sexta-feira, 10 de agosto de 2018

FUVEST 2019 - Saiba como é o estilo da prova, os conteúdos que mais caem, técnicas para a redação e o calendário completo do vestibular

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A prova

Prova da Fuvest costuma ser mais conteudista e exigente do que outros exames tradicionais

Primeira fase

A primeira fase do vestibular da Fuvest é composta por 90 questões de múltipla escolha para cinco horas de prova. As questões são divididas entre as disciplinas básicas do ensino médio – português e literatura, história, geografia, matemática, física, química, biologia, inglês – e algumas interdisciplinares. Será aplicada no dia 25 de novembro.
“Diferentemente do Enem, que apresenta uma matriz mais restrita de competências, habilidades e conteúdos que podem ser cobrados, a da Fuvest é bastante extensa. Grosso modo, podemos dizer que a Fuvest se propõe a cobrar praticamente tudo o que é estudado no ensino médio”, explica a professora Ana Paula Dibbern, do cursinho Maximize.
Lista de obras obrigatórias
As obras obrigatórias compõem a prova de literatura tanto na primeira quanto na segunda fase.
  • Iracema ‐ José de Alencar;
  • Memórias póstumas de Brás Cubas ‐ Machado de Assis;
  • A Relíquia, de Eça Queirós
  • O cortiço ‐ Aluísio Azevedo;
  • Vidas secas ‐ Graciliano Ramos;
  • Minha vida de menina ‐ Helena Morley;
  • Claro enigma ‐ Carlos Drummond de Andrade;
  • Sagarana ‐ João Guimarães Rosa;
  • Mayombe ‐ Pepetela.

Segunda fase

Com as mudanças anunciadas neste ano, a segunda fase será composta por dois dias de prova, nos dias 6 e 7 de janeiro de 2019. O primeiro dia terá 10 questões de português e uma redação; o segundo terá 12 questões de igual valor, sobre duas a quatro disciplinas, dependendo da carreira escolhida. Se forem duas disciplinas, haverá seis questões para cada uma delas. Se forem três disciplinas, haverá quatro questões para cada uma. Se forem quatro disciplinas, haverá três questões para cada uma. Lembrando que todas as questões, nos dois dias, serão dissertativas.
Esse tipo de questão costuma gerar ansiedade por causa da relativa liberdade que se dá: qual deve ser o tamanho da resposta? E se eu escrever menos do que eles esperam? E se eu escrever mais do que pediram e acabar cometendo algum deslize? Para o professor de geografia do Anglo, Vagner Augusto da Silva, três passos são necessários para uma boa resposta: o primeiro é identificar o tema da pergunta. Assim, você não corre o risco de falar de coisas que não têm nada a ver e fugir do objetivo da pergunta.
Em seguida, identifique o comando da questão, que pode ser ‘cite’, ‘explique’, ‘analise’ etc. “Cada um deles implica um grau, uma especificidade da informação que se deve fornecer”, completa. Só então é que o aluno deve organizar sua resposta, procurando ser o mais direto possível. Isso pode ser feito colocando-se as coisas mais importantes no começo da resposta e as menos relevantes no final, caso dê tempo.
“Nada de colocar informações adicionais só para mostrar que sabe do assunto. Uma resposta enxuta basta”, explica. Segundo ele, os corretores têm um gabarito contendo os tópicos básicos esperados na resposta e, assim que os identificam, valida a questão. Ou seja, colocar dados a mais não vai dar mais pontos ao candidato.
Maiores informações neste link: 
GUIA DO ESTUDANTE

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