Se você checar, uma a uma, as listas obrigatórias de leitura dos grandes vestibulares, vai reparar que, mesmo sendo diferentes, elas têm tudo a ver uma com a outra. Isso porque, com algumas exceções, muitas obras se repetem de ano a ano. Além disso, mesmo as provas que não cobram lista de livros – como o próprio Enem – baseiam-se nos grandes clássicos para elaborar suas provas de literatura.
Imagem: iStock
Então, não é surpresa dizer que alguns livros são essenciais para o bom resultado nas provas de português e literatura. E é por isso que não podem faltar na biblioteca do vestibulando! Segundo o professor Diogo Mendes, do cursinho online Descomplica, podemos resumir essas grandes obras em cinco – seja porque são muito cobradas nas listas, seja por que têm grandes chances de pintar na prova do Enem.
“No Enem, nota-se a presença de algumas obras clássicas, como O cortiço, de Aluísio Azevedo, por exemplo. Mas também há obras mais contemporâneas sendo cobradas, de diferentes gêneros textuais: contos, crônicas, letras de música”, explica o professor. Essa mistura certamente deixa a prova mais dinâmica e menos cansativa, mas requer também uma dose extra de interpretação de texto.
Imagens: divulgação
Já nos vestibulares que cobram lista de livros, como a Fuvest e a Unicamp, as obras são bastante variadas: desde clássicos brasileiros até livros de países como Moçambique. “Nessas listas encontramos clássicos, tanto os brasileiros como portugueses, como a antologia Poemas, de Camões, e Coração, cabeça e estômago, de Camilo Castelo Branco. Também há obras mais modernas, como textos de Clarice Lispector e Guimarães Rosa.” Para Diogo, o destaque mais recente é o livro Poemas negros, de Jorge de Lima, que evidencia a cultura negra.
Veja agora os cinco livros que todo estudante deve ter na biblioteca:
As obras literárias mais importantes para o vestibulando |
1. O cortiço, de Aluísio Azevedo |
2. Dom Casmurro, de Machado de Assis |
3. Vidas secas, de Graciliano Ramos |
4. Laços de família, de Clarice Lispector |
5. A rosa do povo, de Carlos Drummond de Andrade |
Nenhum comentário:
Postar um comentário