Novos Paradigmas na Educação Privada
"Educar não é disciplinar segundo um padrão, mas, antes disso, tornar a responsabilidade pelos próprios atos uma disciplina"
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| Mais do que nunca, o ensino deve ser tratado de modo profissional. Passou o tempo em que professores extrapolavam suas atribuições típicas e assumiam a gestão de instituições de ensino. Conhecimento na docência, intuição e experiência com pais e alunos já não são mais suficientes para administrar um educandário, face a complexidade das relações institucionais e com o mercado
Entidades que almejam ser referência devem ter visão empresarial. Professor não é gestor. As melhores instituições do País mostram que passar o controle administrativo, financeiro, contábil, jurídico, recursos humanos, enfim, todos os alicerces da operação educacional, a profissionais técnicos especializados em cada área, é o caminho para o salto qualitativo. |
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Atualmente, o ensino está passando por uma drástica mudança de paradigmas. Renomadas instituições têm buscado em grandes empresas, inclusive multinacionais, alguns de seus mais importantes profissionais, para ocuparem cargos executivos. Aliando essa estratégia à centralização da administração, os educandários têm reduzido consideravelmente seus custos e aumentado geometricamente sua eficiência.
Outra ferramenta desafiante para os mais conservadores é o ensino a distância. Apenas desconhecimento e preconceito justificam a contrariedade a essa modalidade, que propicia acesso ao ensino e inclusão digital a uma grande parcela da população, que não teria condições de fazê-lo no sistema presencial.
Na contramão dessa evolução, alguns sindicatos e órgãos públicos seguem com as já desgastadas bandeiras contra o trabalho extraclasse e a meritocracia, dentre outras reivindicações, pretendendo impedir a avaliação da eficiência dos profissionais.
O Governo Federal já anunciou que cerca de 10% do PIB serão destinados a investimentos na educação. Além disso, grandes negócios estão ocorrendo em instituições privadas, desde compra e venda até abertura de capital na bolsa. E ainda, o aumento do poder aquisitivo da população ampliará a inserção de novos estudantes nas universidades. Neste cenário, não há mais espaço para amadorismo e muito menos para discussões ideológicas.
O profissional da educação e a escola devem ser parceiros em busca do mesmo ideal: prestar serviço de qualidade e estarem atentos para os movimentos do mercado educacional, pois, em curto prazo, apenas os preparados permanecerão.
Autor: Marcelo Oronoz email: marcelo@gianellimartins.com.br |
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