Conceitos de demografia para o Enem

Estudar demografia para o Enem demanda conhecimento sobre temas básicos e avançados.

Temas básicos e avançados sobre demografia podem aparecer na prova do Enem Título: Demografia

Olá, pessoal! Hoje vamos falar de um tema que, por se relacionar a várias áreas de estudos e a inúmeros conceitos, além de referir-se a questões atuais e históricas, costuma cair bastante no Enem: a população.

O candidato deve estar sempre preparado para a presença de questões sobre Demografia no Enem. Mas fica a pergunta: o que estudar? É nessa hora que é necessário escapar de algumas armadilhas, das quais a principal é a seguinte: preocupar-se demais com temas avançados, como as migrações internas e internacionais, teorias demográficas, distribuição populacional, entre outros, e esquecer-se de conceitos básicos de demografia.

Na prova do Enem de 2013, a “armadilha” foi justamente essa. Confira:

Taxa de fecundidade no Brasil entre 1940 e 2010

O processo registrado no gráfico gerou a seguinte consequência demográfica:

a) Decréscimo da população absoluta.   

b) Redução do crescimento vegetativo.   

c) Diminuição da proporção de adultos.   

d) Expansão de políticas de controle da natalidade.   

e) Aumento da renovação da população economicamente ativa.

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A questão acima é muito simples. Ela apresenta um gráfico com o demonstrativo da taxa de fecundidade no Brasil entre os anos de 1940 e 2010, relevando que esse índice vem caindo consideravelmente no período citado. Na hora de responder a essa questão, não teria adiantado nada o candidato ter estudado os ciclos de crescimento da população brasileira, a distribuição, as migrações, as teorias e tudo mais se ele não soubesse o que é a taxa de fecundidade, um importante e básico conceito.

A taxa de fecundidade representa o número médio de filhos por mulher que esteja em idade de ser mãe, entre os 15 e os 49 anos. No entanto, para responder à questão, o estudante também precisaria saber o conceito de crescimento vegetativo, que é a diferença da taxa de natalidade (número proporcional de nascimentos) pela taxa de mortalidade (número proporcional de mortes). Portanto, menos fecundidade representa menos nascimentos e, consequentemente, menor o crescimento vegetativo, raciocínio esse que nos permite assinalar a letra B do exercício. 

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