O Enem não espera que os alunos apenas reproduzam o conhecimento. Aprenda a mobilizar o seu conhecimento e esteja preparado para as provas do Enem que acontecem nos dias 26 e 27 de outubro
Crédito: Universia Brasil
No Enem, o conteúdo será exigido dentro de uma situação que se aproxime do cotidiano do candidato
A maior diferença entre o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) e os demais vestibulares é que o exame espera que o aluno mobilize o conhecimento, e não apenas o reproduza. Mas o que é mobilizar o conhecimento?
Segundo o estatístico Tadeu da Ponte, “as questões do Enem devem sempre ter um contexto que faz o aluno mobilizar o conhecimento dele para resolver, e esse conhecimento não deve ser simplesmente reproduzido, e sim mobilizado.”
O modelo de vestibular tradicional exige que o aluno saiba o conteúdo que vai ser requisitado na prova. São, portanto, questões factuais, que não exigem muito raciocínio por parte do aluno, e sim o conhecimento das fórmulas matemáticas, datas históricas e regras gramaticais.
Já o Enem espera que o aluno consiga utilizar esse conhecimento em um contexto para enfrentar uma situação-problema. Ou seja, o conteúdo será exigido dentro de uma situação que se aproxime do cotidiano do candidato, ajudando-o a entender a importância da informação para a sua vida.
Por exemplo, uma questão matemática não vai exigir que o aluno simplesmente resolva uma fórmula. No lugar disso, a prova vai incentivar o raciocínio lógico do aluno por meio de figuras e informações básicas para a resolução mobilizada do conhecimento.
A explicação para esse tipo de avaliação é que o mundo contemporâneo facilita o acesso à informação. Por esse motivo, não existe mais a necessidade de ter datas e nomes decorados. A preferência, então, é por alunos que saibam utilizar esse conteúdo para resolver problemas e desenvolver novas ideias.
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