Leia o resumo do GUIA para você não perder o que rolou de importante nesta semana.
Copa do Mundo: Turistas devem deixar R$ 6,7 bilhões no país
(Foto: Fabrizio Bensch/Getty Images)
O Ministério do Turismo estima que cerca de 3,7 milhões de turistas se deslocarão pelo Brasil durante o período da Copa do Mundo, acrescentando cerca de R$ 6,7 bilhões à economia do país. A previsão é de que cada um deles gaste, em média, R$ 5.500 no período que passar aqui. Segundo pesquisa encomendada pela Federação Internacional de Futebol (Fifa) à agência Kantar Sport, pelo menos metade da população do planeta deve acompanhar o torneio – serão mais de 3,6 bilhões de espectadores, número 12,5% superior aos 3,2 bilhões que assistiram à Copa de 2010, disputada na África do Sul.
A imprensa estrangeira criticou a repressão da polícia militar aos protestos ocorridos no dia da abertura da Copa (quinta-feira, 12 de junho) e denunciou violações aos direitos humanos. Manifestantes foram detidos e várias pessoas ficaram feridas, incluindo uma jornalista da rede internacional de notícias CNN e outros dois repórteres que cobriam a manifestação. Leia algumas das reações (em português) no Brasil Post e leia este artigo (em inglês) no britânico The Guardian.
Iraque sofre ofensiva jihadista e preocupa comunidade internacional
Nesta quinta-feira (12), o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) se reuniu para discutir a situação do Iraque, que sofreu uma ofensiva-relâmpago de grupos jihadistas. Desde segunda-feira (9), os radicais islâmicos já tomaram o controle de várias áreas do norte e do centro do país, forçando meio milhão de pessoas a abandonar suas casas. Agora, eles avançam para a capital, Bagdá, e preocupam a comunidade internacional.
Na terça-feira (10), o governo iraquiano anunciou que vai fornecer armas e equipamento aos cidadãos que se oferecerem para combater os rebeldes. O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse nesta sexta-feira (13) que não vai enviar forças terrestres para o Iraque e que cabe àquele país resolver seus problemas internos. “Mas pedi à minha equipe de segurança nacional que prepare outras opções que possam ajudar as forças de segurança iraquianas”, acrescentou.
Farc oferecem cessar-fogo para segundo turno das eleições presidenciais da Colômbia
As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) começaram nesta segunda-feira (9) uma trégua unilateral para o segundo turno das eleições presidenciais no país, que ocorre neste domingo (15). O cessar-fogo vai até o dia 30 de junho. No primeiro turno, que aconteceu em 25 de maio, as Farc e o Exército da Libertação Nacional (ELN), promoveram um cessar-fogo conjunto. As Farc têm negociado o fim do conflito armado com o presidente e candidato à reeleição Juan Manuel Santos, mas não anunciaram apoio formal a ele contra o opositor Óscar Zuluaga, do Centro Democrático. As pesquisas de intenção de voto indicam empate técnico, mas existe o temor de que as festividades da Copa do Mundo prejudiquem o comparecimento da população às urnas (as eleições acontecerão um dia depois da estreia da seleção colombiana, depois de 16 anos sem participar da competição). No primeiro turno, mais de 32 milhões de eleitores foram convocados, mas somente 40% votaram.
População carcerária do Brasil passa de 715 mil e é a terceira maior do mundo
Uma pesquisa inédita do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), feita a partir de dados coletados com juízes de 26 estados e do Distrito Federal, chegou a um total de 715.655 presos no país, o que significa 358 pessoas presas para cada 100 mil habitantes. O país subiu do quarto para o terceiro lugar no ranking de população carcerária do mundo, perdendo apenas para Estados Unidos (2,2 milhões de presos) e China (1,7 milhão). O estudo, chamado “Novo Diagnóstico de Pessoas Presas no Brasil”, também revela que existem 373.991 mandados de prisão abertos. Se eles fossem cumpridos, o número de presos poderia chegar a 1.089.646 e o déficit de vagas no sistema penitenciário, a 732.427.
A situação “mostra como nós temos uma racionalidade punitiva muito grande”, disse à Agência Brasil a vice-procuradora-geral da República, Ela Wiecko. Ela disse ainda que há hoje uma cobrança da população pela punição, mas destaca que “a sociedade brasileira e o Estado brasileiro têm que colocar um limite do que pode gastar com esse tipo de resposta [a prisão]”, e repensar a forma de lidar com os conflitos. “As cadeias não podem ser depósito de pessoas”, acrescenta.
GUIA DO ESTUDANTE
Nenhum comentário:
Postar um comentário