segunda-feira, 7 de setembro de 2015

Dilma vai reduzir pela metade as vagas do Pronatec

<p>Presidente havia afirmado que até 2018 abriria 12 milhões de novas vagas.</p>© Fornecido por Notícias ao…
A presidente da República, Dilma Rousseff, criará pouco mais da metade das vagas prometidas em sua campanha à segunda etapa do Pronatec, programa voltado para o ensino técnico e profissional.
Ainda em camapanha, em junho do ano passado, a presidente afirmou que, até 2018, abriria 12 milhões de novas vagas. Os números oficiais mostram que essa promessa não será cumprida, após um cenário de recessão econômica e de corte de gastos no Orçamento.
De 2016 a 2019, o Ministério do Planejamento prevê ofertar 5 milhões de vagas. Segundo o Ministério da Educação, o programa garantirá 1,3 milhão, número que deve se repetir em 2016. Assim, o volume final do período será de 6,3 milhões.
Neste ano, em comparação a 2014, está previsto que o programa sofra uma redução de 57% no número de vagas.
O programa de educação foi uma das principais bandeiras da campanha da presidente para o segundo mandato. "O Pronatec oferecerá, até 2018, 12 milhões de vagas para que nossos jovens, trabalhadores e trabalhadoras, tenham mais oportunidades de conquistar melhores empregos e possam contribuir ainda mais para o aumento da competitividade da economia brasileira", afirmou Dilma, ao tomar posse, em Janeiro.
O ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, afirmou que, diante da "realidade econômica", o governo federal "está fazendo a revisão das metas de seus programas." Janine ressaltou ainda que a pasta da educação "tem trabalhado para viabilizar as metas do PNE (Plano Nacional de Educação)". "Mesmo em um ano de ajuste fiscal, o governo federal vai orfertar um total de 1,3 milhão de novas vagas pelo Pronatec. No ensino superior, o MEC garantiu mais de 900 mil novas oportunidadades no ano que vem, por meio de programas como Sisu, Prouni e Fies."
Num momento em que Dilma Rousseff vem sofrendo críticas, a redução de verbas para a pasta mais pronunciada em campanha pode agravar a situação do governo federal.
MSN

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