quinta-feira, 1 de novembro de 2012


Inep gasta 3,7 milhões de reais em lacres de provas; metade vai para o Enem

Instituto compra 20.000 dispositivos. Objetivo é garantir segurança de exames

Redação Enem
No próximo fim de semana, mais de 5,7 milhões de estudantes realizarão a prova do Enem (Thinkstock)
Na tentativa de evitar furtos de provas ou vazamento de questões em avaliações como o Enem 2012, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) vai gastar 3,7 milhões de reais com lacres eletrônicos para os malotes que carregam os cadernos das provas. As informações foram publicadas na edição desta quarta-feira do Diário Oficial da União.
De acordo com a assessoria de imprensa do instituto, serão adquiridos 20.000 lacres e, destes, 10.000 serão testados no próximo fim de semana, quando ocorrem as provas do Enem. O restante será destinado a outras avaliações realizadas pelo Inep, como o Exame Nacional de Desempenho do Estudante (Enade).
A empresa que ganhou a licitação e ficou responsável por fornecer os lacres é a RR Donnelley Editora e Gráfica. Ela também realizou a impressão dos exames de 2010, quando milhares de estudantes foram prejudicados por duas falhas graves de impressão (confira os problemas apresentados pelo Enem).
Os dispositivos eletrônicos servem para registrar o horário em que os malotes são fechados e deixam a gráfica e, posteriormente, o horário em que são abertos ao chegar aos locais de aplicação do exame. Caso o teste seja eficaz, a ideia do Inep é aumentar progressivamente a utilização dos lacres.
Neste ano, o Enem usará cerca de 45.000 malotes, que percorrerão um total de 304.000 quilômetros no território nacional. Os lacres, portanto, estarão presentes em pouco menos de um quarto do total de malotes.
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