sexta-feira, 28 de março de 2014

Golpe Militar de 64 completa 50 anos, veja como o tema poderá cair no Enem


Do NE10
Ocorrido em 31 de março de 1964, o Golpe Militar foi o marco inicial da ditadura no Brasil, período que ainda levanta muitas questões envolvendo a democracia e os direitos humanos. O golpe, que completa 50 anos neste ano, ganha um especial gratuito para os alunos que se preparam para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e outros vestibulares. O material fornecerá aos estudantes uma direção de como tratar o tema e o que poderá ser cobrado na prova. 
De acordo com a rede Universia Brasil, responsável pelo conteúdo, é importante se informar sobre o tema e participar dos debates que devem acontecer nas principais instituições de ensino. Além disso, é necessário saber qual foi o papel dos estudantes antes, durante e depois do período militar, ou seja, quem apoiou o golpe militar e o que desejavam os estudantes que se manifestavam nas ruas.
No site da Universia Brasil também poderão ser encontrados infográficos, dicas e roteiros de estudos para contribuir com o desenvolvimento dos estudantes até o dia da prova.

Professora explica como o Golpe Militar de 64 pode cair na redação do Enem 2014

Você sabia que o Golpe Militar de 1964 é um tema com muitas chances de cair na redação do Enem 2014? Veja a explicação da professora Andrea Provasi, do Cursinho da Poli, de por que e como esse tema é recorrenter

Professora explica como o Golpe Militar de 64 pode cair na redação do Enem 2014
Crédito: Universia Brasil
A dica para se informar sobre o tema é participar dos debates que, segundo a professora, com certeza vão acontecer nas principais instituições de ensino

Em 2014, completam-se os 50 anos desde o Golpe Militar acontecido em 31 de março de 1964. O movimento que culminou na queda do poder de Jango foi o marco inicial daditadura no Brasil, período que ainda levanta muitas questões envolvendo a democracia e os direitos humanos. Essa abordagem faz do tema extremamente relevante para a redação do Enem 2014. A Universia Brasil conversou com a professora Andrea Provasi doCursinho da Poli, em São Paulo, para descobrir como essas questões podem cair no exame.

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Em primeiro lugar, é importante entender qual é a proposta da redação do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio). Geralmente, o exame aborda temas de relevância nacional, como por exemplo, a questão da Lei Seca no Brasil (proposta da edição de 2013). A partir deste tema, o estudante deverá redigir um texto dissertativo-argumentativo defendendo uma tese a partir do assunto proposto. O aluno também deverá apresentar uma solução para problemas envolvendo este conteúdo que respeite os direitos humanos.

Afinal, como os 50 anos do Golpe Militar de 64 são considerados um problema de relevância nacional? A professora de redação explica que a democracia é recente no Brasil e existem grandes chances de o Enem escolher a consolidação da democracia no País como tema. “O estudante deve ter essa consciência de que a democracia precisa se solidificar, portanto ele deve refletir sobre as soluções possíveis para essa consolidação”, comenta.

A dica para se informar sobre o tema é participar dos debates que, segundo a professora, com certeza vão acontecer nas principais instituições de ensino. Segundo ela, “é importante participar dessas discussões para refletir sobre o tema nas esferas social, política e econômica”. Além disso, é necessário saber qual foi o papel dos estudantes antes, durante e depois do período militar, ou seja, quem apoiou o golpe militar e o que desejavam os estudantes que se manifestavam nas ruas.

A professora não deixa de apontar a Comissão da Verdade como possível abordagem dos 50 anos do golpe. “Muita informação ainda precisa ser divulgada e investigada. Os alunos devem acompanhar o site da Comissão, pois ele precisa de dados para poder escrever sobre o tema”, disse.

Para concluir, a professora deixou claro que o senso comum é desvalorizado no Enem. Portanto, a visão dos estudantes de política como sinônimo de corrupção pode abaixar a sua nota. “Muitas vezes os jovens encaram a política como senso comum, o que é desvalorizado pelas bancas. É interessante refletir sobre essa analogia, se não seria um reflexo dos 21 anos de ditadura, período no qual os estudantes se afastaram da política por causa da censura e a falta de reflexão. É importante que esses jovens trazerem para perto deles um passado de atrocidades e violação dos direitos humanos para que o passado continue no passado”, concluiu.

 Fonte: Universia Brasil

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