sexta-feira, 1 de julho de 2016

FAU-USP adere ao Sisu e suspende prova de habilidade específica para 2017

Decisão foi tomada nesta quinta (30) pela Congregação da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo


A Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU) da Universidade de São Paulo (USP) decidiu, em votação realizada nesta quinta-feira (30) pela Congregação da faculdade, aderir ao Sistema de Seleção Unificada (Sisu) e suspender, em caráter temporário para o processo seletivo 2017, a prova de habilidades específicas exigida para ingresso nos cursos.
No Sisu, serão oferecidas 30% das 190 vagas disponíveis nos cursos de Arquitetura e Urbanismo e Design. Todas são exclusivas para candidatos egressos de escola pública, das quais 15% reservadas para estudantes pretos, pardos e indígenas. As informações são do Comando de Greve da FAU, grupo de estudantes da unidade que lideram as atividades da greve geral que afeta toda a universidade desde 12 de maio. Contatada, a direção da faculdade ainda não comentou a decisão tomada pela Congregação.
Interior da FAU-USP (Foto: Marcos Santos/USP Imagens)

Nas últimas semanas, também aderiram ao Sisu a Escola Politécnica (Poli), que concentra cursos de Engenharia, a Faculdade de Economia e Administração (FEA) e a Escola de Comunicações e Artes (ECA), com 10%, 30% e 30% de vagas, respectivamente. Até o momento, a Poli é a única unidade da USP que não oferecerá nenhuma vaga por cotas.
Em relação à última edição do Sisu, até o momento, a USP oferecerá cerca de 35% mais vagas, somando 2.053. No ano passado, foram ofertadas 1.489 vagas, distribuídas em 140 cursos. Mas, devido às altas notas exigidas para alguns cursos, 11 cursos terminaram sem nenhum aprovado. Ao fim do processo, só 814 vagas (55% do total destinado) foram preenchidas pelo Sisu.
Para o pró-reitor de graduação, professor Antonio Carlos Hernandes, isso se deve ao número limitado de chamadas das quais a USP participou no Sisu (agora, em vez de apenas quatro, haverá um número ilimitado de chamadas até que as vagas sejam todas preenchidas) e a elevada nota mínima exigida para que os estudantes pudessem concorrer às vagas - que chegava a 700, em alguns cursos. Cada unidade da USP define a nota mínima para seus cursos, mas Hernandes garantiu que elas serão mais baixas este ano.
GUIA DO ESTUDANTE

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