domingo, 20 de setembro de 2015

Engenharia e Produção: Internacionalização e flexibilidade curricular fazem da USP a primeira colocada entre as universidades públicas

poli-usp
Marcos Santos/USP Imagens
*Texto Renata Costa
A internacionalização é uma tendência dentro das instituições de ensino superior no mundo todo, no Brasil a Escola Politécnica segue esse modelo, sendo uma das primeiras unidades dentro da Universidade de São Paulo a oferecer o duplo diploma para seus alunos. Por meio desse programa, o estudante de graduação faz um intercâmbio em instituição estrangeira e obtém o diploma de lá e da Poli.
O sucesso do programa é tanto, que em 2015, a escola comemorou o milésimo duplo diploma em Engenharia. “E no segundo semestre de 2015 também superamos o nosso recorde de intercâmbios com o exterior. Mais de 500 alunos estão em uma universidade estrangeira”, diz Francisco Cardoso, presidente de graduação da Escola Politécnica. Além dos intercâmbios, o aluno do curso de Engenharia Civil também pode obter dupla formação na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, formando-se engenheiro e arquiteto.
A flexibilização do currículo é outro motivo de orgulho para a Poli e mudanças estão sendo constantemente feitas para atender a esse objetivo. Embora o aluno, ao fazer vestibular’2C tenha de optar por um entre os 17 cursos oferecidos, ele pode, por meio de um processo de transferência interna baseado no mérito acadêmico, mudar de curso. “Mas o diferencial em termos de flexibilização é permitir que o aluno de um curso tenha formação complementar em outro, o que também ajuda a ampliar sua visão da Engenharia”, afirma o professor. Isso é possível graças a uma quantidade significativa de créditos em optativas livres e à possibilidade de cursar, no último ano, um módulo acadêmico de outro curso. Outra opção também é cursar disciplinas dos programas de pós-graduação da Escola.
A flexibilização tem sido implementada gradativamente nas estruturas curriculares dos cursos, que começaram a mudar em 2014 e devem ser consolidadas em 2016. “A ideia é que os alunos sejam cada vez mais comprometidos em sua formação, o que implica em mudanças de comportamento e maturidade, mas também em modificações na infraestrutura da escola, com salas de aula mais adequadas e ênfase em atividades laboratoriais e no uso das tecnologias de informação”, explica. Por falar em laboratórios, atualmente estão disponíveis aos alunos mais de 100 para pesquisa e diversos programas de extensão. Um deles é o Poli Cidadã, que estimula alunos e professores a visitarem comunidades e a tentarem resolver problemas locais na área de Engenharia.
Em pesquisa, além dos programas de pós-graduação e grupos de pesquisa, a Poli possui mais de 300 convênios e contratos com empresas públicas e privadas e agências governamentais para desenvolvimento de projetos de pesquisa e desenvolvimento. Atualmente há mais de 80 projetos de pesquisa inscritos na plataforma do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
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