domingo, 9 de abril de 2017

As notícias internacionais mais importantes da semana de 02/04 Veja os destaques do noticiário internacional para quem vai prestar vestibular. Todas as informações são da Agência Brasil

EUA atacam base aérea na Síria em resposta ao uso de arma química; Rússia condena decisão 

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ordenou nesta quinta (6) um ataque militar a uma base aérea na Síria. Segundo Trump, trata-se de uma resposta ao uso de armas químicas pelo governo do presidente Bashar Al Assad. Um ataque com gás venenoso na terça-feira (4), na cidade síria de Khan Sheikhoun, matou mais de 80 pessoas, a maioria delas civis, crianças e mulheres, e deixou mais de 500 feridos.
“Não pode haver nenhuma dúvida de que a Síria utilizou armas químicas banidas, violou suas obrigações perante a Convenção sobre as Armas Químicas e ignorou os pedidos do Conselho de Segurança”, disse Trump. Até o momento, o discurso do norte-americano estava direcionado ao combate ao grupo extremista Estado Islâmico que, na Síria, faz oposição ao governo.
Na quarta (5), o Conselho de Segurança das Nações Unidas se reuniu para debater o ataque químico, porém, mais uma vez, a votação de uma resolução foi barrada por oposição da Rússia – o país já barrou, ao lado da China, sete tentativas de aprovar uma resolução condenando o regime de Bashar Al Assad.
Repercussão
Em comunicado, o presidente russo, Vladmir Putin, disse que o lançamento dos mísseis agrediu um Estado soberano e isso representa “um golpe nas relações da Rússia com os Estados Unidos”. O Kremlin reforçou que os Estados Unidos terão consequências negativas porque violaram normas do direito internacional. O país já pediu pediu uma reunião de emergência no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU).
A França e Alemanha afirmaram, em comunicado conjunto, que o presidente sírio, Bashar Al Assad, tem plena responsabilidade pelos ataques dos Estados Unidos à base militar do governo sírio. O primeiro-ministro de Israel também apoiou. Benjamin Netanyahu afirmou que o Estado israelense está plenamente de acordo com a decisão de Donald Trump.
Outros países que apoiaram o ataque foram o Japão, a Turquia, o Reino Unido e a Arábia Saudita. A China e o Irã afirmaram que não apoiam a medida norte-americana. A ONU alertou nesta sexta (7) sobre risco de escalada da violência após o ataque dos EUA 

Explosão no metrô de São Petersburgo deixa pelo menos 14 mortos

03/04/2017- São Petersburgo, Russia – O presidente russo, Vladimir Putin, coloca flores na estação de metrô Tekhnologicheskiy Institut, em São Petersburgo. (Kremlin.ru/Reprodução)
Um atentado terrorista ocorrido nessa segunda-feira (3) no metrô de São Petersburgo deixou pelo menos 14 mortos e mais de 50 feridos. O ataque ocorreu pouco antes das 15h (horário local, 9h em Brasília) do dia em que era reiniciado o ano letivo na Rússia. Para a prevenção de novos atentados, as autoridades reforçaram as medidas de segurança em toda a cidade e na capital russa, Moscou, tanto nos transportes quanto em edifícios públicos, praças, escolas e creches.
Segundo os serviços secretos do Quirguistão, tudo indica que um cidadão do país centro-asiático seja o autor do atentado, que ocorreu quando o presidente russo, Vladimir Putin, se encontrava em São Petersburgo. O suspeito foi identificado como Akbarzhon Djaliliv, nascido em 1995, mas que posteriormente obteve a cidadania russa.

Ataque na Suécia: Caminhão avança sobre pedrestres em rua no centro de Estocolmo

Pelo menos duas pessoas morreram nesta sexta-feira (7) depois que um caminhão atropelou vários pedestres em uma rua no centro de Estocolmo. A ação é considerada pelas autoridades um atentado terrorista, confirmou o primeiro-ministro da Suécia, Stefan Löfven.
“A Suécia foi atacada. Tudo indica que foi um atentado terrorista”, declarou Löfven em rápida entrevista. O incidente ocorreu na Rua Drottninggatan, uma das principais do centro da cidade, próxima de muitos estabelecimentos comerciais, para onde se deslocaram várias ambulâncias. A polícia isolou a área.

Mercosul inicia aplicação de mecanismo que pode levar à expulsão da Venezuela

O Mercosul iniciou neste sábado (1º) o processo de aplicação da Cláusula Democrática à Venezuela, que pode resultar na expulsão do país do bloco regional, integrado por Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai. A decisão foi tomada numa reunião de urgência, em Buenos Aires.
A reunião de ministros das Relações Exteriores dos quatro países fundadores do Mercosul foi convocada pela Argentina, que ocupa a presidência rotativa do bloco. O motivo foi a decisão do Tribunal Superior de Justiça da Venezuela de assumir os poderes do Parlamento, onde a oposição é maioria desde 2016. A justiça venezuelana alega que o Legislativo está em regime de desacato porque deu posse a três parlamentares, cuja eleição foi impugnada em dezembro de 2015.
Diante das críticas internacionais – e principalmente após a reação da procuradora-geral da República venezuelana, Luisa Ortega, que denunciou a medida como inconstitucional –, o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, convocou o Conselho de Segurança Nacional, que pediu à Justiça a revogação do ato . O Tribunal Superior acatou o pedido e voltou atrás, restituindo os poderes legislativos ao Parlamento e a imunidade aos parlamentares. Mas no comunicado divulgado hoje após a reunião, Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai avaliam que ainda assim há “uma ruptura da ordem democrática na Venezuela”. Leia mais.

Somália declara estado de guerra e oferece anistia a membros de grupo jihadista

O presidente da Somália, Mohammed Abdullahi “Farmaajo”, declarou nesta quinta-feira (7) “estado de guerra” no país para acabar com o grupo jihadista Al Shabab, que ainda controla amplas zonas do sul e do centro do país, e ofereceu anistia aos terroristas que queiram se render. A anistia governamental, à qual os membros da milícia poderão aderir em um prazo de 60 dias, está dirigida aos “jovens da Somália que foram enganados por lutadores estrangeiros”, segundo o presidente somali.
“Damos uma oportunidade para que se entreguem antes que as balas os alcancem”, acrescentou Abdullahi. Durante seu discurso, ele insistiu que a guerra para acabar com os jihadistas não é um objetivo só do governo, mas que todo o povo da Somália tem que permanecer unido para alcançá-lo. “O Al Shabab tem cerca de 5 mil combatentes, mas nós somos mais de 12 milhões de pessoas”, disse. O governo somali já ofereceu anistia aos terroristas em 2014, quando mais de 500 militantes do Al Shabab se renderam.
Extremismo
O Al Shabab anunciou em 2012 sua adesão formal à Al Qaeda e à luta por instaurar um estado islâmico de inspiração wahhabista (movimento religioso ultraconservador e extremista) na Somália, onde perpetra regularmente atentados contra civis, policiais, representantes do governo e militares. O último deles ocorreu nesta quarta (5), quando pelo menos oito pessoas morreram e várias ficaram feridas em um restaurante da capital, Mogadíscio, após um atentado com carro-bomba. Apesar dos esforços do Exército somali e das tropas da Missão da União Africana na Somália, o Al Shabab segue tendo capacidade para efetuar ações em grande escala, tanto dentro como fora do país, segundo um recente relatório da ONU. Leia mais.
GUIA DO ESTUDANTE

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