domingo, 26 de outubro de 2014

Entenda como manter o bom relacionamento familiar às vésperas do ENEM 2014

Estresse e pressão podem ser fatores de brigas entre pais e filhos


Fonte: Shutterstock
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É comum que os níveis de estresse estejam elevados e, com os ânimos aflorados, aconteçam discussões que abalarão ainda mais o psicológico do estudante
época da escolha profissional é um período muito difícil para os jovens e isso acaba se refletindo em suas relações familiares. É comum que os níveis deestresse estejam elevados e, com os ânimos aflorados, aconteçam discussões que abalarão ainda mais o psicológico do estudante, podendo afetar até mesmo seu desempenho nas provas.

Com a proximidade do ENEM, a tendência é que esses comportamentos se agravem, porém, ainda há tempo de resolver possíveis conflitos. É o que diz a psicoterapeuta Myriam Durante, autora do livro“Aprendizagem acelerada – Elimine o estresse e aprenda melhor” , que falou com a Universia Brasilsobre a pressão que os jovens estão passando.

Para a psicoterapeuta, um equívoco muito comum é o tipo de suporte que os pais dão aos filhos. Muitas vezes, eles confundem suporte emocional com superproteção: “O apoio emocional que eu digo não é aquele em que o pai faz as coisas para o filho. Eu recebo muito aqui casos em que o filho já está no colegial e a mãe estuda junto com ele. Eu acho isso terrível, porque em uma hora de prova, ele está sozinho”.

Outro grande ponto de atrito está nas expectativas dos pais, que nem sempre correspondem aos sonhos dos filhos. Se a família não tem uma boa comunicação, o estresse dos jovens acaba sendo extravasado de outras maneiras, como os temidos “brancos” durante o exame. De acordo com Myriam, “Isso é uma maneira do corpo demonstrar que não está preparado para aquilo, não é aquilo que o estudante quer. Ele não encontrou uma maneira de falar, mas o corpo está mostrando. Os pais depositam esperanças durante anos, o estudante se prepara durante anos e está na hora de provar. É muita pressão”.

A melhor solução, nesse caso, é prestar atenção aos sinais que os filhos estão passando e tentar deixá-los tranquilos, propiciando um ambiente calmo para que eles possam se concentrar nos estudos e também garantir uma boa qualidade do sono, fundamental para o relaxamento e a memorização. Para a psicoterapeuta, dependendo do caso, também é recomendável procurar ajuda de terceiros.

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