pular para 1.660% em 2017. Leia mais.
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