Izabel Avelar, presidente da comissão, considerou a abstenção dentro da média. Foto: Hélia Scheppa / JC Imagem
Terminado o vestibular da Universidade de Pernambuco (UPE) – as últimas provas da segunda fase foram aplicadas ontem – a expectativa dos feras agora é pelo listão dos aprovados. Conforme o manual do candidato, o resultado sai até 31 de janeiro de 2014. A comissão organizadora do concurso acredita que dificilmente conseguirá antecipar a lista pois depende das notas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), realizado pelo Ministério da Educação. A previsão é de que essas notas sejam enviadas para a UPE na segunda semana do próximo ano. Esta foi a primeira vez que a universidade usou a avaliação nacional como etapa inicial do seu processo seletivo.
Estão na disputa 32.900 candidatos, uma vez que 19,88% do total de inscritos (41.062) faltaram, o que representou 8.162 ausências. A disputa é por 2.080 vagas distribuídas em 54 cursos em 10 câmpus do Grande Recife e interior do Estado. Na prática significa que um em cada cinco feras desistiu do vestibular da UPE. Ano passado a abstenção foi similar, de 20,68% (8.594 estudantes). “Não consideramos um abstenção alta. Está dentro da média dos últimos anos”, afirmou a presidente da comissão do vestibular e pró-reitora de graduação, Izabel Avelar.
Os cartões de resposta dos vestibulandos já começaram a ser processados na máquina de leitura ótica. Mas a correção deve ser iniciada apenas na próxima semana, uma vez que a pontuação final é definida após o posicionamento das bancas em relação às contestações das questões. Os gabaritos oficiais sairão depois de cinco dias úteis, contados a partir da data em que o requerimento é entregue à comissão. O prazo legal para ingressar com questionamento expira às 16h de hoje. Pelo menos nove questões foram contestadas: quatro de química (2, 6, 9 e 16) e cinco de história (3, 5, 6, 12 e 13).
PONTO DE CORTE
Levará ponto de corte o candidato que acertar menos de 20% do total de acertos do melhor vestibulando do mesmo curso que ele. Segundo o vice-presidente da comissão da UPE, Ernani Martins, medicina, por exemplo, tem três maiores notas: dos concorrentes de cada câmpus: Recife, Garanhuns e Serra Talhada.
Somente quem se livrar do ponto de corte terá a redação avaliada. Pelo menos 50 professores farão a correção dos textos. Cada dissertação é analisada por um professor e um coordenador. Caso haja discrepância de mais de dois pontos nas notas deles, a redação passa por um terceiro avaliador. Se ainda persistir dúvida, o texto pode ser submetido a uma equipe de docentes.
JC ON LINE
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