domingo, 15 de junho de 2014

Como estudar Linguagens, Códigos e suas Tecnologias para o Enem

Veja quais são os temas mais recorrentes e como se preparar

Os temas mais recorrentes
Os assuntos que mais aparecem nas questões do Enem desde 2009
Interpretação de texto
Gêneros textuais
Norma culta e popular
Funções da linguagem
Figuras de linguagem
Literatura
Gramática relacionada à semântica
Se você ler atentamente qualquer uma das provas anteriores do Enem, vai perceber que a maior parte das questões, de todas as matérias, depende de uma boa capacidade de interpretação de texto e leitura. Na prova de Linguagens, essa habilidade é, sem comparação, a mais importante e a mais abordada.
De acordo com a professora Fernanda Carvalho Bomfim, do Cursinho do XI, o estudante deve focar a atenção nas figuras de linguagem, em ambiguidade, intertextualidade, síntese e resumo, além de literatura e gêneros textuais.
Importante: é válido ficar atento aos conceitos de denotação e conotação, que costumam ser cobrados e podem confundir o aluno.
Denotação: quando a palavra apresenta o sentido original, sem levar em consideração o contexto da frase, ou seja, tal como aparece no dicionário.
Conotação: quando a palavra aparece com significado, passível de interpretações que dependem do contexto em que está aparecendo.


O Enem não costuma trazer grandes novidades na prova de Linguagens, mas a dica da professora Fernanda é que o aluno fique atento à importância dada ao estudo de um segundo idioma, devido à chegada de turistas estrangeiros pela Copa do Mundo. “É possível que a velha discussão sobre o descaso com a Língua Portuguesa venha à tona, porque, em geral, muitos brasileiros consideram mais importante estudar uma língua estrangeira do que a materna”, diz.
Sobre as questões de Literatura, Fernanda recomenda que o aluno saiba relacionar os movimentos com seus equivalentes em outras artes. “Essas questões costumam apresentar obras de artistas plásticos do modernismo brasileiro e das vanguardas europeias, como Pablo Picasso, Anita Malfatti, Tarsila do Amaral e Cândido Portinari. É importante pesquisar esses movimentos artísticos”, ressalta.
Além disso, outro assunto que pode ser cobrado é o novo acordo ortográfico. As regras não serão exigidas na prova, uma vez que o prazo de implementação do acordo foi estendido até o dia 31 de dezembro de 2016. No entanto, é provável que o tema caia na prova. “Como no exame de 2010, é possível que haja questões de interpretação referentes ao acordo apenas para verificar se o candidato está atualizado”, pontua Fernanda.
Línguas estrangeiras
O idioma da prova de língua estrangeira é selecionado pelo candidato no ato da inscrição, sendo possível a escolha entre inglês ou espanhol. São apenas 5 questões, dentre as 45 da prova de Linguagens, e todas possuem um texto nessa língua, com a pergunta e as respostas em português. A prova, em si, consiste basicamente em questões de interpretação de texto, geralmente menos complexas que a prova de Português.
De acordo com o professor Leonardo Braga Scriptore, do Cursinho do XI, as questões de língua estrangeira costumam cobrar textos mais sérios sobre algum assunto em pauta na política. “Isso facilita o trabalho do estudante, porque assuntos mais sérios podem ser mais objetivos e precisos na hora de ler”, diz.
Neste tópico, o professor indica que uma boa pedida para quem precisa treinar o domínio da língua é ler bastantes notícias de sites, como o Newsweek, o Breaking News English e a página da BBC.
Temas tradicionais, como gramática, tempos verbais, formação de advérbios e outros recursos de linguagem também costumam ser cobrados.
A prova de língua estrangeira do Enem também nunca deixa de cobrar interpretação de texto em charges e letras de música, que costumeiramente vêm acompanhadas de linguagem coloquial e duplo sentido. Em questões com charge ou tirinha, normalmente o exame pede que o aluno explique a piada, o que pode gerar confusão na hora de interpretar o fator que provoca o humor.
Importante: Para este tipo de questão, o professor Leonardo recomenda que o aluno entre em sites de humor e procure entender a linguagem dos memes, que tem grandes chances de aparecer no exame, visto a grande popularidade na internet e redes sociais.
Exemplo (retirado do Enem 2012)
Leonardo aponta também que estudar outras matérias em inglês ou espanhol antes de estudar em português pode ajudar a aperfeiçoar a compreensão do texto. “Por exemplo, se for estudar Revolução Francesa, abra antes o artigo em inglês da Wikipédia sobre o assunto e tente ler para ver o quanto você consegue absorver do texto”, explica.
DICA: Estude com aplicativos
Que tal estudar inglês e espanhol com aplicativos gratuitos para celular? Existem vários apps do gênero para quem quer treinar vocabulário, pronúncia, ou mesmo aprender jogando. Confira os três mais legais para quem vai prestar o Enem:

Babbel: Este aqui é interessante para quem precisa aperfeiçoar o vocabulário. Está disponível em 10 idiomas diferentes e permite a consulta do significado de mais de 3 mil palavras, cada uma com uma imagem e um áudio correspondente.

Duolingo: O Duolingo permite que o usuário faça exercícios e lições diárias, com imagem e áudio, em 6 idiomas diferentes (entre elas, espanhol e inglês). À medida que vai acertando, você pode pular de nível e ganhar pontos.

Rosetta Stone: Este aplicativo foi desenvolvido por uma escola de línguas e possui mini cursos básicos de 14 idiomas - tem até sueco e turco! O app avalia a pronúncia do usuário, pedindo para que ele repita a palavra indicada usando um sistema de reconhecimento de voz.

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